sábado, 31 de janeiro de 2009

Ale' Larena



Há uma semana atrás, nosso Cavaliere Alexandre Larena nos deixou. Fica a eterna saudade do nosso companheiro Larena. Que cada um de nós possa fazer se assim o desejar, sua prece, oração ou qualquer forma de outro pensamento bom em memória dele.

"Que as verdadeiras amizades continuem eternas e tenham sempre um lugar especial em nossos corações. Que as lágrimas sejam poucas, e logo superadas. Que as alegrias estejam sempre presentes e sejam festejadas por todos. Que o carinho esteja presente em um simples olá, ou em qualquer outra frase, ou digitada rapidamente. Que os corações estejam sempre abertos para novas amizades, novos amores, novas conquistas.Que Deus, esteja sempre com sua mão estendida, apontando o caminho correto. Que as coisas pequenas como a inveja ou o desamor, sejam retiradas de nossa vida. Que a verdade sempre esteja acima de tudo. Que o perdão e a compreensão superem as amarguras e as desavenças. Que este nosso pequeno mundo real ou virtual seja cada vez mais humano. "

Ale' Larena !


Música Torna Surriento, em dialeto napolitano, homenagem ao nosso Larena

Battisti se diz tenso por seguir preso apesar de refúgio

Em carta escrita de próprio punho e divulgada nesta sexta-feira, o ex-militante de esquerda italiano Cesare Battisiti afirmou que está ansioso, tenso e nervoso por seguir preso apesar do refúgio político concedido pelo governo brasileiro. A carta do italiano foi entregue a alguns veículos de comunicação do Brasil e da Itália pelo advogado de Battisti, Fábio Antinoro, em Brasília, de acordo com a Agência Brasil.

"Desde que soube da concessão do refúgio político no Brasil e sigo preso, a ansiedade, a tensão e o nervosismo me acompanham", disse Battisti na carta, que foi reproduzida pela Agência Brasil na Internet.

Battisti voltou a negar na carta que tenha cometido os crimes.
"Reafirmo minha condição de perseguido político. Não sou responsável por nenhuma das mortes de que me acusam e sei que a dor que elas causaram é imensa ainda hoje", afirmou Battisti.
Com informações da Reuters

Tráfico de órgãos

O ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, afirmou nesta sexta-feira que "existem evidências" de tráfico de órgãos de imigrantes menores de idade, que "estão ou foram localizados na Itália". Em discurso durante a assembleia anual do Fundo para a Infância das Nações Unidas (Unicef), em Roma, o ministro explicou que para enfrentar o problema será aplicada "a execução do acordo internacional que dá à Itália acesso ao banco nacional de dados de DNA, conectados a países europeus e não-europeus". Segundo o ministro, com este instrumento será possível comprovar melhor a existência da prática. Maroni também comentou o problema enfrentado pelo governo italiano na ilha siciliana de Lampedusa, considerada a 'porta de entrada' da Europa para imigrantes ilegais africanos e onde o Centro de Primeira Acolhida está superlotado. "Ninguém será repatriado", disse Maroni, explicando que para conter o excessivo número de imigrantes na ilha, foram realizadas transferências para outras comunidades de recepção. "Existe uma colaboração muito eficaz com todas as regiões da Itália para designar famílias que possam cuidar desses menores melhor", afirmou o ministro. Por outro lado, a ex-presidente da Comissão Parlamentar para a Infância Maria Burani Procaccini revelou que "cerca de 60 mil vítimas do tráfico de órgãos no mundo são originárias do Brasil, Sri Lanka, Congo e Tailândia". "É um negócio de 1,2 bilhão de euros, um escândalo que justifica a intervenção de Maroni e do governo [do premier Silvio] Berlusconi", disse Maria Burani, que classificou o fato como "uma vergonha que ofende a humanidade".
Da Ansa

Lula admite que imigrantes ilegais no país poderão ter anistia do governo

Belém, O Globo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu nesta sexta que o Brasil poderá anistiar imigrantes ilegais. Desde novembro do ano passado, o governo federal estuda um projeto elaborado para anistiar cerca de 50 mil estrangeiros que vivem ilegalmente no país.

- O Brasil pode dar o direito de as pessoas continuarem no Brasil. Esse é um país que tem lição a dar ao mundo sobre o tratamento de imigrantes. Diferentemente de alguns países europeus e outros países ricos, que acham que o problema do empobrecimento são os coitados dos imigrantes - disse o presidente Lula, logo depois de um encontro com representantes do Conselho Internacional do Fórum Social Mundial.


Presidente quer evitar migração desenvolvendo regiões pobres
Lula lembrou que, desde 1850, o Brasil recebe, "com respeito", imigrantes estrangeiros, diferentemente do que ocorreu em outros "países ricos europeus".

- Esse país aqui, desde 1850, e não vou nem falar dos portugueses que chegaram em 1500, recebe imigrante. Primeiro foram os alemães, depois os italianos, depois japoneses, espanhóis, chineses e coreanos. Todos que chegaram aqui foram tratados com respeito, diferentemente de alguns países ricos europeus - afirmou Lula, numa semana em que, mais uma vez, brasileiros foram deportados da Espanha, barrados no aeroporto de Barajas.

No último domingo, oito brasileiros foram impedidos de entrar na Espanha. Eles disseram que ficaram isolados por 12 horas, sem bagagens, numa sala pequena e sem ventilação do aeroporto de Madri. Para Lula, a saída está em estimular o desenvolvimento das regiões carentes para evitar que os pobres migrem, se transformando em "nômades".

Publicidade italiana causa polêmica


Rio de Janeiro, O Globo - Uma campanha publicitária da coleção primavera/verão de uma rede italiana de roupa feminina está provocando a indignação das mulheres. Fotografada em Ipanema, a campanha, veiculada em outdoors na cidade de Nápoles, mostra duas modelos sendo revistadas por dois policiais de forma abusiva e com uma clara conotação sexual. Além do abuso contra as mulheres, chama a atenção dos brasileiros a forma com que a polícia fluminense é vista no exterior, já que os modelos masculinos da campanha usam fardas da Polícia Militar. Em nota, o Secretário Especial de Turismo e presidente da Riotur, Antonio Pedro Figueira de Mello, repudia veementemente a propaganda. O secretário vai enviar à embaixada Italiana no Brasil um pedido de retirada imediata da propaganda das ruas. "Esse tipo de publicidade desrespeita não só a coorporação da Polícia Militar como compromete a imagem do Rio de Janeiro e a dos próprios cariocas. É lamentável que fatos desrespeitosos e preconceituosos como esses ainda ocorram em pleno século XXI", revolta-se o secretário.

O governo do estado desconhece a realização de tal campanha, que não teria sido autorizada. Segundo a assessoria da Polícia Militar, a farda usada pelos modelos não é a oficial. "Apesar da semelhança com a farda da Corporação, observamos que o brasão não é o do Estado do Rio de Janeiro", disse por e-mail o tenente-coronel Rogério Leitão, relações públicas da PM. O oficial, no entanto, garante que a foto enviada pelo site do GLOBO será analisada por setores especializados.

A campanha foi feita pela Relish, uma rede de roupas femininas de linha jovem, com lojas em Nápoles, Bolonha e Milão, e já virou polêmica na Itália. A imagem do policial passando as mãos por baixo da roupa de uma das modelos circulou na internet e já há uma comunidade no site de relacionamento Facebook com 145 membros pedindo a remoção dos outdoors e convocando para um boicote às lojas. O site do jornal napolitano "La Reppublica" também estampa o assunto.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Editora Unesp lança trilogia sobre a imigração em São Paulo


Livros lançados pela Editora Unesp apresentam dados demográficos e socioeconômicos da população estrangeira presente no Estado de São Paulo entre 1850 e 1950.

Um amplo mapeamento do cenário populacional no Estado de São Paulo a partir da proibição do tráfico negreiro e do início do processo que culminou no fim da escravidão, em 1850, é a proposta da primeira edição da trilogia que a Editora da Universidade Estadual Paulista (Editora Unesp) acaba de lançar com apoio da FAPESP. Trata-se do livro Atlas da imigração internacional em São Paulo 1850-1950, que traz dados sobre a imigração estrangeira e a distribuição espacial dos imigrantes, de modo a demonstrar que essas mudanças acabaram definindo um panorama muito expressivo não apenas do ponto de vista demográfico.

