segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

OCDE diz que escolas italianas não são eficientes

Roma - A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) afirmou em relatório divulgado nesta segunda-feira (09) que a Itália deve "melhorar a eficiência" de seu sistema educacional.

Segundo a entidade, "há uma baixa relação entre a qualidade e o custo e é preciso fazer mais para melhorar as oportunidades para os menos qualificados". O documento ainda criticou a pouca quantidade de recursos destinados para o setor no país.

Além da educação, o relatório "Going for Growth" destacou que as reformas feitas pelo governo italiano têm que priorizar "o crescimento da produtividade e a criação de postos de trabalho pensando no médio prazo". A OCDE destaca que a maior parte das mudanças tem como foco o curto prazo e que, se não foram analisadas medidas pensando no futuro, "há o risco do desenvolvimento de um ciclo vicioso, no qual a demanda fraca mina a base do crescimento".

Brasil

O "Going for Gowth" também analisou o Brasil e recomendou "investimentos planejados na infraestrutura" e que o governo "melhore a execução de projetos sem atrasos desnecessários". A OCDE ainda afirmou que o país precisa modernizar o setor de portos e fazer melhorias na capacidade de distribuir energia.

Na educação, a entidade destacou que os professores no país precisam receber salários melhores e receber mais incentivos e treinamentos. O relatório destaca que é preciso ampliar os horários da escola em tempo integral em várias áreas brasileiras.

Além dos dois pontos, a OCDE fez uma recomendação especial ao governo brasileiro: reduzir os impostos para quem quer empreender e melhorar a eficiência do mercado financeiro. No primeiro, a instituição ressalta que o país não fez nada em 2014 para a redução das taxas para as empresas. No segundo, o órgão pediu "uma gradual redução do apoio financeiro aos bancos nacionais". (ANSA)

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