quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

VI Festa Tradicional Italiana de Belo Horizonte


Não percam: No dia 2 de Márço, sábado,para lembrar o Dia do Imigrante Italiano no Brasil, uma jornada dedicada as Migrações,contestualizada a atualidade abordando os "DESLOCAMENTOS CONTEMPORÂNEOS"  com palestras sobre o tema, visando envolver o fenomeno das NOVAS MIGRAÇÕES e em especial OS JOVENS, para a criação do grupo Jovem do COMITES.

Toda a programação tem entrada franca.


Dieta mediterrânea, um santo remédio para a saúde

Quem se alimenta com comidas típicas da dieta mediterrânea tem um risco 30% menor de vir a ter doenças cardiovasculares, principalmente AVC. É o que atesta uma pesquisa espanhola realizada no Hospital Clinic de Barcelona com 7.500 pessoas e publicada no New England Journal of Medicine

      Este estudo confirma os resultados já demonstrados em pesquisas anteriores, mas com uma diferença importante: ''Trata-se de um estudo mais amplo, claro e evidente para investigar o tipo de proteção exercido sobre o sistema cardiovascular pelos alimentos típicos da dieta mediterrânea'', explicou Remon Estruch, que comandou o estudo.

      ''Analisamos os efeitos sobre uma amostra ampliada e variada, que incluiu idosos também em tratamento para o controle do colesterol e da hipertensão, e portanto em risco elevado de sofrer doenças cardiovasculares, principalmente derrame'' especifica Estruch.

      Todas as pessoas envolvidas seguiram indicações distintas sobre quais alimentos consumir e os pesquisadores monitoraram os efeitos durante cinco anos.

      No estudo, quem se alimentou com fartas quantidades de azeite ou nozes, registrou um risco 30% menor de apresentar problemas cardiovasculares do que aqueles que seguiram uma dieta de baixas calorias.

      Os melhores alimentos mediterrâneos incluem grandes porções de frutas, verduras, pescado, frango, feijão, molho de tomate e saladas, mas também um copo de vinho e pequenas quantidades diárias de doces de forno ou produtos de confeitaria. 


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Grillo se recusa a apoiar governo e aumenta crise política na Itália

Por Barry Moody
Roma-  Uma crise política italiana que agitou a zona do euro se aprofundou nesta quarta-feira, quando dois líderes partidários descartaram as opções mais prováveis de formar um governo e evitar uma nova eleição.

O líder populista Beppe Grillo fechou a porta para sondagens feitas do chefe da centro-esquerda Pier Luigi Bersani com uma torrente de insultos, enquanto Nichi Vendola, o parceiro da coalizão júnior de Bersani, descartou uma aliança de governo com a centro-direita.

Essas duas opções são vistas atualmente como a única maneira de evitar a volta às urnas imediatamente depois da eleição de 24 e 25 de fevereiro, no qual um enorme voto de protesto contra políticos tradicionais e políticas de austeridade mergulhou a Itália num impasse.

A perspectiva de uma incerteza prolongada na terceira maior economia da zona do euro provocou quedas pronunciadas nos mercados mundiais logo depois do resultado eleitoral, mas eles se acalmaram nesta quarta-feira depois de uma sólida demanda pela dívida do governo italiano em um leilão, com títulos europeus, ações e euro mais reforçados.

A centro-esquerda ficou com a maioria das cadeiras na eleição, mas nenhum grupo tem uma maioria para governar.

O Movimento 5 Estrelas de Grillo bloqueou o controle do Parlamento pela centro-esquerda, depois de uma das maiores vitórias populistas na história europeia recente.

Bersani anunciou propostas cautelosas para Grillo na terça-feira, sugerindo que poderia haver acordo em uma lista curta de medidas comuns a ambos os lados.

Mas ele disse que os que apoiavam um governo de centro-esquerda teriam que apoiá-lo em um voto de confiança, que seria vital antes que ele fosse instalado.  Continuação...