“O atlas é uma publicação inédita que traz um panorama das mudanças demográficas ocasionadas pelos movimentos migratórios em São Paulo, numa mistura de transformações que também foram sociais, culturais, econômicas e políticas”, disse a pesquisadora do Núcleo de Estudos da População (Nepo) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e uma das autoras das obras, Maria Silvia Bassanezi, à Agência FAPESP.Segundo ela, a publicação é resultado do projeto “Migração, humanismo latino e territorialidade na sociedade paulista”, financiado pela Fundação Cassamarca, da Itália, no âmbito do Projeto Brasil Latino, desenvolvido junto ao Nepo/Unicamp.Os dois outros volumes que integram a trilogia são o Repertório de legislação brasileira e paulista referente à imigração, que reúne as leis para São Paulo referentes à imigração elaboradas nos níveis estadual e federal, e o Roteiro de fontes sobre a imigração em São Paulo 1850-1950, que analisa a documentação relativa às várias etapas do processo migratório no Estado.“Juntos, os três livros serão ferramentas de trabalho para pesquisadores da história, antropologia, sociologia, geografia e demografia”, explica. “São disponibilizadas imagens de trechos de documentos de época e muitas fotos que dialogam com os dados estatísticos”, conta Maria Silvia, que também é professora do Programa de Pós-Graduação em Demografia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp.Além de Maria Silvia, assinam as publicações Carlos de Almeida Bacellar, docente do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do Arquivo do Estado de São Paulo (AESP), Ana Silvia Volpi Scott, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), e Oswaldo Serra Truzzi, professor dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Sociais e Engenharia de Produção da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

As fontes de informação que serviram de base na elaboração das obras foram basicamente o Arquivo Público do Estado de São Paulo, Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), Memorial do Imigrante de São Paulo, Biblioteca do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Arquivo Edgard Leuenroth, vinculado ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Unicamp, além de censos regionais e nacionais em que foram colhidas informações de caráter quantitativo da população paulista.“As três obras trazem uma sistematização da documentação existente sobre imigração nessas cinco instituições, contribuindo para a ampliação do conhecimento na área na medida em que os pesquisadores terão acesso a informações extraídas de documentos raros pertencentes a esses arquivos históricos, durante mais de quatro anos de trabalho”, explica.

Cinco milhões de estrangeiros
De acordo com o atlas, que também traz dados relativos à população escrava no período imperial, entre as últimas décadas do século 19 e o início dos anos 1970 o Brasil recebeu cerca de 5 milhões de estrangeiros, dos quais 2,8 milhões entraram no estado de São Paulo, sendo desses cerca de um milhão de italianos (36%), seguidos pelos portugueses (20%), espanhóis (16%) e japoneses (8%).A vinda desses imigrantes ao país esteve inserida no contexto das grandes migrações humanas que foram determinadas por um conjunto de transformações de caráter sociodemográfico na Europa, além das mudanças provocadas pela expansão do capitalismo e mudanças políticas ocorridas em diversos países.“Todos esses processos interagindo entre si, em muitos momentos, geraram excedentes populacionais em várias regiões que foram conduzidos às emigrações oceânicas, entre elas as dirigidas ao Brasil facilitadas pelo desenvolvimento das comunicações e pelo barateamento do transporte”, aponta a obra.

No caso particular do Estado de São Paulo, o rápido crescimento da economia cafeeira – que gerou capital para subsidiar a imigração estrangeira e seus desdobramentos, como a expansão da rede ferroviária, industrialização e urbanização –, aliado às importantes reformas institucionais e políticas, entre as quais a Lei de Terras de 1850 e a abolição da escravatura em 1888, criaram condições favoráveis para a imigração em grande escala.“A imigração para São Paulo, no período que vai de meados dos anos 1880 ao final dos anos 1920, foi beneficiada pela política migratória adotada, cujo eixo encontrava-se praticamente subordinado aos interesses da cafeicultura. Pela perspectiva do imigrante, os subsídios e a esperança de ter acesso à terra, veiculados pelas propagandas na Europa, tornaram o destino brasileiro atraente até as três primeiras décadas dos século 20”, explica.
De acordo com a publicação, a evolução da entrada dos imigrantes no Brasil e no Estado de São Paulo, especificamente de 1870 a 1970, pode ser dividida em quatro momentos. O primeiro foi marcado pelo fim da transição do trabalho escravo para o livre, pela rápida expansão da cafeicultura no oeste paulista, pelo início da política de subsídios à imigração e pela entrada maciça de imigrantes, principalmente italianos.Terminou em 1902, quando a Itália passou a dificultar a emigração subsidiada ao Brasil, ao mesmo tempo em que a crise da cafeicultura no país, desencadeada nos anos finais do século 19, ainda se encontrava em pleno vigor.“O segundo momento teve como referências as políticas de valorização do café no Brasil, o aumento expressivo da imigração de portugueses e espanhóis e o início da imigração japonesa. Sua interrupção ocorreu devido à Primeira Guerra Mundial e, em menor escala, à expansão da gripe espanhola de 1918”, aponta o atlas.O terceiro foi marcado pela recuperação da lavoura cafeeira, pelo desenvolvimento de outros setores da economia nacional no pós-Primeira Guerra e pelo aumento de imigrantes do leste europeu, portugueses e japoneses, e o quarto momento, por sua vez, começou no pós-Segunda Guerra Mundial, com o afrouxamento das restrições à imigração, apesar de ter apresentado um volume de entradas bem inferior aos três momentos que o precederam.“O terceiro e quarto momentos caracterizam-se, em São Paulo, pela expansão da indústria, que implicou alterações no mercado e na organização das relações de trabalho, em movimentos populacionais mais centrados nas migrações internas que internacionais, além da urbanização mais intensa”, relata a publicação. (Agência FAPESP)

Serviço:
Atlas da imigração internacional em São Paulo 1850-1950
Número de páginas: 144
Formato: 29,5 x 35,7 cm
Preço: R$ 140

Roteiro de fontes sobre a imigração em São Paulo 1850-1950
Número de páginas: 320
Formato: 17,3 x 24 cm
Preço: R$ 50

Repertório de legislação brasileira e paulista referente à imigração
Número de páginas: 136
Formato: 17,3 x 24cm
Preço: R$ 40

Mais informações: www.editoraunesp.com.br
Informações da Revista Oriundi/Colaboração Lea Beraldo

Berlusconi diz que 'tentará de tudo' pela extradição de Battisti

Roma, 30 Jan 2009 (AFP) - O chefe do Governo italiano, Silvio Berlusconi, assegurou nesta sexta-feira que utilizará de "todas as vias legais" para que o Brasil conceda a extradição do ex-ativista de extrema-esquerda Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália. "A Itália não deixará de tentar todas as vias legais para obter a extradição de Battisti", afirmou, em comunicado oficial, Berlusconi, que tem esperanças no recurso apresentado pelo governo italiano à Suprema Corte brasileira. O caso Battisti "não deve afetar as excelentes e amistosas relações entre a Itália e o Brasil, em todos os setores de interesse recíproco", afirma ainda a nota."É necessário que o assunto continue se desenvolvendo em seu âmbito natural, o judicial, no qual a Itália não deixará de tentar todas as vias legais para obter a extradição de Battisti para nosso país"."O governo cumpriu com todos os trâmites possíveis e necessários, inclusive a apresentação de um recurso ante a Suprema Corte brasileira, em cuja resposta confiamos". "Se o caso Battisti está fechado para o governo brasileiro, esperamos que, para a magistratura, continue aberto", comentou, por sua parte, o vice-ministro das Relações Exteriores, Alfredo Mantica, em entrevista ao canal de notícias Sky TG24.

Em 13 de janeiro passado, o Brasil concedeu asilo político a Battisti, ex-chefe do grupo "Proletários Armados pelo Comunismo" e condenado em 1993 pela justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos anos 1970.Isso fez a Itália decidir esta semana chamar para consultas seu embaixador no Brasil."Battisti é um terroristas que não merece em absoluto o estatuto de refugiado político", enfatizou o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini. Em telefonema ao colega brasileiro Celso Amorim, Frattini exigiu novamente a extradição de Battisti.O caso está, agora, em mãos do Supremo Tribunal Federal, cujo presidente retornará do recesso no dia 2 de fevereiro. A decisão de conceder asilo provocou indignação na Itália, tanto por parte das autoridades políticas como das famílias das vítimas.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que seu governo não está disposto a submeter a decisão a uma revisão.Lula enviou na sexta-feira uma carta pessoal a seu colega italiano Giorgio Napolitano - que lhe expressou sua grande surpresa pela decisão - explicando as razões para conceder refúgio a Battisti e garantindo a independência e a neutralidade da decisão adotada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro. Esta semana, Battisti reafirmou sua inocência e se disse pronto a reencontrar parentes e amigos das vítimas, segundo informou o senador Eduardo Suplicy, que conversou com ele na prisão, em entrevista ao jornal italiano La Stampa."Ele me disse que estava pronto para explicar às pessoas ligadas às vítimas, olhando-as nos olhos, que ele não participou destes assassinatos e que também não planejou os assassinatos", declarou o senador ao jornal italiano.Entrevistadas nesta quinta-feira pela AFP, pessoas próximas às vítimas pediram a Battisti que aponte os autores dos homicídios. "Se ele quiser nos ver, estamos aqui. Que venha à Itália. A recusa do Brasil de extraditar Battisti é uma vergonha", reagiu Adriano Sabbadin, filho de um açougueiro morto em 16 de fevereiro de 1979 em Mestre (nordeste).
France Presse

Polícia diz que Inter de Milão se envolveu com manipulação de resultados

Roma, 30 jan (EFE).- Um relatório da Polícia italiana sugeriu que a Inter de Milão esteve envolvida em um esquema de manipulação de resultados relacionado ao mundo das apostas.As autoridades disseram que a atual tricampeã italiana entregou algumas partidas do último campeonato nacional, embora não tenham acusado diretamente o então técnico Roberto Mancini, nem os jogadores, segundo o diário "Il Giornale".

Usuários do Facebook enaltecem máfia italiana no site

Autoridades italianas investigam discussões em comunidades on-line. Por outro lado, campanha solicita remoção desse tipo de conteúdo.

