sábado, 31 de janeiro de 2015

Entenda as funções do presidente no país

Roma - Seguindo a tradição parlamentarista da Europa, o presidente da República da Itália cumpre a função de chefe de Estado, enquanto o governo fica a cargo do primeiro-ministro (posto ocupado atualmente por Matteo Renzi).

    Embora não tenha os mesmos poderes de um mandatário brasileiro, por exemplo, o presidente italiano não é uma espécie de "rainha da Inglaterra", ou seja, uma figura meramente decorativa. Ele é considerado o principal garantidor da Constituição e, mais do que promulgar leis, participa ativamente do jogo político, mediando negociações entre os partidos para o Congresso aprovar projetos benéficos à nação.

    A figura da Presidência foi instituída na Itália em 1948, e desde então 11 homens ocuparam o cargo. O chefe de Estado também tem a prerrogativa de dissolver o Congresso, nomear primeiros-ministros e comandar o Conselho Supremo de Defesa e as Forças Armadas do país.

    Além disso, o presidente chefia o Conselho Superior da Magistratura e pode dar clemência a condenados. (ANSA)

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Italianos querem que pizza vire Patrimônio da Humanidade

Roma -  Mais de 200 mil pessoas assinaram uma petição pelo reconhecimento da "arte da pizza" como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, informaram as autoridades italianas. A campanha, lançada originalmente pela Associação de Pizzaiolos Napolitanos e pela Fundação UniVerde, tem sido apoiada por diversas entidades políticas e sociais da Itália.

O documento com mais de 200 mil assinaturas foi entregue recentemente à comissão italiana na Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultural (Unesco).

"O possível reconhecimento da Unesco tem um valor extraordinário para a Itália, que é o país onde a cultura alimentar está mais radicada e onde a pizza representa um símbolo da identidade nacional", disse o presidente da Coldiretti (que defende produtores italianos), Roberto Moncalvo.

De acordo com uma análise da Coldiretti, quase 63% das pizzas são fabricadas com ingredientes sem procedência italiana e sem a verdadeira mozarela à base de leite. (ANSA)

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Sergio Mattarella é eleito presidente da Itália

Roma - O juiz da Corte Constitucional Sergio Mattarella, de 73 anos, foi eleito na manhã deste sábado (31) para ser o novo presidente da República da Itália, em mais uma vitória política do primeiro-ministro Matteo Renzi.

O novo presidente da República nasceu em Palermo, é viúvo e tem três filhos. Seu irmão mais velho, Piersanti Mattarella, também um político de orientação democrata-cristã, foi assassinado pela Cosa Nostra em 1980, quando era governador da Sicília, por ter contrariado interesses dos mafiosos.

Na quarta votação em sessão conjunta do Parlamento para escolher o próximo chefe de Estado do país, o magistrado conseguiu superar com folga a maioria simples de 505 votos, de um total de 1.009. Seu nome é uma indicação do premier, que queria uma pessoa capaz de atingir o maior consenso possível e unir a até então dividida centro-esquerda italiana.

O Partido Democrático (PD), liderado por Renzi, havia votado em branco nos três primeiros escrutínios - quando o quorum mínimo para ser eleito era de 673 votos - para preservar o nome de Mattarella para o sufrágio deste sábado.

"Meu pensamento vai, sobretudo e acima de tudo, para as dificuldades e esperanças dos nossos concidadãos. Isso basta", disse o magistrado após receber da presidente da Câmara dos Deputados, Laura Boldrini, a comunicação oficial de sua eleição.

 O novo presidente da Itália irá tomar posse nesta terça-feira, dia 3, às 10h no horário local (cerca de 7h, no horário de Brasília). Cerimônia será realizada no Palácio Montecitorio, sede da Câmara de Deputados.

Ligado à legenda centro-esquerdista e com origens na democracia cristã, o juiz já foi ministro para as Relações com o Parlamento (1987-1989), da Educação (1989-1990) e da Defesa (1999-2001). Em 2011, foi nomeado pelo Congresso para integrar a Corte Constitucional da Itália, posto que ocupa até hoje.