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Enviar por e-mail Comente Lançamentos no Rio Conheça novos empreendimentos e compre o imóvel que você deseja! www.ZapImoveis.com.br/Lancamentos RJ(GIG) - Salvador Trechos a partir de 5x R$36 ou R$179. Ofertas no site! TAM.com.br A eleição geral italiana foi uma expressão retumbante de rejeição às medidas de austeridade adotadas como parte de um pacto fiscal com a Comissão Europeia. A indicação de um governo de tecnocratas dirigido por Mario Monti, ex-integrante da Comissão Europeia, depois da renúncia do premiê Silvio Berlusconi ao final de um longo período no poder, em novembro de 2011, resultou na imposição de medidas de austeridade, fruto de um acordo com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu. Isso causou, porém, queda nos salários e nas aposentadorias, aumento nos impostos e alta no desemprego, diante de um pano de fundo de escândalos de corrupção na elite italiana e da mais longa recessão que o país enfrenta desde a Segunda Guerra. As medidas fiscais do "super-Mario" tinham muito mais apelo em Bruxelas e em Frankfurt do que em Roma. Mario Monti renunciou em dezembro depois que o partido conservador de Berlusconi retirou o apoio ao seu governo. Na eleição geral, Monti conseguiu obter só 10% dos votos. A vasta maioria dos italianos talvez não soubesse o que quer. Mas ainda assim rejeitou decisivamente a austeridade. A crise das dívidas nacionais na zona do euro voltou com toda força. A Itália é a terceira maior economia da zona do euro. Sua dívida pública equivalia a 127% do seu PIB em 2012 e deve atingir os 128% em 2013, o segundo maior patamar na Europa, abaixo da Grécia. As ações dos grandes bancos europeus caíram em mais de 4% assim que o resultado da eleição ficou claro. Com o comparecimento de 75,2% dos eleitores, o mais baixo desde que a Itália se tornou uma república, a centro-esquerda comandada por Pier Luigi Bersani ficou com 29,54% dos votos. A centro-direita registrou 29,19%, e o indomável Berlusconi, 76, premiê por três vezes, provou que está de volta, a despeito de condenações por fraude tributária e de acusações de que pagou por sexo com menores de idade, entre outras transgressões. Mas o verdadeiro vencedor foi o "Movimento Cinco Estrelas" (M5S), uma organização nova que combate as elites tradicionais, criada há três anos pelo comediante Beppe Grillo, que obteve 25,55% dos votos, a maior fatia entre os partidos individuais. A crise do euro não é o único problema no horizonte. Em 1º de março, entra em vigor o bloqueio de gastos nos EUA, um procedimento legal que deflagrará cortes de gastos públicos, nos termos da lei de controle orçamentário de 2011. A não ser que surja um acordo de último minuto, haverá um corte de gastos de US$ 85 bilhões. A política monetária se tornou vítima das rivalidades políticas internas, dos dois lados do Atlântico. Tradução de PAULO MIGLIACCI

Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/internacional/2013/02/28/bella-italia.jhtm

Amigos da Síria reúnem-se em Roma


Na primeira viagem à Europa como secretário de Estado norte-americano, John Kerry deverá encontrar-se como o líder da Coligação Nacional da oposição Síria, Moaz Al Khatib. A reunião deverá realizar-se à margem da conferência amigos da Síria, em Roma, onde participam chefes da diplomacia de 23 países.


pt.euronews.com

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Sapato do Papa Bento XVI foi alvo de polêmica; saiba quem fabrica calçado

Acessório já foi identificado como Prada, mas é feito por sapateiro peruano.
Revista classificou peça como 'fashion' em lista; Vaticano protestou.

Do G1 com Reuters -

Na última terça-feira (25), o Vaticano informou que o Papa Bento XVI, ao deixar a liderança da Igreja Católica, não só passará a ser chamado de Papa Emérito como também terá de modificar suas vestimentas -- entre elas, os famosos sapatos vermelhos, chamados de múleo, que serão substituídos por pares comuns de calçados.

Mais famosos ainda depois de serem identificados em publicações internacionais como calçados produzidos pela marca italiana Prada. Em uma lista, em 2007, a revista americana “Esquire” apontou o Papa Bento XVI como um dos 23 homens mais bem vestidos do mundo. Num grupo à parte, foi eleito o "melhor portador de acessórios" -- os sapatos "Prada". Um ano depois, o jornal oficial do Vaticano negou a história da origem dos calçados, chamando-a de "frívola".

Um artigo publicado no “L'Osservatore Romano" explicava, à época, que os sapatos do Papa, assim como sua coleção de chapéus chamados de “extravagantes”, não têm nada a ver com vaidade, mas sim com tradição. "Resumindo, o Papa não veste Prada, mas Cristo", dizia o texto, sem especificar onde os sapatos eram produzidos.

O peruano Antonio Arellano, de 43 anos, fabrica o sapato vermelho de Bento XVI (Foto: Tony Gentile/Reuters) 
O peruano Antonio Arellano, de 43 anos, fabrica o sapato vermelho de Bento XVI
(Foto: Tony Gentile/Reuters)
 
Peruano fabrica sapato papal

De acordo com a agência de notícias Reuters, os sapatos utilizados por Bento XVI são feitos à mão pelo sapateiro peruano Antonio Arellano, que tem uma loja instalada em uma rua estreita próximo à Praça de São Pedro,  na fronteira entre o Vaticano e a Itália (um limite entre os dois países quase que imperceptível para os turistas).