Seu colega da faculdade está no Facebook. Assim como seus primos e amigos. Mas sabe quem mais encontrou no Facebook uma ótima forma de manter contato? Algumas pessoas da Sicília que sabem muito sobre networking. Há algumas semanas, autoridades italianas começaram a investigar discussões em grupos do Facebook dedicados a mafiosos condenados, preocupados com a possibilidade de alguns desses membros serem mais do que simples fãs. Ao mesmo tempo, uma campanha que solicita ao Facebook a remoção de paginas a favor da máfia tem ganhado força, enquanto milhares de membros do site de relacionamentos se juntam a grupos antimáfia.

Diversos grupos solicitam remoção de conteúdo a favor da máfia. (Foto: Reprodução )

O debate saltou da sociedade civil para a sociedade on-line após recentes notícias revelarem que mais de 2 mil pessoas se juntaram a grupos de interesse no Facebook saudando Salvatore Riina, o famoso chefão dos chefões, conhecido como "Toto", preso em 1993 depois de mais de duas décadas foragido. Também há homenagens a seu sucessor, Bernardo Provenzano, preso em 2006 após quatro décadas escondido. Ambos estão condenados à prisão perpétua.

o nazismo", disse Rita Borsellino, cujo irmão, o magistrado Paolo Borsellino, passou a vida investigando a Cosa Nostra antes de ser morto, em 1992, por um carro-bomba. Riina foi condenado mais tarde por tê-lo encomendado. Borsellino acredita que o Facebook foi "prejudicado" por páginas que glorificam a máfia. "Essas são pessoas acusadas de crimes graves e estão na prisão", acrescentou

Comunidades
Os grupos do Facebook, gerados pelos próprios usuários, motivam a livre troca de comentários sobre um tema específico. Depois de receber a atenção da imprensa, alguns grupos desapareceram, incluindo um denominado "Toto Riina, o Verdadeiro Chefão dos Chefões", cujos membros desejavam um feliz Natal ao mafioso e expressavam sua disponibilidade de trabalhar para ele. Outro grupo solicitava a "beatificação imediata" de Provenzano. O Facebook afirmou ter retirado algum conteúdo relacionado à máfia por violação às condições de uso do site. Sob essas regras, os membros concordam em não usar o Facebook "de nenhuma forma ilegal", nem disponibilizar conteúdo considerado pela empresa como "prejudicial, ameaçador, ilegal, difamatório, transgressor, abusivo, incitante, perturbador, vulgar, obsceno, fraudulento, invasivo em relação à privacidade e aos direitos de divulgação, abominável, ou repulsivo em relação a raça, etnia ou qualquer outro aspecto". Outros grupos são fechados ao público em geral, incluindo "Fãs de Toto Riina, Um Homem Incompreendido", que se autodeclara "contra os falsos moralistas". Nenhum mafioso convicto tem sua própria página no Facebook, apesar de ser tentador imaginar a atualização do status deles: "Toto Riina está tentando comprar um juiz". "Bernardo Provenzano gostaria de não ter que cumprir tantos anos de pena".

Autoridades
Sob ordens de magistrados antimáfia de Palermo, autoridades italianas contataram o Facebook, que confirmou estar trabalhando com os oficiais italianas que abriram a investigação. "Estamos levando isso a sério, sem exagerar em sua proporção", afirmou Maurizio De Lucia, magistrado da promotoria pública antimáfia em Palermo. De Lucia contou que os promotores estão tentando determinar a possibilidade dos membros dos grupos on-line pró-máfia serem, em sua maioria, "garotos querendo se divertir" ou gângsteres buscando novas formas de enviar mensagens codificadas uns aos outros. Até o momento, as autoridades disseram não ter encontrado evidência de nenhuma atividade criminal no site. Autoridades disseram não ter encontrado evidência de nenhuma atividade criminal ligada à máfia no site de relacionamentos Facebook. Na semana passada, um membro da comissão antimáfia do parlamento italiano, o senador Gianpiero D'Alia, solicitou uma investigação governamental e apressou seus colegas a removerem suas páginas no Facebook até que essa rede social on-line elimine os grupos pró-máfia. "Não podemos aceitar na realidade virtual algo que não aceitamos na vida real", disse D'Alia, em entrevista por telefone. A atitude foi largamente simbólica. Sem sombra de dúvida, a dimensão da lei italiana não alcança os servidores do Facebook, localizados em Palo Alto, Califórnia, e o ato de elogiar a máfia é protegido pela leis que defendem a liberdade de discurso em ambos os países. Um porta-voz do Facebook, que se recusou a ser identificado para este artigo sobre a máfia, afirmou que a empresa "poderá ser solicitada a revelar informações de usuários em obediência a exigências legais, como intimações ou ordens judiciais, ou em conformidade às leis aplicáveis". Porém, ele acrescentou que a empresa não revelará nenhuma informação "até acreditarmos completamente que a solicitação de informações pela execução da lei ou de litigantes privados obedece a padrões legais aplicáveis".

Consenso
As autoridades italianas afirmaram que uma de suas maiores preocupações – além de a rede virtual facilitar o crime – é de como a máfia poderia usar sites como o Facebook para criar consenso tácito entre cidadãos que agem de acordo com a lei. "Isso é mais preocupante", disse o coronel Iacopo Mannucci, da polícia de Palermo, que, no mês passado, prendeu quase cem pessoas acusadas de tentar reconstituir o conselho de liderança da máfia pela primeira vez, desde a prisão de Riina, em 1993.

Muitos afirmam que o Facebook, com 150 milhões de membros por todo o mundo, é uma ferramenta saudável para alimentar o debate público. Realmente, outras pessoas usam o Facebook para mobilizar uma resistência contra a máfia. Um grupo italiano chamado "Máfia Fora do Facebook" tem 166 mil membros e organizou um "blackout" de um dia no Facebook, quando os membros não acessaram o site para protestar contra a presença dos grupos a favor da máfia. Outra comunidade, cuja tradução do título é "Sim Para os Seios, Não Para Toto Riina", questiona por que o Facebook recentemente considerou ofensivas e removeu fotos de mães amamentando, mas permitiu páginas enaltecendo os mafiosos. Mais de 23 mil pessoas se juntaram ao grupo "Em Homenagem a Giovanni Falcone, Paolo Borsellino e Sua Escolta Policial", uma homenagem a Borsellino e Falcone, outro conhecido juiz que lutou contra a máfia e foi assassinado em um ataque de bomba, em 1992. Em outra página, um membro citou Falcone: "Homens morrem, mas suas ideias persistem. Seus esforços morais permanecem, e eles continuam a caminhar com as pernas de outros homens". E em suas páginas no Facebook.
Do New York Times

Estilista italiana pede atenção do governo ao mercado da moda

Marella Ferrera



A estilista italiana Marella Ferrera fez um apelo na quarta-feira às autoridades de seu país "para que não abandonem o mercado da moda italiano, sobretudo em meio a este difícil momento de crise no país". Maristela, nascida na ilha da Sicília, está lançando sua nova coleção, inspirada na boneca Barbie, que no próximo mês de março comemora 50 anos desde sua criação. A estilista irá realizar um desfile com suas novas peças no próximo domingo em Roma. Para a ocasião, Marella fez um convite especial ao premier Silvio Berlusconi; às ministras do Meio Ambiente, Stefania Prestigiacomo, e da Igualdade de Oportunidades, Mara Carfagna; ao prefeito de Roma, Gianni Alemanno; ao presidente da região do Lazio, Piero Marrazzo; e ao presidente da província de Roma, Nicola Zingaretti.
Ansa

Venda de carros cai na bota

Lorenzo Sistino - Fiat


O mercado de automóveis na Itália perderá entre 35% e 40% em janeiro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2008, afirma o gerente-geral da Fiat Auto, Lorenzo Sistino. "As expectativas pelos incentivos não criam estímulos no mercado, mas o farão quando estes serão concedidos", comentou. Em relação à marca Fiat, Sistino indicou que "seguirá mais ou menos o mercado. Faremos a nossa parte, mas o que preocupa é quando o mercado está em baixa, apesar de janeiro não ser o primeiro mês de dificuldade".

Distinto é o caso dos carros movidos a álcool, em particular o Gran Punto, apresentado recentemente, já que "somos líderes de ventas na Europa e na Itália. Com o Gran Punto lançado em novembro passado, registramos bons números. O carro é muito econômico e ecológico", conclui Sistino.

Ansa

Cafu é homenageado em museu da Conmebol


O pentacampeão mundial Cafu, atualmente desempregado, recebe uma placa em homenagem aos seus serviços prestados ao futebol mundial das mãos do presidente da Conmebol, Nicolas Leoz, durante a inauguração do Museu do Futebol Sul-Americano, em Assunção, Paraguai.

Globo Esporte com agências de notícias

Itália quer impor limites às escutas telefônicas

O Governo italiano apresentou uma emenda que impõe novos limites ao projeto de lei que limita o uso de escutas telefônicas em investigações. Segundo o texto, que ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento, os grampos só poderão ser feitos durante um período de um mês, com a possibilidade de uma prorrogação de mais 30 dias. Já nos casos relacionados a máfia, crime organizado, terrorismo e escravidão, o período permitido para escutas seria de 40 dias, prorrogáveis a outros 20. A medida foi motivo de críticas pelos magistrados, para quem alguns casos precisam de anos de escutas telefônicas. Entre os novos limites a esta atividade está o fato de que somente suspeitos "com graves indícios de culpabilidade" podem ser investigados. Entretanto, nos casos de máfia ou terrorismo, a "hipótese de delito" já será suficiente. A Associação Nacional de Magistrados (ANM) divulgou uma nota na qual expressa sua preocupação com a nova emenda. "Este novo documento vai debilitar um instrumento de investigação indispensável para deter os culpados de graves delitos. Além disso, vai reforçar as formas de ilegalidade cada vez mais divulgadas no país", disse. Outra novidade da emenda é o fim da pena de seis meses aos jornalistas que divulgarem o conteúdo de escutas. Segundo os dados do Governo, foram gastos 227 milhões de euros para autorizar 128.805 escutas em 2007.