Sua trajetória política também foi permeada por desavenças com o ex-premier Silvio Berlusconi, que não gostou da indicação de Renzi e orientou seu partido, o Forza Italia (FI), a votar em branco no quarto sufrágio para ver se o PD conseguiria elegê-lo sozinho.

Aliás, o senador cassado é tido como um dos grandes derrotados desse pleito. Durante todo o seu ano inicial de mandato, o atual primeiro-ministro manteve com Berlusconi um acordo em torno de algumas de suas principais reformas, como a eleitoral, apesar de serem adversários políticos. O acerto era chamado de "Pacto de Nazareno", uma referência à rua onde fica a sede do Partido Democrático, em Roma.

Nesse período, Renzi foi bastante criticado, inclusive por uma facção do PD, por negociar com o ex-premier e definir junto com ele projetos essenciais para a nação. O medo era de que o acordo entre os dois envolvesse também a nomeação para a Presidência, com a indicação de um nome que desse salvaguarda a Berlusconi, ainda envolvido em problemas jurídicos.

Esse temor se reforçou quando, no início de janeiro, o Forza Italia foi essencial para o governo aprovar sua reforma eleitoral. No entanto, logo depois Renzi indicou o nome de Mattarella, desafeto do senador cassado, que chegou a acusar o chefe de governo de traição.

O novo presidente italiano também teve sua vida marcada pela máfia. Em 1980, seu irmão mais velho, Piersanti Mattarella, então governador da Sicília, foi morto em um atentado da Cosa Nostra por contrariar interesses dos criminosos. O magistrado irá suceder Giorgio Napolitano (2006-2015), que renunciou no dia 14 de janeiro, aos 89 anos, devido à idade avançada. Seu mandato vai até 2022.

Votação
Ao todo, Sergio Mattarella recebeu 665 votos no Parlamento, de um total de 1.009. Em seguida, aparecem o também juiz Ferdinando Imposimato (127), apoiado pelo oposicionista Movimento 5 Estrelas (M5S), e o jornalista e escritor Vittorio Feltri (46), sustentado pela legenda de extrema-direita Liga Norte.

Além disso, 105 parlamentares votaram em branco, já que o ex-premier Silvio Berlusconi orientou o FI a se posicionar desta maneira. Os votos restantes ficaram distribuídos entre vários candidatos ou foram anulados. (ANSA)

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Mattarella è presidente della Repubblica. 'Il mio pensiero ai concittadini'


L'Italia ha il suo dodicesimo presidente della Repubblica: alla quarta votazione con 665 voti - ben oltre i 505 necessari - è stato eletto Sergio Mattarella"Il pensiero - sono state le prime parole del nuovo Capo dello Stato - va soprattutto e anzitutto alle difficoltà e alle speranze dei nostri concittadini. 

E' sufficiente questo". 
 Il Giuramento avverrà martedì alle 10 davanti al Parlamento riunito in seduta comune integrato dai delegati regionali. Il neo eletto presidente, accompagnato dalla Segretaria generale della Camera Lucia Pagano, andrà a Palazzo Montecitorio con una vettura del Quirinale, scortata dai Carabinieri in motocicletta. La partenza sarà segnalata dalla campana di Montecitorio. La Presidente della Camera e la Presidente Vicaria del Senato Valeria Fedeli lo accoglieranno. Dell'avvenuto giuramento viene dato annuncio dalla campana di Montecitorio e da 21 salve di artiglieria. Quindi, secondo il rituale, il Presidente della Repubblica rivolgerà il messaggio alla Nazione. La Cerimonia si concluderà con l'esecuzione dell'Inno Nazionale e il Capo dello Stato che passa in rassegna il reparto d'onore schierato con bandiera e banda.
Mattarella sale al Colle portando con sè una lunga esperienza: giudice costituzionale, ex ministro della Dc, 30 anni di vita politica. E' stato indicato dal Pd. Il suo nome è noto al più largo pubblico soprattutto per il 'Mattarellum', il sistema elettorale approvato dalle Camere nel 1993 che ha aperto la strada al bipolarismo e alla Seconda Repubblica e quindi alla democrazia dell'alternanza, come negli altri Paesi europei.
Quando la presidente della Camera, Laura Boldrini, ha proclamato Sergio Mattarella president, in Aula è partita una standing ovation con 4 minuti di appalusi da parte di tutti tranne M5S. Numerosissimi i messaggi di auguri e congratulazioni. Il primo tweet, appena raggiunto il quorum necessario di 505 voti, è stato del presidente del Consiglio, Matteo Renzi.