O imigrante peruano de 43 anos, que vive na Itália há 20 anos, “conquistou o direito” de fabricar o sapato papal ao prestar serviços para o então cardeal Joseph Ratzinger, que recorreu à loja de Arellano, anos antes de ser escolhido pelo conclave de 2005 que o escolheu Papa, para consertar outro par de calçados.

Satisfeito com o trabalho, Ratzinger, já eleito Papa Bento XVI, ordenou então que seus calçados seriam produzidos por Arellano, que tem na memória as medidas do Papa – o tamanho do calçado é 42 – e foi capaz de fazer os exemplares distintos, da cor vermelha.

Arellano atendeu pedido de cardeal Ratzinger e conquistou a confiança do futuro Papa Bento XVi (Foto: Tony Gentile/Reuters) 
Arellano atendeu pedido de cardeal Ratzinger e conquistou a confiança do futuro Papa Bento XVi (Foto: Tony Gentile/Reuters)
 
Os sapatos de couro vermelho foram parte do vestuário dos pontífices durante pelo menos dois séculos, mas o fato de Bento XVI usar sotainas (uma espécie de bata) um pouco mais curtas que alguns de seus antecessores torna mais visível seu calçado.

Ele disse à Reuters que se sente feliz quando vê o papa utilizando um sapato feito por ele. Mas agora, com a saída do pontífice da liderança da Igreja Católica, Arellano está na expectativa de permanecer com o cliente, mesmo sabendo que seu cliente não poderá receber visitar após se retirar da vida pública.

Depois da cerimônia, aconteceu uma breve audiência na Sala Clementina, com algumas personalidades e autoridades para o tradicional "beija-mão", em que o Papa é cumprimentado.
 
Quinta-feira, último dia
Na quinta (28), Bento XVI deixará o posto, em um acontecimento sem precedentes na história da Igreja moderna. Na manhã de quinta, no Palácio Papal, o decano do Colégio de Cardeais, Angelo Sodano, fará um pequeno discurso de despedida, e então cada cardeal poderá separadamente se despedir do pontífice. 

A expectativa é de que cerca de cem cardeais participem deste encontro, segundo o Vaticano.

Durante a tarde, no Pátio de Saint-Damase, no coração do pequeno Estado, a Guarda Suíça carregará suas bandeiras em saudação. Em seguida, por volta das 13h (horário de Brasília),  Bento XVI irá para o heliporto do Vaticano para viajar a Castel Gandolfo, 25 quilômetros ao sul de Roma, a residência de verão do Papa, onde passará dois meses, antes de se estabelecer em um mosteiro no Monte do Vaticano.

Bento XVI chegará à residência de verão e saudará os fiéis a partir da varanda. Esta será sua última aparição como chefe da Igreja. Nada de especial está previsto quando o relógio badalar oito horas da noite (hora local), momento em que oficialmente termina o pontificado. Ele provavelmente estará em oração na capela neste momento.

Às 20h, o pequeno destacamento da Guarda Suíça, em frente à residência, fechará a porta e colocará assim um fim ao seu serviço, reservado exclusivamente ao Papa. Mas a polícia vai continuar a garantir a segurança de "Sua Santidade, o Papa Emérito". No Vaticano, a Guarda Suíça continuará a fazer a proteção, apesar do "trono vacante".

 

Roma - O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, anulou o encontro marcado para hoje, em Munique, com o chefe do Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), Peer Steinbrück, por causa das declarações que ele deu ontem sobre as eleições italianas.
  
"Estou horrorizado com vitória de dois palhaços", disse Steinbrück, referindo-se à vitória eleitoral do ex-comediante Beppe Grillo e do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi. Sobre o ex-chefe de Governo, o político alemão alegou que "ele é definitivamente um palhaço com um alto nível de testosterona".
  
Napolitano considerou ofensivos os comentários e cancelou o encontro, declarando aos jornalistas que "não existiam mais as condições, considerando suas declarações absolutamente inapropriadas".
  
Peer Steinbrück é o líder do SPD, o principal partido de oposição alemã. Ele foi apontado pela assembléia do partido como candidato a chanceler federal nas eleições agendadas para 2013.
  
O chefe de Estado italiano, que está em Munique em visita oficial, encontrou-se com um grupo de intelectuais alemães, com os quais conversou sobre o futuro da Europa. Napolitano continuará sua visita em Berlim, onde se reunirá com o presidente da Republica alemã, Joachim Gauck, e a chanceler Angela Merkel. 