Ansa

Desemprego sobe para 8% na zona do euro

Espanhóis fazem fila em agência de emprego do governo em Madri. (Foto: AFP)

A taxa de desemprego da zona do euro aumentou para 8% em dezembro de 2008, a maior desde novembro de 2006, informou a Eurostat, agência de estatísticas da União Europeia (UE). Em dezembro de 2007, a taxa de desemprego em todos os países da União Europeia era de 7,2%. A zona do euro compreende apenas os países quem utilizam o euro como moeda.

No ano passado, o desemprego teve um crescimento gradual entre os países do bloco por conta da crise de crédito e pela diminuição da demanda em seus principais clientes internacionais.

A maior taxa de desemprego em dezembro foi registrada na Espanha, de 14,4%. Em segundo lugar vem a Letônia, com 10,4%, informou a Eurostat. As menores taxas foram registradas na Holanda (2,7%) e na Áustria (3,9%). Na Alemanha, maior economia da zona do euro, a taxa de desemprego subiu a 7,2% no último mês de 2008, de 7,1% em novembro.

Inflação
A inflação na zona do euro desacelerou para seu menor nível em quase uma década em janeiro, segundo dados preliminares divulgados pela Eurostat. O índice de preços ao consumidor (CPI) subiu 1,1% em janeiro ante janeiro do ano passado, após alta de 1,6% em dezembro na base anual.

Trata-se da menor taxa de inflação desde julho de 1999. Em julho do ano passado, a taxa de inflação em base anual estava em 4%. Dada a queda acelerada da taxa, analistas veem risco cada vez maior de que a zona do euro irá experimentar um período de deflação este ano.

Agência Estado

Após teste na Itália, vôlei pode ter quadras coloridas no futuro


Mascote do Campeonato Mundial de 2010, na Itália

Uma ideia na Itália pode mudar a forma com que o público, árbitros, técnicos e jogadores assistam aos jogos de vôlei. A Liga Italiana inspirou a FIVB (Federação Internacional de Vôlei) a estudar a implantação de quadras coloridas nas partidas da modalidade, para distinguir as zonas de defesa e ataque. Atualmente, a área de jogo é pintada geralmente em uma única cor. A primeira vez que isso aconteceu foi no All-Star Game da Liga masculina italiana de vôlei em novembro do ano passado. Na ocasião, as cores da bandeira nacional da Itália foram utilizadas. A novidade foi estendida para a Série A masculina do país europeu. A diferenciação de cores ajudaria no cumprimento das regras deste esporte, na marcação de faltas pelos árbitros. No vôlei, os atletas de defesa não podem invadir a área de ataque ou pisar na linha de três metros. A proposta foi discutida pela FIVB em reunião nesta semana em Lausanne (SUI), com a Comissão de Televisão e Novas Mídias da entidade maior do vôlei no planeta. Depois de análises de fitas de jogos do Campeonato Italiano, a federação pretende levar a ideia adiante. As televisões envolvidas nas transmissões dos jogos também aprovam a iniciativa. "Pensamos em colocar as zonas de ataque na cor branca, com as áreas de defesa em azul. Para facilitar as transmissões de TV, o piso ao redor da quadra seria verde", falou Peter Diamond, presidente da Comissão de Televisão e Novas Mídias da FIVB.

Lancepress

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Pedal Livre 2009 - A cicloviagem será pelas margens do Rio São Francisco


Jorge e André chegando em Atafona no final do PEDAL LIVRE 2008

O site da Web Rádio Morro Azul já divulga o percurso para o Pedal Livre 2009.Os ciclistas, André Alvim e Jorge, que iniciaram o PEDAL LIVRE EM 2006, percorrendo vários trechos de MG e RJ, no último Pedal Livre 2008, percorreram em 21 dias as margens do Rio Paraíba do Sul com suas inseparáveis bikes, desde a nascente em SP até a foz em Atafona, RJ, e agora se preparam para seguirem rumo ao Rio São Francisco, o "Velho Chico" como carinhosamente chamamos um dos mais importantes rios brasileiros, que é ameaçado constantemente.

"O rio São Francisco, também chamado de Opará, como era conhecido pelos indígenas antes da colonização, ou popularmente de Velho Chico, é um rio brasileiro que nasce na Serra da Canastra no estado de Minas Gerais, a aproximadamente 1200 metros de altitude, atravessa o estado da Bahia, fazendo a divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas. Por fim, desagua no Oceano Atlântico, na região nordeste do Brasil."O parceiro, André Alvim, que é o responsável pela WEB RÁDIO MORRO AZUL, a PRIMEIRA RÁDIO DE MIRACEMA NA INTERNET, já divulga no site os primeiros passos para o PEDAL LIVRE 2009. Esperamos sinceramente que no ano de 2009, a cicloviagem conte com mais patrocinadores, vejam o trabalho e a garra desses dois ciclistas no site.O blog LM estará acompanhando todos os preparativos e estará divulgando aqui todas as novidades. Vamos apoiar essa idéia que é realizada com garra e apoio de amigos, alguns poucos patrocinadores, mas que apresenta a realidade de várias regiões.O projeto tem desde o início um objetivo maior que é conhecer essas áreas de grande importância para a preservação do meio ambiente, principalmente os rios, além de divulgar o uso da bicicleta como meio de transporte sustentável e limpo.

Toda a viagem pode ser acompanhada pelo Diário de Viagem e pelas fotos. Os preparativos já começaram e estarão sendo divulgados no Blog Logradouros de Miracema.

Alemanno e a F.1 em Roma"


Alemanno e a F.1 em Roma: "E' un'ipotesi concreta"

Gazzetta dello Sport

Ciência ainda não sabe por que os humanos sentem vergonha


Os cientistas ainda não encontraram uma justificativa coerente com a teoria da evolução para a razão de sentir vergonha

Dois séculos depois do nascimento do naturalista inglês Charles Darwin, os cientistas ainda não têm uma explicação evolutiva de por que os humanos se envergonham Segundo Frans de Waal, professor de comportamento de primatas da Universidade de Emory, na Georgia (EUA), ficar "corado" é algo que ainda não tem explicação na teoria da evolução.De Waal faz esta análise em artigo publicado no último número da revista científica britânica "New Scientist" em virtude do aniversário, no próximo 12 de fevereiro, dos 200 anos do nascimento de Darwin, autor de "Origem das Espécies".

"Somos os únicos primatas que (nos envergonhamos) em resposta a situações embaraçosas ou quando nos surpreendem dizendo uma mentira, e ainda não se sabe por que precisamos de um sinal tão óbvio para comunicar estes sentimentos", assinala De Waal.A revista diz ter consultado especialistas em evolução para identificar as maiores brechas que ainda restam na teoria de Darwin (1809-1882).Mais de um investigador argumentou que ainda não há, inclusive, uma explicação do ponto de vista da evolução sobre a origem da vida, acrescenta a "New Scientist".O professor de biologia Kenneth Miller, da Universidade de Brown (EUA), assinalou à publicação: "Sabemos muito sobre do efeito químico do princípio (da criação) da Terra, mas não o suficiente para resolver este problema".Por sua vez, o biólogo Chris Wills, da Universidade da Califórnia, indicou: "A brecha entre uma coleção de moléculas e as células mais primitivas ainda é enorme".
EFE/UOL Ciência

Battisti reafirma sua inocência e quer falar com os parentes das vítimas

Roma, 29 Jan 2009 (AFP) - O ex-ativista de extrema-esquerda Cesare Battisti reafirmou sua inocência dos quatro assassinatos pelos quais foi condenado na Itália e se disse pronto a reencontrar parentes e amigos das vítimas, informou o senador Eduardo Suplicy, que conversou com ele na prisão, em entrevista ao jornal italiano La Stampa. Entrevistadas nesta quinta-feira pela AFP, pessoas próximas às vítimas pediram a Battisti que aponte os autores dos homicídios e lembraram que ele foi condenado com base nos testemunhos dos "arrependidos"."Ele me disse que estava pronto para explicar às pessoas ligadas às vítimas, olhando-as nos olhos, que ele não participou destes assassinatos e que também não planejou os assassinatos", declarou o senador ao jornal italiano.

"Se ele quiser nos ver, estamos aqui. Que venha à Itália. A recusa do Brasil de extraditar Battisti é uma vergonha", reagiu Adriano Sabbadin, filho de um açougueiro morto em 16 de fevereiro de 1979 em Mestre (nordeste) porque ele havia matado um ladrão que entrara em seu estabelecimento dois meses antes.

"Battisti foi denunciado por dois 'arrependidos', antigos companheiros seus no grupo terrorista do qual era chefe. "Se ele é inocente então que diga quem atirou. Ele sabe, com certeza. Ele teve 30 anos para dizer, e nunca disse nada", declarou à AFP Maurizio Campagna, o irmão de Andrea, um agente da polícia antiterrorista de Milan (norte), morto em 19 de abril de 1979. Em 2003, Battisti declarava assumir este seu período histórico de ativismo sem querer dar detalhes de seu envolvimento nos fatos dos quais é acusado. Em seguida, mudou sua linha de defesa, afirmando-se inocente.