"Tra ieri e oggi c'è stato un salto di qualità politico" dice l'ex presidenteGiorgio Napolitano, commentando la larga maggioranza di voti ricevuta da Sergio Mattarella. A chi gli domanda se cambia qualcosa nel quadro politico, risponde: "E' molto difficile dire che c'è di nuovo in una situazione così complessa e articolata".
Anche il Papa ha appena un telegramma a Sergio Mattarella,rivolgendogli "deferenti espressioni augurali per la sua elezione" e auspicando che "Ella possa esercitare il suo alto compito specialmente al servizio dell'unità". "Mi è gradito rivolgerle - si legge nel telegramma di papa Francesco a Sergio Mattarella - deferenti espressioni augurali per la sua elezione alla suprema magistratura dello Stato italiano e, mentre auspico che ella possa esercitare il suo alto compito specialmente al servizio della unità e della concordia del Paese, invoca sulla sua persona la costante assistenza divina per una illuminata azione di promozione del bene comune nel solco degli autentici valori umani e spirituali del popolo italiano. Con questi voti - conclude il Papa - invio a lei e all'intera nazione la benedizione apostolica".
 
Mentre erano in corso le operazioni di voto, Sergio Mattarella, è uscito dal palazzo a bordo di una Panda grigia guidata da un'altra persona, dirigendosi verso Montecitorio. Nei giorni precedenti, Mattarella era rimasto quasi sempre chiuso nel suo appartamento nella foresteria della Corte Costituzionale.
LA VOTAZIONE
Quel che sembra certo per gli analisti è che il candidato di Renzi ha provocato il caos tra gli azzurri, e l'elezione viene letta come una vittoria assoluta del premier e una sconfitta pesante per chi ha posto il veto. Saltamartini si è dimessa da portavoce di Ncd mentre Sacconi ha lasciato il posto da capogruppo di Ap - Il capogruppo di Ap (Ncd-Udc) al Senato Maurizio Sacconi, secondo quanto si apprende, si è dimesso. La scelta è irrevocabile e ad effetto immediato. Alfano: 'Ho votato Mattarella con orgoglio siciliano'. M5s: 'Buon lavoro, lo aspettiamo al varco'. Grillo: 'Per noi una discreta vittoria, anche se diversa da quella progettata'. Livido Salvini: 'Oggi pessima giornata, non è il nostro presidente. Il centrodestra è morto'. Pannella: 'Dio ce l'ha mandata buona'. 

"Conosco Sergio Mattarella - ha detto l'ex presidente della Repubblica Giorgio Napolitano - sul piano dell'assoluta lealtà, correttezza, sensibilità, competenza istituzionale e certamente dell'imparzialità. Tutte caratteristiche importantissime per disegnare la figura del Capo dello Stato. E' sempre importante avere grandi numeri" e gli esponenti di Ap avevano "ragioni per essere polemici e assai più ragioni per la scelta che si realizzerà stamattina". 

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Começa 4ª votação para eleger presidente da Itália



Roma - Começou a quarta votação do Parlamento italiano para eleger o próximo presidente da República. A partir de agora, os candidatos devem atingir pelo menos 505 votos (de um total de 1.009), e não mais os 673 dos escrutínios anteriores.

    Após deixar suas cédulas em branco nos três sufrágios iniciais, a base aliada do primeiro-ministro Matteo Renzi deve votar em peso no juiz da Corte Constitucional Sergio Mattarella, de 73 anos. O próprio premier havia pedido para a sua legenda, o Partido Democrático (PD), não apoiar nenhum indicado até aqui, para evitar "queimar" o nome do seu candidato e preservá-lo para a quarta tentativa, quando o quorum mínimo exigido é menor.

