O presidente da Câmara dos Deputados italiana, Fausto Bertinotti, afirmou que para lidar com os problemas que surgem na nova e expandida Europa, as instituições terão que construir um novo modelo social europeu, no qual povos e cidadãos possam refletir e reencontrar o caminho comum do diálogo, da discussão e da inclusão social. A declaração foi feita durante a cerimônia de abertura da sessão internacional de simulação do Parlamento Europeu, em que jovens de toda a Europa simulam uma sessão do organismo.
"Para este resultado devem certamente contribuir a política e as instituições, mas também uma maior participação da sociedade civil e da extraordinária energia dos movimentos e da realidade das associações: este é o único caminho para dar nova substância às referências ideais sobre as quais o projeto europeu funda-se e foi construído", prosseguiu Bertinotti. O presidente da Câmara italiana se mostrou convicto de que os jovens devem desempenhar um papel decisivo por sua capacidade de renovação, e de igual importância é o papel da escola, "lugar de troca e crescimento intergerações, na qual o valor das idéias e da cultura está em declínio junto ao valor da formação política e civil".
Para o político italiano, a Europa está enfrentando uma mudança particularmente complexa, em um contexto geral marcado por novas e dramáticas divisões entre os povos e nações do mundo. Ele acrescenta que os cidadãos europeus ainda seguem o percurso do desenvolvimento europeu com um sentimento de incerteza que também atinge a capacidade das instituições comunitárias de assumir decisões visando assegurar o crescimento civil e a estabilidade do continente. Dirigindo-se aos jovens presentes, provenientes de toda a Europa, Bertinotti declarou: "Que os trabalhos de vocês tragam uma contribuição de valor particular não somente no plano do conhecimento dos mecanismos de funcionamento das instituições européias, mas também para a construção de uma idéia de Europa renovada, que saiba conjugar as diversidades das culturas sob o signo da civilidade e do reconhecimento recíproco entre os povos".
Fonte: Ansa
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