Em 13 de janeiro passado, o Brasil concedeu asilo político a Battisti, ex-chefe do grupo "Proletários Armados pelo Comunismo" e condenado em 1993 pela justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos anos 1970.Isso fez a Itália decidir esta semana chamar para consultas seu embaixador no Brasil.

"Battisti é um terroristas que não merece em absoluto o estatuto de refugiado político", enfatizou o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini.

Em telefonema ao colega brasileiro Celso Amorim, Frattini exigiu novamente a extradição de Battisti.O caso está, agora, em mãos do Supremo Tribunal Federal, cujo presidente retornará do recesso no dia 2 de fevereiro. A decisão de conceder asilo provocou indignação na Itália, tanto por parte das autoridades políticas como das famílias das vítimas.Na semana passada, uma série de atos simbólicos diante das sedes diplomáticas do Brasil na Itália marcou o protesto de vários políticos italianos contra a decisão de Brasília.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que seu governo não está disposto a submeter a decisão a uma revisão.Lula enviou na sexta-feira uma carta pessoal a seu colega italiano Giorgio Napolitano - que lhe expressou sua grande surpresa pela decisão - explicando as razões para conceder refúgio a Battisti e garantindo a independência e a neutralidade da decisão adotada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro.

Nesta quinta, a Comissão Europeia indicou que não tem competência para intervir na disputa entre o Brasil e a Itália."Podemos dizer que a Comissão Europeia não tem competência para intervir na questão bilateral de extradição entre Brasil e Itália", afirmou Michele Cercone, porta-voz para questões de Justiça e Segurança de Bruxelas, ao ser consultado sobre uma possível ação europeia.Por não existir acordo de extradição entre Brasil e UE em seu conjunto, a questão fica nas mãos das autoridades italianas, enfatizou o porta-voz.

"Não há acordo concluído entre UE e Brasil. Não há competência da UE neste caso", concluiu.

Cervejaria histórica fechará as portas em Londres


A paixão dos britânicos por cerveja não foi suficiente para salvar a fabricante Stag Brewery, em Mortlake, Londres. A empresa deve fechar no próximo ano, com a demissão de cerca de 200 funcionários. A Stag, que pertence à Anheuser-Busch InBev, é a última das grandes cervejarias londrinas à beira do rio Tâmisa. Segundo a empresa, a venda faz parte de um plano de reestruturação necessário por conta das condições adversas do mercado. A Stag tem suas origens na fusão de duas cervejarias menores em 1811. A produção de cerveja no local, no entanto, teve início no século XV (Foto: AP).
Do Globo on line/APress

Mudar decisão sobre Battisti seria 'anomalia', diz Tarso


Tarso Genro

O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou que não vai rever a decisão que concedeu refúgio político ao italiano Cesare Battisti e que não acredita que o Supremo Tribunal Federal (STF) modifique seu despacho e abra uma brecha para a extradição do ex-militante de esquerda, condenado à prisão perpétua na Itália por atos terroristas. “Se o Supremo mudar essa orientação, será uma anomalia institucional muito grande”, afirmou. Depois que o governo de Silvio Berlusconi chamou a Roma seu embaixador no Brasil, Michele Valensise, escancarando a crise diplomática, Tarso manteve sua rotina em Brasília e disse que em nenhum momento teve a intenção de ofender o Estado de Direito italiano. “A minha jurisdição sobre esse processo do Battisti está esgotada e não tenho o que revisar”, disse.

“Agora, o Supremo vai decidir quais os efeitos dessa decisão, mas não é o caso de examinar o mérito, e, sim, a constitucionalidade da norma que outorga ao ministro o direito de conceder refúgio e interrompe o processo de extradição.” Tarso procurou baixar a temperatura da crise, seguindo ordem expressa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para não esticar a polêmica. Disse entender a reação da Itália, destacou a amizade entre os dois países e afirmou confiar na superação do impasse pela via diplomática.

O Estado de S. Paulo

Empresários italianos conhecem novos roteiros turísticos no Brasil


A Associação dos Escritórios de Turismo Estrangeiros na Itália (Adutei, na sigla em italiano) convidou o EBT do Brasil para participar de um workshop dedicado às empresas e organizadores de eventos, congressos e a imprensa para promover o País como destino turístico em Milão. Liane Galina, executiva do Escritório Brasileiro de Turismo na Itália se reuniu com empresários e jornalistas para fornecer informações sobre os produtos turísticos do Brasil. "É muito importante participar deste tipo de ação. O grande interesse das pessoas atendidas foram os destinos e roteiros para grupos e as viagens de incentivo", declarou Liane. Em 2008 houve um aumento de 28,1% na oferta de voos entre Itália e Brasil em relação ao ano anterior, quatro importantes operadoras passaram a comercializar o Brasil e onze ampliaram a oferta de destinos brasileiros.

Pantanal News/Comunità Italiana

UE não tem competência para interceder no caso Battisti entre Brasil e Itália

Bruxelas, 29 jan, AFP - A Comissão Europeia indicou nesta quinta-feira que não tem competência para intervir na disputa entre o Brasil e a Itália em função do caso de asilo político concedido pelas autoridades brasileiras ao ex-ativista italiano Cesare Battisti. "Podemos dizer que a Comissão Europeia não tem competência para intervir na questão bilateral de extradição entre Brasil e Itália", afirmou Michele Cercone, porta-voz para questões de Justiça e Segurança de Bruxelas, ao ser consultado sobre uma possível ação europeia.Por não existir acordo de extradição entre Brasil e UE em seu conjunto, a questão fica nas mãos das autoridades italianas, enfatizou o porta-voz. "Não há acordo concluído entre UE e Brasil. Não há competência da UE neste caso", concluiu.

Em 13 de janeiro, o Brasil concedeu asilo político a Battisti, ex-chefe do grupo "Proletários Armados pelo Comunismo" e condenado em 1993 pela justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos anos 1970. Isso fez a Itália decidir esta semana chamar para consultas seu embaixador no Brasil. "Depois da grave decisão tomada no caso Battisti pelo procurador-geral (do Brasil), o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini, decidiu chamar para consultas em Roma o embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise", informou a chancelaria em comunicado. "Battisti é um terroristas que não merece em absoluto o estatuto de refugiado político", enfatizou Frattini. Em telefonema ao colega brasileiro Celso Amorim, Frattini exigiu novamente a extradição daquele que foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios cometidos no final da década de 70.

O caso está, agora, em mãos do Supremo Tribunal Federal, cujo presidente retornará do recesso no dia 2 de fevereiro. A decisão de conceder asilo provocou indignação na Itália, tanto por parte das autoridades políticas como das famílias das vítimas.Na semana passada, uma série de atos simbólicos diante das sedes diplomáticas do Brasil na Itália marcou o protesto de vários políticos italianos contra a decisão de Brasília.O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deixou claro que seu governo não está disposto a submeter a decisão a uma revisão.Lula enviou na sexta-feira uma carta pessoal a seu colega italiano Giorgio Napolitano - que lhe expressou sua grande surpresa pela decisão - explicando as razões para conceder refúgio a Battisti e garantindo a independência e a neutralidade da decisão adotada pelo ministro da Justiça, Tarso Genro.

Anti-semitismo

"Le camere a gas? Per disinfettare"

Frase do padre lefebvriano de Treviso, Don Floriano Abrahamowicz sobre anti-semitismo.
La Reppublica

Rabinato supremo de Israel rompe relação com Vaticano

O rabinato supremo de Israel rompeu ontem as relações com o Vaticano, em protesto pela decisão papal de retirar a excomunhão de um bispo que negou publicamente que seis milhões de judeus tenham sido assassinados pelos nazistas no Holocausto. A mais alta autoridade religiosa do Estado de Israel enviou uma carta à Santa Sé na qual expressou "dor e pesar" ante a decisão do papa Bento XVI. "Será muito difícil que o rabinato mor de Israel continue seu diálogo com o Vaticano como antes", afirma na carta. Os rabinos chefes das comunidades judaicas ashkenazi e sefardita também assinaram a carta. Além disso, o rabinato também cancelou uma reunião marcada para março com clérigos católicos. O rabinato e o Estado de Israel mantêm laços separados com o Vaticano e a decisão de hoje não afeta as relações políticas do governo israelense com o Vaticano.

Horas antes, o papa Bento XVI disse que sentia uma "total e indiscutível solidariedade" com os judeus. O porta-voz do Vaticano, o reverendo Federico Lombardi, disse que a Santa Sé espera que, à luz das opiniões de Bento XVI, "as dificuldades expressadas pelo rabinato possam ser submetidas a uma reflexão mais avançada e profunda". O diretor geral do escritório do rabino chefe, Oded Weiner, recebeu com agrado os comentários de Bento XVI e disse que as palavras são "um grande passo para a reconciliação". A decisão de Bento XVI de revogar a excomunhão do bispo Richard Williamson, que negou que seis milhões de judeus tenham sido mortos durante a II Guerra Mundial (1939-1945), causou grande indignação na comunidade judaica. Williamson foi excomungado há vinte anos porque foi consagrado bispo indevidamente pelo então arcebispo ultraconservador Marcel Lefebvre. Bento XVI retirou recentemente a excomunhão a Williamson e a outros três bispos que seguiam a doutrina de Lefebvre.
Com informações da Agência Estado

Itália quer que STF dê palavra final sobre Battisti

O governo da Itália deu sinais de que não acredita mais em solução política para a crise com o Brasil por conta do refúgio concedido ao extremista Cesare Battisti, mas indicou que empreenderá todo esforço possível, no âmbito do Judiciário, para reverter a decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro. Em nota oficial, o Ministério das Relações Exteriores italiano confirmou a ordem para que o advogado que representa o governo do país "percorra todas as opções do ordenamento jurídico do Brasil que possam conduzir ao objetivo de obter a extradição de Battisti".