    O PD detém 445 votos no colégio eleitoral de 1.009 políticos que elege o chefe de Estado no país, precisando de apenas 59 de outras siglas para dar a vitória ao seu favorito. Estimativas dão conta de que Mattarella deve receber em torno de 640 votos, mas sempre existe o risco de "francos atiradores" irem para outros candidatos, já que o escrutínio é secreto.

    Ligado ao Partido Democrático, o juiz já foi ministro para as Relações com o Parlamento (1987-1989), da Educação (1989-1990) e da Defesa (1999-2001). Em 2011, foi nomeado para integrar a Corte Constitucional da Itália. A opção por Mattarella foi uma forma encontrada por Renzi de "compactar" a centro-esquerda, embora possa custar o apoio do conservador Forza Italia (FI), de Silvio Berlusconi, a algumas de suas reformas. Contrária à indicação do magistrado, a sigla do senador cassado deve votar em branco, mas o governo conta que ela não será decisiva.

    O colégio de 1.009 eleitores é formado por 630 deputados, 315 senadores, seis senadores vitalícios e 58 delegados regionais (três para cada região e um para o Vale d'Aosta). (ANSA)

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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Curiosidade - Por que temos lábios?

Da BBC - Observando a natureza, é fácil surgir a pergunta: para que servem os lábios? Os pássaros vivem muito bem sem eles, os lábios das tartarugas são rígidos como bicos e, mesmo com os lábios existindo na maioria dos mamíferos, o homem é o único a tê-los permanentemente voltados para fora.
Os cientistas dizem que os lábios são tão importantes que até compensam o fato de, às vezes, serem mordidos enquanto mastigamos.
Usar os lábios para sugar é uma das primeiras habilidades que temos ao nascer. Essa aptidão fundamental para nossa sobrevivência é conhecida como "reflexo primitivo". Todos nós nascemos sabendo sugar e não precisamos aprender. E isso vale para quase todos os mamíferos.
E é esse reflexo que, combinado com outra resposta primitiva, o reflexo de busca, permite aos recém-nascidos mamar.

Comer, falar, amar

Bebês têm naturalmente o reflexo de sugar algo que toque seus lábios
O reflexo de busca funciona ao se girar a cabeça do bebê para estar de frente para qualquer coisa que toque sua boca ou sua bochecha. Assim que ele agarra algo com seus lábios, seu reflexo de sucção é ativado. Apesar de a língua fazer boa parte do trabalho na mamada, os lábios são essenciais para manter um lacre que permite ao bebê engolir o leite.
Isso significa que mamar, seja no peito ou na mamadeira, não é um comportamento passivo do bebê. É quase como uma conversa, com cada lado fazendo sua parte em uma dança cuidadosamente coreografada pela evolução. E os lábios estão no centro dessa dança.
Os lábios também são importantes no ato de comer e na fala. Em linguística, os lábios representam um dos muitos pontos de articulação – partes da boca e da garganta que ajudam a bloquear o ar que vem dos pulmões e formar os fonemas.
O beijo aparece em 90% das culturas mundiais
A fala é um aspecto crucial da vida humana, mas talvez não tão divertida quanto o beijo. O beijo não é universal, mas aparece em 90% das culturas.
Suas raízes estão na biologia, talvez uma combinação de impulsos natos com um comportamento adquirido. Sabemos que outras espécies também se beijam. Os chimpanzés fazem isso para se reconciliar após uma briga e os bonobos usam a língua.
Em uma edição da publicação Scientific American Mind de 2008, o escritor Chip Walter argumentou, citando o zoólogo britânico Desmond Morris, que o beijo pode ter se originado do costume primata de mastigar alimentos e passá-los para a boca dos filhotes. O encontro dos lábios pode então ter se tornado uma maneira de aliviar a ansiedade.
Alguns estudos de condicionamento sugerem que, após estimular os lábios com comidas, o simples ato de tocá-los já provoca sentimentos de prazer. Acrescente aí a grande presença de terminações nervosas dos lábios, e você terá a receita do êxtase.

