Por Paola Arosio e Danilo Masoni
MILÃO (Reuters) - A China National Chemical Corp (ChemChina) vai comprar a Pirelli quinta maior fabricante de pneus do mundo, em um acordo de 7,1 bilhões de euros (7,7 bilhões de dólares) que colocará um dos símbolos da indústria manufatureira italiana nas mãos de chineses.
O acordo acertado com os acionistas da Pirelli no domingo é o último de uma série de aquisições na Itália por compradores chineses, que contam com a vantagem do euro fraco no momento em que emergem sinais de que a Europa está saindo de uma estagnação econômica.
Ele dará à estatal ChemChina, liderada pelo presidente do Conselho de Admistração dado a aquisições Ren Jianxin, acesso à tecnologia para fabricar pneus premium, que podem ser vendidos a margens mais altas, e conferirá à firma italiana um impulso no imenso mercado chinês.
Primeiro, a unidade de fabricação de pneus da ChemChina, a China National Tire & Rubber, comprará os 26,2 por cento que a holding italiana Camfin detém na Pirelli, e depois lançará uma oferta de aquisição obrigatória pelo restante dos papéis.
A oferta será lançada a 15 euros por ação, avaliando o grupo em 7,1 bilhões de euros, excluindo dívida líquida de quase 1 bilhão de euros ao fim de 2014. A unidade da ChemChina também pretende tirar a Pirelli da bolsa.
(Reportagem adicional de Denny Thomas e Chen Aizu)
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Um comentário:
Porque os italianos não vendem também a mama. Porque a Itália não se vende totalmente para: os chineses; alemães; franceses; americanos; japoneses, enfim, já que são um povo que não produzem nada de tecnologia, ciência e indústria avançada, mas, apenas: roubo, corrupção, falta de edução e escândalos, tem mais é que servir de escravos a outros países mesmo.
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