Ontem, o embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, reuniu-se pela primeira vez com o ministro das Relações Exteriores, Franco Frattini, para prestar esclarecimentos sobre as conversações diplomáticas bilaterais. Valensise foi chamado de volta ao país "para consultas" na terça-feira, em um sinal claro da turbulência nas relações entre os dois países. Em Roma, o embaixador se encontrou no Palácio da Farnesina com a cúpula do Ministério das Relações Exteriores para esclarecer as chances de reversão da decisão de Tarso, que recusou o pedido de extradição de Battisti. Ao término da reunião, Frattini não falou à imprensa.Mais cedo, em entrevista a uma emissora de rádio italiana, Frattini reforçou a intenção de lutar pela extradição. "O Brasil é um país amigo da Itália e continuará sendo, mas sua atitude neste caso não é aceitável. Iremos até o fim para defender os interesses do governo italiano."
O Estado de S. Paulo

Itália pede apoio à UE para obter extradição de Battisti

Roma, 29 jan (EFE).- O Governo italiano pede à União Europeia (UE) que apoie seu país no caso do ex-ativista italiano Cesare Battisti, condenado na Itália a prisão perpétua e a quem o Governo brasileiro concedeu o status de refugiado político. Em carta publicada hoje no jornal "Corriere della Sera", o ministro de Políticas Européias da Itália, Andrea Ronchi, pede ao comissário de Justiça da UE, Jacques Barrot, que as autoridades comunitárias se pronunciem sobre um caso que levou a Itália a chamar seu embaixador no Brasil a consultas. "Acho que a Europa não pode permitir que não se escute sua própria voz em apoio às razões de um Estado membro e em defesa de sua própria imagem", declarou Ronchi na carta."A recusa do Governo brasileiro de conceder a extradição ao terrorista Cesare Battisti é uma grave ofensa a nosso país. Acho, além disso, que o que representa é um ato inaceitável de desconfiança para as instituições européias", acrescenta. A Itália segue tentando pressionar para que se reveja a decisão do ministro da Justiça Tarso Genro, que há duas semanas concedeu o asilo político a Battisti - condenado na Itália por quatro assassinatos -, algo sobre o qual o Supremo Tribunal Federal (STF) deve se pronunciar agora. Enquanto isto, Battisti aguarda em uma penitenciária de Brasília para ser liberado, após ser detido em 2007 no Rio de Janeiro após a decisão da França, em 2004, de conceder a extradição para a Itália do ex-ativista de esquerda. "É surpreendente que as autoridades brasileiras considerem Battisti um refugiado político", diz Ronchi. "A UE baseia sua própria força também na adesão a princípios compartilhados na Convenção Europeia para a salvaguarda dos direitos do homem e das liberdades fundamentais. Atacar a Itália, país fundador da UE, significa atacar à Europa", acrescenta.

Prefeito e celebridades do Rio assinam adesão à Hora do Planeta


Cristo Redentor será um dos monumentos que terá as luzes apagadas para a Hora do Planeta (Foto: Alícia Uchôa / G1)

O prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, oficializou na manhã de ontem no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, a participação do Rio na Hora do Planeta. Esta é a primeira vez que uma cidade brasileira integra o evento mundial promovido pela organização não-governamental WWF-Brasil, que propõe a mobilização da sociedade em torno da luta contra o aquecimento global. No Rio, serão apagadas no dia 28 de março por 60 minutos - das 20h30 às 21h30 - as luzes do Cristo Redentor, do Pão de Açúcar, da Praia do Flamengo, da orla de Copacabana e do Jockey Club, na Zona Sul. A Hora do Planeta vai acontecer simultaneamente em todo o mundo.


Expectativa de adesão
A Hora do Planeta deverá ocorrer simultaneamente em mais de mil cidades em todo o mundo, mobilizando mais de um bilhão de pessoas. O presidente da WWF-Brasil, Álvaro de Souza, espera que a adesão no Brasil varie entre 12 e 14 milhões de pessoas.

"O Rio, por ser uma cidade ícone do Brasil, foi a primeira convidada. Mas também estamos estendendo o convite a São Paulo, Porto Alegre, Florianópolis, Belo Horizonte e Salvador e a outras cidades menores", explicou Souza.

Em 2008, a campanha contou com 400 cidades em 35 países. Foram apagadas as luzes do Coliseu, em Roma, da ponte Golden Gate, em São Francisco e da Opera House, em Sydney, entre outros monumentos mundialmente conhecidos.

A população que quiser aderir ao movimento pode se cadastrar no site http://www.horadoplaneta.org.br/.

Extraído do Globo on line

Prêmio Dardos

Com o Prêmio Dardos reconhecem-se os valores que cada blogger emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras.Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os bloggers, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web".


Este Prêmio obedece a algumas regras:

1) Exibir a imagem do selo;
2) Linkar o blog pelo qual se recebeu a indicação;
3) Escolher outros blogs a quem entregar o Prêmio Dardos.
Recebemos o prêmio por indicação do blog " Logradouros de Miracema" administrado por Angel Tostes, a quem agradecemos.

Cumprindo as exigências do prêmio que foi concedido ao nosso blog , indicamos três blogs: Arqueoastronomy, Astronomicado e Cepesle-news criados e administrados por Lucimary Vargas e Leila Ossola.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Battisti: Lula considera caso encerrado no Executivo, dia porta-voz

Brasília e Roma(com informações da Ansa) - O porta-voz do Palácio do Planalto, Marcelo Baumbach, disse nesta quarta-feira que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva "considera encerrado" o assunto envolvendo a polêmica concessão do status de refugiado político ao ex-ativista de esquerda Cesare Battisti. "O presidente Lula considera que este assunto está encerrado no âmbito do Executivo", afirmou Baumbach à ANSA, durante entrevista coletiva concedida em Brasília. O caso, centro de uma crise diplomática entre Brasil e Itália, tramita agora no Superior Tribunal Federal (STF), que emitirá uma decisão definitiva em fevereiro, quando se encerra o recesso do Judiciário. Na última segunda-feira, o procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, encaminhou à corte um parecer em que recomenda o arquivamento do pedido de extradição de Battisti. A atitude fez aumentar ainda mais a insatisfação das autoridades italianas. Na terça-feira, o governo do país convocou para consultas seu embaixador no Brasil, Michele Valensise. A Câmara dos Deputados da Itália aprovou também hoje uma moção única, com o respaldo de todos os partidos da casa, exigindo a revogação do status de refugiado político concedido a Battisti, permitindo assim sua extradição. "Estamos muito satisfeitos por todos os grupos parlamentares terem aprovado a moção", disse o deputado do Partido Democrata (PD), Giovanni Bachelet. O documento reúne os principais pontos e reivindicações presentes nas moções apresentadas anteriormente por diferentes bancadas da Câmara.

Veneza inaugura sistema de pagamento online para banheiros públicos

Visitante pode pagar adiantado por até uma semana de uso.Objetivo é facilitar a estadia dos turistas na cidade.


Novo sistema permite que acesso a banheiros públicos de Veneza (Itália) seja pago online. Visitante pode adquirir passes antecipadamente por até uma semana de uso (Foto: Chris Helgren /Reuters)



Veneza pretende facilitar o acesso de turistas e visitantes à cidade. Na alta temporada, o preço de 10 visitas durante cinco dias é 7 euros (US$ 9,30) (Foto: Chris Helgren/Reuters)
Reuters

Presidente da Fifa confirma Copa de 2014 com 12 cidades

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou nesta quarta-feira que a Copa do Mundo de 2014 no Brasil terá 12 cidades-sede, entre as 17 pré-candidatas. Em São Paulo, onde se reuniu com o governador José Serra e outras autoridades, incluindo Pelé, Blatter anunciou que o Mundial no Brasil terá o mesmo número de sedes que a Copa da Alemanha, em 2006, o que representa um aumento de três cidades em relação à Copa de 2010, na África do Sul.Inicialmente, a Fifa desejava que a Copa no Brasil tivesse 10 cidades-sede, apenas uma a mais que a África do Sul, mas a vontade dos organizadores brasileiros era de levar o Mundial ao maior número possível de cidades.Uma comitiva da Fifa inicia nesta semana inspeções nas 17 cidades candidatas. Até o dia 7 de fevereiro Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Rio Branco, Manaus, Belém, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza e São Paulo receberão visita de autoridades da entidade que comanda o futebol mundial. O governador Serra aproveitou o encontro com Blatter para reforçar sua campanha para que a capital paulista receba a partida de abertura do Mundial. Segundo ele, a final deveria ser no Maracanã. Serra evitou falar no montante de investimentos que será necessário para que São Paulo receba jogos da Copa. Ele limitou-se a dizer que "os investimentos do governo estão andando, inclusive os do metrô". Um estudo sobre mobilidade urbana para a Copa, apresentado no ano passado pelo Ministério do Turismo, apontou que seriam necessários 15,3 bilhões de reais de investimentos no metrô e em corredores de ônibus para que a capital paulista receba a Copa do Mundo. Também participaram do encontro com Blatter o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, e o governador do Amazonas, Eduardo Braga, cuja presença pode ser vista como indicativo de que Manaus, capital do Amazonas, deve ser a representante da região Norte como uma das sedes do Mundial, deixando para trás as também candidatas Belém e Rio Branco.