A ciência do beijo

Chimpanzés se beijam para se reconciliar após uma briga
Os lábios são tecidos especialmente sensíveis. A parte do cérebro responsável por detectar o toque é chamada de córtex somatossensorial e fica no topo do cérebro, em uma área chamada de giro pós-central.
Todas as sensações de tato são enviadas para serem processadas aqui, e cada parte do corpo tem sua própria subdivisão dentro do giro pós-central. Seu tamanho reflete a densidade de receptores.
A parte que recebe sensações do peito e da barriga é relativamente pequena, enquanto as que processam as sensações das mãos e dos lábios são enormes.
Segundo o pesquisador Gordon Gallup, nas culturas em que não existe o beijo, "parceiros sexuais podem assoprar os rostos um do outro, ou ainda lamber, sugar ou esfregar o rosto do outro antes do ato sexual".
Já o chamado "beijo de esquimó" não se limita a esfregar os narizes, mas sim trocar odores. É possível que o ato de beijar tenha surgido como uma maneira prazerosa de sentir e filtrar possíveis parceiros.
Gallup estudou o comportamento de um grupo que deveria saber bastante sobre o beijo: estudantes universitários americanos. Ele e seus colegas descobriram que uma das principais maneiras de as mulheres determinarem se um parceiro era ou não um bom beijador usava pistas químicas, como o gosto e o cheiro. Elas também disseram que provavelmente não fariam sexo com um homem sem antes beijá-lo.
Outra pesquisa de Gallup perguntou a voluntários se já tinham perdido o interesse em alguém que consideravam atraente após o primeiro beijo. Entre os homens, 59% disseram que sim e 66% das mulheres concordaram.
Mesmo tendo se concentrado em estudantes americanos, os estudos de Gallup, quando comparados com dados multiculturais e com evidências de pesquisas com animais, mostram que o contato íntimo propiciado pelo beijo pode nos ajudar a julgar a possível adequação de um parceiro.
É por isso que vale a pena ter lábios - mesmo que de vez em quando eles rachem com o vento ou acabem mordidos sem querer.

Staminali umane usate per far crescere una nuova chioma


Cellule staminali umane sono state utilizzate con successo per crescere capelli: le staminali sono state trasformate in cellule capaci di dare avvio alla crescita della ''chioma'' - per ora sul manto di topolini.

Lo studio è stato condotto presso il Sanford-Burnham Medical Research Institute (Sanford-Burnham) di La Jolla, e i risultati pubblicati sulla rivista PLOS One.

"Il nostro metodo rappresenta un significativo passo avanti rispetto a quelli oggi disponibili che consistono nel trapiantare follicoli piliferi residui da una parte all'altra della testa del paziente - sostiene l'autore Alexey Terskikh. Il nostro metodo con le staminali fornisce una sorgente illimitata di cellule su misura per il singolo paziente disponibili per il trapianto".

In questa fase del lavoro gli esperti hanno preso cellule staminali umane e le hanno trasformate in cellule della 'papilla dermica' che sono capaci di formare nuovi follicoli piliferi e non perdono questa capacità nel tempo.

Sperimentate sui topolini, le cellule così ottenute hanno funzionato bene. Al momento i ricercatori stanno stringendo delle partnership per iniziare le sperimentazioni del proprio metodo su pazienti.


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Partidos italianos não querem presidente 'técnico

Roma - A escolha de um novo presidente para a Itália está fazendo com que o primeiro-ministro, Matteo Renzi, promova uma série de encontros com os partidos políticos do país. Até o momento, o que se sabe desses encontros, é que todos estão mais inclinados a eleger um presidente político e não um técnico.

Quem fez a afirmação foi o ministro do Interior, Angelino Alfano, ao dizer que não seria escolhido um mandatário técnico. Diversos membros dos partidos que tiveram encontros com Renzi hoje (27), também afirmaram que essa é a opinião do premier.