Com informações da Reuters

Itália e Tunísia assinam acordo para repatriação de imigrantes ilegais

Em visita à Tunísia, o ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, se reuniu com seu colega tunisiano, Rafik Belhaj Kacem, para a assinatura de um acordo que prevê a repatriação de todos os tunisianos detidos nos centros de imigração da ilha de Lampedusa (ao sul da Itália) em um prazo máximo de dois meses. Maroni, acompanhado pelo chefe da polícia, Antonio Maganelli, e por uma delegação dos altos funcionários do Conselho de Ministros italiano, debateu na última terça-feira com o ministro Kacem um acordo de cooperação bilateral em matéria de imigração entre Itália e Tunísia. De acordo com informações do Conselho de Ministros da Itália, o encontro de Maroni e Kacem, permitiu a assinatura de acordos que preveem uma série de medidas, como a intensificação da luta pelo respeito aos Direitos Humanos e contra toda forma de organização criminosa que promove a imigração clandestina. Itália e Tunísia também se comprometeram em definir um plano de simplificação e aceleração dos procedimentos necessários para a identificação dos imigrantes tunisianos presentes nos Centros de Identificação e Expulsão (CIE) italianos. Por outro lado, o governo do premier Silvio Berlusconi se propôs a promover a repatriação gradual e constante daqueles que já foram identificados e que se encontram atualmente nas estruturas de Lampedusa. Os ministros do Interior dos dois países também concordaram em ativar um projeto que, por meio do uso de fundos europeus e do suporte de organizações internacionais, incentive formas de repatriação assistida. A ilha de Lampedusa enfrenta um grave problema de imigração ilegal, pois é a principal porta de entrada da Europa para imigrantes ilegais vindos dos países da África. O Centro de Primeira Recepção (CPR) de Lampedusa está superlotado, fenômeno que se intensificou quando Maroni proibiu a transferência de imigrantes da ilha para outros centros do país. A situação gerou protestos dos habitantes e autoridades locais no último fim de semana. As manifestações se opunham também à decisão do governo de abrir um CIE no local. Na última terça-feira, a organização Save the Children divulgou um relatório denunciando as condições precárias dos menores de 18 anos do CPR de Lampedusa. O documento alertava para a falta a falta de camas, as péssimas condições de higiene e a falta de itens de necessidade básica para os imigrantes detidos.

Da Ansa

Cidades italianas na briga para sediarem corrida de F1


O prefeito de Roma, Gianni Alemanno, iniciou nesta terça-feira um estudo sobre a possibilidade de a capital italiana receber uma prova da Fórmula 1. Em comunicado, Alemanno afirmou que será feita uma "primeira avaliação", liderada pelo senador Andrea Augello. - Será uma avaliação dos aspectos comerciais e financeiros da cidade - contou. Para o prefeito, a ideia de receber o Grande Prêmio em um circuito de rua é "muito interessante", mas ele lembrou que ainda é cedo para tomar qualquer decisão ou pensar no traçado. O projeto nasceu de uma proposta do promotor mundial da categoria Superbike, Maurizio Flammini, que se mostrou interessado em trabalhar junto à Prefeitura de Roma na criação de um circuito de rua na capital italiana.

Após o anúncio do prefeito romano, Gianni Alemanno, de iniciar o estudo de um traçado, o prefeito de Monza, atual sede da prova, protestou. - Se eu telefonasse hoje para Alemanno, eu o diria: ‘não toque no GP de Monza’. Existe uma tentativa de roubar o Grande Prêmio. Aliás, não é uma tentativa, é uma porcaria – disse Marco Mariani à emissora de TV italiana “Telenova”. Mariani espera contar com o apoio de políticos da região na sua luta para manter o GP da Itália em Monza. - Gostaria de ter a ajuda de todos os políticos da Lombardia (região onde fica Monza(, não só de parte dos espoentes da Liga Norte.
Confira o calendário completo da Fórmula 1 (horários de Brasília):

Austrália - 29 de março, 3h
Malásia – 5 de abril, 6h
China – 19 de abril, 4h
Bahrein – 26 de abril, 8h
Espanha – 10 de maio, 9h
Mônaco – 24 de maio, 9h
Turquia – 7 de junho, 9h
Inglaterra – 21 de junho, 9h
Alemanha – 12 de julho, 9h
Hungria – 26 de julho, 9h
Europa – 23 de agosto, 9h
Bélgica – 30 de agosto, 9h
Itália – 13 de setembro, 9h
Cingapura – 27 de setembro, 9h
Japão – 4 de outubro, 2h
Brasil – 18 de outubro, 14h
Abu Dhabi – 1º de novembro, 9h

Globo Esporte

Papa pede que bispos lefebvrianos reconheçam o Concílio Vaticano II


Concílio Vaticano II

Cidade do Vaticano, EFE.- O papa Bento XVI pediu hoje aos quatro bispos lefebvrianos aos quais revogou a excomunhão que "dêem os passos necessários" para alcançarem a plena unidade com a Igreja e reconheçam o Concílio Vaticano II. O pontífice afirmou isto diante das pessoas que estavam presentes na Sala Paulo XVI para a audiência pública das quartas-feiras, oportunidade na qual também pediu a eles "fidelidade e reconhecimento ao magistério e à autoridade do papa".

O papa Ratzinger explicou sua decisão de revogar a excomunhão aos quatro prelados ordenados em 1988 pelo francês Marcel Lefebvre sem o consentimento de João Paulo II porque, afirmou, a missão do sucessor do apóstolo Pedro é trabalhar pela unidade de todos os cristãos.O papa disse que realizou "este gesto de paterna misericórdia" porque estes prelados lhe expressaram seus sofrimentos por sua situação."Desejo que meu gesto se una ao compromisso deles de dar os passos necessários para conseguir a plena comunhão com a Igreja e testemunhem assim a verdadeira fidelidade e o verdadeiro reconhecimento do magistério e da autoridade do papa e do Concílio Vaticano II", declarou Bento XVI.No último dia 24 o papa revogou a excomunhão do suíço Bernard Fellay, do espanhol Alfonso de Galarreta, do francês Tissier de Mallerais e do britânico Richard Williamson.

Battisti - algumas considerações de hoje

O ex-prefeito de Roma e líder do Partido Democrata (PD), principal força de oposição da Itália, Walter Veltroni, voltou a pedir nesta quarta-feira que o premier italiano, Silvio Berlusconi, interceda no caso de Cesare Battisti para que sejam respeitados a justiça e o povo italiano. Veltroni pediu novamente que Berlusconi telefone para Lula, "para fazer serem respeitados a justiça e o povo italiano". Ontem, Veltroni já havia pedido que Berlusconi intercedesse no caso, intensificado na segunda-feira, após a recomendação feita pelo procurador brasileiro Antonio Fernando de Souza ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo arquivamento do processo de extradição.


Também hoje o presidente da Corte Constitucional da Itália, Giovanni Maria Flick, se pronunciou sobre o caso, declarando sua indignação com o argumento do Brasil para conceder refúgio político a Cesare Battisti.
O vice-presidente da bancada governista do Povo da Liberdade (PDL) na Câmara dos Deputados da Itália, Italo Bocchino, por sua parte, declarou seu apoio à decisão do Ministério das Relações Exteriores do país, de chamar para consultas o embaixador no Brasil, Michele Valensise.
A associação italiana Antigone, que luta pelos direitos e garantias no sistema penal, declarou apoiar a decisão do governo brasileiro de conceder refúgio político ao ex-militante Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970. Segundo o presidente da instituição, Patrizio Gonella, a Itália ficou famosa no exterior por uma legislação de emergência imposta durante os anos de chumbo [de 1968 ao início da década de1980]. "As penas durante os anos de chumbo eram desproporcionais", afirmou. "Além disso, existe na Itália um regime de cárcere-duro para os mafiosos e terroristas (art. 41, bis), que o juiz federal [norte-americano] D.D Sitgraves considera ultrapassar os limites da tortura", explicou o presidente da Antigone. Gonella também comentou a proposta de alguns políticos italianos de anular o amistoso entre as seleções da Itália e do Brasil, programado para 10 de fevereiro, em repúdio a decisão brasileira, voltando a defender o Brasil. "Agora o Brasil é quem deveria se recusar de jogar com a Itália", pois o país está "aprovando atualmente um projeto de lei racista sobre segurança [o DDL 733], que institui, por exemplo, que um cidadão brasileiro sem permissão de residência na Itália não poderá mais ir a um hospital sem ser denunciado", declarou.
Redação do AI com informações das Agências de Notícias

Italianos defendem Nobel da Paz para Betancourt

Florença, 28 jan, Ansa - O presidente da Câmara dos Deputados italiana, Gianfranco Fini, o presidente da região da Toscana, Claudio Martini, e a Prêmio Nobel de Medicina de 1986, Rita Levi Montalcini, deram início a uma nova campanha de apoio à concessão do Prêmio Nobel da Paz para a ex-refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Ingrid Betancourt. Em uma carta, enviada ao comitê encarregado de conceder o prêmio, os signatários, entre eles o ex-presidente da União Soviética e Prêmio Nobel da Paz de 1990, Mikhail Gorbatchov, relembram "a valentia demonstrada por Ingrid Betancourt durante seu longo cativeiro, um extraordinário exemplo de apego à liberdade, democracia e à vida". Os signatários argumentam que a ex-refém é "um símbolo da defesa dos direitos humanos na Colômbia e representa aqueles que trabalham na América Latina pela democracia através da não violência". A mensagem também aponta que a concessão do prêmio representaria "grande ajuda para obter a libertação dos que ainda estão sequestrados" nas selvas colombianas. Após ser libertada, em uma operação realizada no último mês de julho pelo Exército colombiano, a ex-candidata à presidência Ingrid Betancourt foi apoiada por inúmeras autoridades internacionais para receber o Nobel da Paz no ano passado. O vencedor, porém, foi ex-presidente da Finlândia Martti Ahtisaari, reconhecido por seu papel de mediador em inúmeros conflitos internacionais.