Pela manhã, o líder do Partido Democrático (PD) teve encontro com alguns partidos e durante o resto do dia serão realizados encontros com o Movimento 5 Estrelas (M5S), de Beppe Grillo, e o Forza Italia (FI), de Silvio Berlusconi.

A ministra Stefania Giannini, que representou o Sc-Pi-Dc no encontro, afirmou que a posição do partido é para a "nomeação de um alto perfil e que a figura de um político é a garantia de ter algo nesse sentido".

Alfano, que representou o Nova Centro-Direita (NCD), saiu com o mesmo discurso. "De maneira muito clara nós pedimos que o próximo presidente da República seja um político que tenha militado nas instituições, tenha relacionamentos internacionais e seja um político. Não é hora de técnicos no governo", disse.

Já o representante da Liga Norte, Matteo Salvini, ironizou o encontro e disse que até sugeriu nomes. Porém, "na Itália, se você não é de esquerda, você não elege o chefe de Estado", finalizou. (ANSA)

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Matera é destino preferido para espiritualidade

 Roma - A coexistência da cultura, natureza e espírito pode ser encontrada em vários destinos do mundo, mas apenas a cidade italiana de Matera oferece essa simbiose com toda a magia e a história de suas grutas.

E são as famosas cavernas do centro da cidade toscana que fizeram o lugar ser escolhido como a Capital Europeia da Cultura de 2019 em outubro do ano passado.

Em evidência pelos próximos cinco anos, Matera é a prova de como o homem é capaz de reinventar um ecossistema. Grande parte de suas grutas, escavadas na pedra pelos ventos e pelas águas, ainda habitam, mesmo com o desabamento de 1952, igrejas, monastérios e hotéis.

Um deles, idealizado pelo empresário italiano Umberto Paolucci, propõe aos turistas um mergulho no passado, mas com um pé ainda no presente.

O hotel foi criado em um antigo monastério beneditino e os seus 18 quartos, de até 160 metros quadrados, são as celas dos monges transformadas em suítes. Já o restaurante está no local de uma igreja do século XIII.

Todas as estâncias têm um estilo rústico, com as paredes, o chão e o teto de pedra, mas com uma sóbria elegância. Paolucci disse que "a verdade que se respira nessas grutas é um instrumento potentíssimo de enriquecimento espiritual". 

Paolucci também afirmou que Matera é a cidade ideal para quem quer se conectar espiritualmente com a natureza e consigo mesmo. "Os clientes daqui não conseguem não encontrar consigo mesmo e com o sentido profundo de viver, mesmo se eles não tivessem vindo para cá por isso", ressaltou. (ANSA)

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Renzi recebe Berlusconi para debater novo presidente

Roma - O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, recebeu nesta quarta-feira (28) o ex-premier Silvio Berlusconi para um almoço de cerca de duas horas no palácio Chigi, sede do governo. A reunião teve como objetivo discutir sobre os possíveis candidatos à Presidência da República.

    Ao lado do líder do conservador Forza Italia (FI), estavam seus aliados Gianni Letta e Denis Verdini. Pouco antes, Renzi já havia tido encontros com os ministros do Interior, Angelino Alfano, e dos Transportes, Maurizio Lupi - ambos expoentes do Nova Centro-Direita (NCD), que integra a coalizão governista -, e com Pierluigi Bersani, ex-secretário do centro-esquerdista Partido Democrático (PD) - o mesmo do atual premier.

    A primeira votação em sessão conjunta do Parlamento para escolher o próximo chefe de Estado será realizada nesta quinta-feira (29), mas até o momento Renzi não apresentou o nome indicado pelo governo. Nos últimos dias, ele orientara seu partido a votar em branco nos três escrutínios iniciais. O plano é divulgar seu candidato apenas no quarto, quando o quorum exigido para eleger o presidente é menor.

    "Ainda que os jornais dêem um por dia, o nome ainda não foi decidido porque preferimos encontrá-lo juntos. O perfil desenhado nas consultas [com os partidos] é o de um defensor da Constituição, político e com interlocução internacional", declarou o primeiro-ministro aos senadores do PD.