Papa condena o revisionismo sobre o Holocausto

EFE, Cidade do Vaticano - O papa Bento XVI condenou nesta quarta-feira (28) o revisionismo sobre o Holocausto e afirmou que este episódio deve servir a todos como "advertência contra o esquecimento, a negação e o reducionismo".Diante de milhares de fiéis que compareceram à Sala Paulo XVI para a audiência pública das quartas-feiras, o papa condenou novamente "o massacre de milhões de judeus, vítimas inocentes de um cego ódio racial e religioso".Bento XVI respondeu assim às duras críticas feitas estes dias por importantes rabinos à Igreja Católica e a ele pelas declarações do bispo Richard Williamson, ao qual acaba de revogar a excomunhão e que afirmou que "não existiram as câmaras de gás" e que apenas cerca de 300 mil judeus - "e não seis milhões" - morreram nos campos de concentração nazistas. "Nestes dias nos quais lembramos a Shoah (Holocausto) retornam a minha memória as imagens nas diferentes visitas a Auschwitz, um dos locais nos quais se consumou o feroz massacre de milhões de judeus, vítimas inocentes de um cego ódio racial e religioso", declarou o pontífice. O papa reiterou "com afeto" sua "plena e indiscutível solidariedade" com os judeus e expressou o desejo de "que a memória da Shoah induza a humanidade a refletir sobre a imprevisível potência do mal quando conquista o coração do homem"."A Shoah deve ser para todos uma advertência contra o esquecimento, a negação ou o reducionismo, pois a violência feita contra um só homem é violência contra todos", declarou.

Polícia italiana desarticula rede de falsificadores

Reggio Calabria, 28 jan, Ansa - A polícia italiana desarticulou nesta quarta-feira uma rede de falsificadores e prendeu cerca de cem pessoas em uma operação conduzida simultaneamente em diversas partes do país. Os agentes desmantelaram onze organizações, dedicadas à falsificação de cédulas e moedas de euro, selos oficiais e documentos de identidade. De acordo com as investigações, as organizações eram independentes umas das outras, mas funcionavam como um "cartel" para a produção e distribuição de moeda falsa, operando na Itália, Espanha, Alemanha, França e Lituânia. As falsificações, segundo os investigadores, só não eram feitas com notas de 500 euros. Mais de 700 policiais participaram da operação "Giotto", realizada nas regiões italianas da Campânia, Calábria, Lácio, Sicília, Lombardia, Emilia-Romagna, Apulia e Basilicata. Na operação, além dos detidos, foram responsabilizadas outras 175 pessoas, que serão investigadas em liberdade. Os agentes efetuaram 150 buscas e encontraram 1,2 milhão de euros em moeda falsa, que foram apreendidos.

Número de desempregados no mundo pode chegar a 230 milhões, revela OIT

Genebra, 28 jan (EFE).- A crise econômica mundial poderia deixar mais 50 milhões de pessoas desempregadas em 2009, o que levaria a um total de 230 milhões, alertou nesta quarta-feira a Organização Internacional do Trabalho (OIT).


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Chanceler italiano volta a condenar atitude do Brasil no caso Battisti

Roma, 28 jan, Ansa - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, disse nesta quarta-feira que "o Brasil é amigo da Itália", mas voltou a ratificar que suas atitudes referentes ao caso de Cesare Battisti não são "aceitáveis". "O Brasil é um país amigo da Itália e continuará sendo, mas a sua atitude neste caso não é aceitável. Iremos até o fim para defender os interesses do governo italiano", disse o chanceler a um programa de rádio local, reafirmando sua contrariedade à decisão brasileira de considerar Battisti, condenado à prisão perpétua na Itália, como um refugiado político. Frattini explicou também que para tomar a decisão de chamar para consultas o embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, anunciada ontem, pensou "nos parentes das vítimas de Cesare Battisti". "Agora tomamos uma firme atitude e esperamos que o Brasil entenda nossas razões", declarou o ministro, ressaltando, como outras autoridades do país já fizeram, que o governo italiano tomará todas as medidas necessárias para que o italiano seja extraditado. Desde o anúncio do ministro da Justiça brasileiro, Tarso Genro, de conceder status de refugiado a Battisti, no último dia 13, a Itália tem protestado contra a decisão. O ex-militante do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) foi condenado pela justiça italiana à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970. Ele foi preso em 2007 no Rio de Janeiro e, atualmente, está detido em Brasília. Sobre o amistoso entre as seleções da Itália e do Brasil, programado para ocorrer no próximo dia 10 em Londres, o chanceler considerou que este é um "caso a parte". "Esporte é esporte, vou torcer pela Itália e espero que ela vença. Nos divertiremos vendo um bom futebol", disse o chanceler ratificando a confirmação do jogo, feita pelo governo italiano. A anulação do amistoso foi proposta ontem pelo subsecretário italiano das Relações Exteriores, Alfredo Mantica. No sábado passado, o dirigente regional do partido italiano Aliança Nacional (AN) Carlo Fidanza havia pedido um boicote à partida, em protesto contra o Brasil. Em nota, o governo do premier Silvio Berlusconi afirmou que "o amistoso será disputado normalmente. O jogo nunca foi colocado em discussão pelo governo, em nem poderia sê-lo. Os casos políticos ou diplomáticos, apesar de relevantes, não devem comprometer a realização de manifestações esportivas".

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Chanceler italiano diz a Amorim que aguarda entrega de Battisti

Roma, 27 jan (EFE).- O ministro de Assuntos Exteriores da Itália, Franco Frattini, telefonou hoje para seu colega brasileiro, Celso Amorim, a quem disse que ainda espera do Brasil a extradição do ex-terrorista Cesare Battisti. Segundo uma nota da Chancelaria italiana, durante a conversa Frattini expressou seu "profundo pesar" pela decisão das autoridades brasileiras de dar asilo político a Battisti. Além disso, reiterou os motivos que, nesta terça-feira, levaram a diplomacia italiana a convocar para consultas o embaixador italiano no Brasil, Michele Valensise. Essa resolução, de acordo com o comunicado, foi uma resposta ao fato de, há duas semanas, o ministro da Justiça brasileiro, Tarso Genro, ter decidido conceder asilo político a Battisti, de 53 anos, condenado na Itália por quatro assassinatos. A Itália tem "fortes expectativas" de "que uma última instância brasileira possa tomar a decisão de extraditar Cesare Battisti", disse Frattini a Amorim. Por enquanto, a retirada do embaixador no Brasil foi a única iniciativa tomada pelo Governo italiano para pressionar as autoridades brasileiras. Battisti, ex-membro do grupo terrorista de esquerda Proletários Armados para o Comunismo (PC), foi julgado à revelia em 1993 na Itália e condenado à prisão perpétua como autor dos assassinatos de Antonio Santoro, Lino Sabbadin, Andrea Campagna e Pierluigi Torregiani.

Confirmado amistoso entre Itália e Brasil

Roma,Ansa - O subsecretário da presidência do Conselho italiano, Rocco Crimi, confirmou nesta terça-feira o amistoso entre Brasil e Itália, no dia 10 de fevereiro, após sua realização ter sido questionada por conta da tensão diplomática entre os dois países, criada com a concessão do refúgio político do Brasil ao ex-ativista de extrema-esquerda Cesare Battisti. "O amistoso entre Itália e Brasil será disputado normalmente. O jogo nunca foi colocado em discussão pelo governo, em nem poderia sê-lo. Os casos políticos ou diplomáticos, apesar de relevantes e significantes, não devem comprometer a realização de manifestações esportivas", afirmou Crimi em nota oficial. A confirmação aconteceu no mesmo dia em que o subsecretário das Relações Exteriores da Itália, Alfredo Mantica, pediu o cancelamento do amistoso como forma de protesto contra a decisão do Brasil de não extraditar Battisti. "O esporte deve sempre favorecer o confronto e a amizade entre os indivíduos e entre os povos. Por isso, considero que o amistoso entre Itália e Brasil representará, com certeza, um momento de alegria e de festa para os dois povos que sempre tiveram fortes ligações", informa a nota. Nesta terça-feira, o presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Giancarlo Abete, tinha entrado em contato com o governo da Itália para discutir o assunto.