Oposição

Enquanto isso, o Movimento 5 Estrelas (M5S), sigla de oposição que detém a segunda maior bancada da Câmara e a terceira do Senado, começou uma votação no blog de seu fundador e líder, Beppe Grillo, para decidir quem irá apoiar.

    A lista conta com 10 nomes, incluindo o do ex-premier Romano Prodi (PD), de Bersani e do magistrado Raffaele Cantone, presidente da Autoridade Nacional Anticorrupção. O candidato escolhido será votado pelos parlamentares do M5S já a partir do primeiro escrutínio.


O processo

Para se eleger, o novo presidente precisa obter ao menos dois terços dos votos do corpo eleitoral presente, que reúne 630 deputados, 315 senadores, seis senadores vitalícios e 58 representantes regionais (três para cada região e um para o Vale d'Aosta). O número total é de 1009, mas pode variar caso alguém falte às sessões. Contudo, isso vale apenas para as três primeiras votações. A partir da quarta, a quantidade necessária passa a ser a maioria simples, ou seja, 505, ao invés de 673. (ANSA)

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Pesquisa mostra que italianos são apaixonados por queijo

Roma - A Itália é a verdadeira pátria do queijo. Isso porque, segundo a Associação Italiana de Laticínios (Assolatte), o produto está em primeiro lugar no ranking de consumo dos alimentos frescos. Ele representa quase 25% do valor total de gastos das famílias sendo que, em seguida, vêm os salames (15%) e as frutas e verduras embaladas (14%).

Já na França, também famosa sobre seus queijos, salames e carnes representam 23% das despesas dos franceses com comida enquanto a iguaria fica com 20% do orçamento. Os pratos refrigerados ou congelados representam 12%.

A Hollanda também foi analisada pela Assolatte e lá a situação dos queijos não é das melhores. Os holandeses gastam 28% das despesas é para comprar carnes e salames, 16% para frutas e verduras e apenas 12% para os queijos. (ANSA)

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domingo, 25 de janeiro de 2015

Medici con la valigia: più di 2 mila ogni anno scappano all'estero dopo la laurea


ROMA - Mettono lo stetoscopio in valigia e se ne vanno. Scappano da un Paese dove per loro non c'è lavoro, malgrado le carenze di personale negli ospedali facciano pensare il contrario. Scappano dal precariato, da stipendi bassi e mai sicuri, da baroni che spadroneggiano in corsia e pazienti dalla causa facile. E scappano in numero sempre maggiore. 

In appena cinque anni i medici italiani che hanno chiesto al ministero della Salute i documenti necessari per ottenere un impiego all'estero sono sestuplicati. Erano 396 nel 2009, sono stati la bellezza di 2.363 nell'anno appena concluso, che ha segnato un vero boom di espatri. 

Nel 2013 infatti avevano fatto la domanda in meno della metà: mille. E questi numeri tengono conto solo di chi si è trasferito nei Paesi, prevalentemente europei, che richiedono all'Italia un certificato che confermi laurea ed eventualmente specializzazione. Chi va a lavorare altrove, ad esempio in Sud America oppure in Africa, sfugge ai calcoli del ministero. C'è qualcosa che non torna nel sistema di formazione e di arruolamento dei medici nel nostro Paese. A dirlo, prima ancora dell'esodo di giovani uomini e donne che hanno impiegato fino a 11 anni della loro vita per diventare bravi professionisti, è la matematica. 

Ogni anno in Italia si laureano circa 10 mila camici bianchi, che subito dopo aver discusso la tesi si trovano davanti il primo imbuto. I posti nelle scuole di specializzazione sono solo 5mila (dovrebbero essere un po' di più l'anno prossimo), altri mille sono quelli per il tirocinio di vuole diventare medico di famiglia. In 4mila dunque restano fuori. Così si mettono a fare le guardie aspettando di provarci l'anno successivo oppure vanno all'estero. Ma anche chi è riuscito ad entrare in una scuola e a concludere il percorso formativo si trova davanti un grosso problema. 

Nelle aziende sanitarie ed ospedaliere pubbliche c'è da tempo un blocco del turn over che riduce le assunzioni al lumicino. E infatti nei reparti italiani i camici bianchi sono circa 5mila in meno rispetto al 2009. Le carenze denunciate dai sindacati dei medici si comprendono bene in periodi come quello che stiamo attraversando, con l'influenza che batte e i pronto soccorso che scoppiano per il grande afflusso di pazienti. "Vanno tutti via perché il nostro sistema formativo non dà garanzie e oltretutto le opportunità lavorative e formative all'estero sono migliori". 

È laconico il commento di Federspecializzandi, l'associazione che raccoglie i giovani medici che stanno facendo la formazione post laurea. "Negli altri Paesi si sono resi conto che da noi ci sono molti colleghi già formati che cercano lavoro  -  conferma Carlo Palermo, vice segretario di Anaao, il sindacato più importante dei medici ospedalieri  -  E infatti assistiamo alle pubblicità, veicolate attraverso riviste specializzate ma anche social network, di Francia, Germania e Inghilterra che invitano i nostri giovani ad entrare nei loro sistemi sanitari". 

La tendenza nei prossimi anni aumenterà, anche perché all'estero "comprano" volentieri professionisti formati in Italia. "Bisogna intervenire in vari modi per invertire questa tendenza  -  dice sempre Palermo  -  Intanto vanno aumentate almeno fino a 8mila le borse di studio per le specializzazioni, poi va riaperto il turn over dentro gli ospedali. Dall'altro lato devono essere anche ridotti per alcuni anni gli accessi alla facoltà di Medicina, anche per riassorbire gli incrementi di iscrizioni legati alle sentenze dei Tar, che hanno riammesso molti dei candidati scartati facendo crescere il numero degli iscritti in certi anni anche fino a 12mila". Sono tante le strade che si potrebbero prendere ma bisogna fare presto. Sempre più medici osservano l'Italia che cerca di uscire dall'empasse da centinaia o addirittura migliaia chilometri di distanza.

Descobertas mutações em câncer de fígado que podem ajudar em novo tratamento

EFE = Barcelona- Pesquisadores do Hospital Clinic, em Barcelona, descobriram duas mutações genéticas em tumores de fígado muito agressivos, o que pode representar uma revolução no tratamento desta doença ao abrirem possibilidades terapêuticas para 70% dos pacientes.

A pesquisa, publicada nesta quinta-feira na revista "Nature Communications", foi financiada pela Associação Espanhola Contra o Câncer na Catalunha.
Pacientes com câncer de fígado poderão ter novo tratamento. EFE
Pacientes com câncer de fígado poderão ter novo tratamento. EFE
O trabalho, dirigido pelo professor da Universidade de Barcelona, Josep María Llovet, diretor do Liver Cancer Program na Ichan School of Medicine at Mount Sinai, em Nova York, identificou pela primeira vez duas alterações genéticas que ocorrem nos tumores colangiocarcinoma intrahepático (ICCA) e que são tratáveis.
"Trata-se da descoberta mais importante realizada até o momento sobre as mutações em colangiocarcinoma e mudará de forma radical o tratamento desta doença", afirmou Llovet.
A pesquisa foi realizada por meio de estudos moleculares com tecidos de 107 pacientes com ICCA, os quais foram extraídos e sequenciados o ácido ribonucleico (RNA) total.
Os pesquisadores fizeram um mapa completo, não descrito até agora, de todas as alterações moleculares que podem ocorrer em pacientes com este tipo de câncer de fígado.
Segundo os oncologistas, existem nove alterações que se encontram em 70% destes tumores, "o que pode representar uma oportunidade terapêutica", já que se trata de mutações que são tratáveis com inibidores.
Para Llovet, uma das duas novas alterações genéticas no ICCA descoberta agora pode ser bloqueada mediante um inibidor que já demonstrou sua eficácia in vitro.
O colangiocarcinoma intrahepático é um tumor agressivo, de difícil detecção em estádios iniciais e que representa 10% do total de câncer hepático (ao redor de 70 mil casos anuais no mundo).
A única opção até agora de cura é a cirurgia, mas ela está limitada aos casos em que o câncer não está em estágio avançado.