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Eleições Políticas 2013/ Elezioni Politiche 2013 Divulgados os parlamentares eleitos pela circunscrição exterior

Além da reeleição do deputado Fabio Porta (PD), foram eleitos Renata Bueno (Usei) e Fausto Longo (PD) que ocupará uma cadeira no Senado.

Veja, abaixo, a lista completa.

Candidati Eletti Senato
Giacobbe Francesco - Ripartizione Africa Asia Oceania Antartide - Partito Democratico
Zin Claudio - Ripartizione America Meridionale - Mov.Associativo Italiani All'estero
Longo Fausto Guilherme - Ripartizione America Meridionale - Partito Democratico
Turano Renato Guerino - Ripartizione America Settentrionale e Centrale - Partito Democratico
Micheloni Claudio - Ripartizione Europa - Partito Democratico
Di Biagio Aldo - Ripartizione Europa - Con Monti per L'italia

Candidati Eletti Camera
Picchi Guglielmo - Ripartizione Europa - Il Popolo Della Liberta'
Garavini Laura - Ripartizione Europa - Partito Democratico
Farina Giovanni Detto Gianni - Ripartizione Europa Partito Democratico
Caruso Mario - Ripartizione Europa - Con Monti per L'italia
Tacconi Alessio - Ripartizione Europa - Movimento 5 Stelle Beppegrillo.It
Fedi Marco - Ripartizione Africa Asia Oceania Antartide - Partito Democratico
Merlo Ricardo - Ripartizione America Meridionale - Mov.Associativo Italiani All'estero
Borghese Mario - Ripartizione America Meridionale - Mov.Associativo Italiani all'Estero
Porta Fabio - Ripartizione America Meridionale - Partito Democratico
Bueno Renata - Ripartizione America Meridionale - Usei
La Marca Francesca - Ripartizione America Settentrionale e Centrale - Partito Democratico
Nissoli Angela Rosaria Detta Fucsia - Ripartizione America Settentrionale e Centrale - Con Monti Per L'italia.

Rivista digitale Oriundi


Benedetto XVI
Benedetto XVI
Roma, 27-02-2013

Un' enorme folla è comparsa già nelle prime ore della mattinata in Piazza San Pietro per l'ultima udienza generale di Papa Benedetto XVI.

Sono moltissime le persone che si accalcano davanti alla transenne predisposte per i
controlli di sicurezza: l'intera zona di San Pietro è vigilata a vista da centinaia di uomini delle forze dell'ordine, massiccia la presenza di uomini della Protezione civile.

Via della Conciliazione, ovviamente chiusa al traffico, è stata completamente transennata ed è stato creato un corridio centrale per i mezzi di soccorso mentre

maxischermi sono stati montati in previsione di un afflusso di pellegrini e fedeli che potrebbe riempire anche la grande arteria stradale che porta in Piazza San Pietro.

"Le motivazioni della rinuncia al Pontificato sono chiare: Benedetto XVI si sente mancare le forze. Davanti all'impegno anche di grandi viaggi ha ritenuto

di compiere un atto di responsabilità per il bene della Chiesa", ha detto il segretario di Stato, cardinale Tarcisio Bertone, in un'intervista al Tg1.
Secondo il porporato "la chiave è nell'intervista a Peter Seewald", quando rispondendo
alle domande del giornalista tedesco disse che è doveroso ritirarsi se non si hanno le forze.


www.corriere.it

Audiência Geral Bento XVI



Cobertura em tempo real, com notícias, fotos e vídeos, da última audiência pública do Papa Bento XVI.

http://g1.globo.com/mundo/renuncia-sucessao-papa-bento-xvi/cobertura/

 

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Imprensa fala de ingovernabilidade após impasse eleitoral na Itália


 

Votos eurocéticos provocaram divisão do Senado e jogaram país na crise.
Presidente tenta fechar acordo de coalizão para evitar novas eleições.

Do G1, em São Paulo
 

"Parlamento bloqueado", "Itália ingovernável" e "Boom de Grillo" são algumas das manchetes nesta terça-feira (26) da imprensa italiana, preocupada após os resultados das eleições gerais que não deram uma maioria clara no Senado e deixam o país em crise política.

O principal jornal do país, o "Corriere della Sera", destacou um "voto de choque" e um Parlamento sem maioria. Apesar da centro-esquerda ter conquistado uma vitória apertada na Câmara dos Deputados, superando a direita de Silvio Berlusconi, no Senado a coalizão (113 cadeiras) está longe da maioria absoluta (158).

Em um editorial, o "Corriere della Sera", jornal de centro-direita, ressalta o sucesso de Beppe Grillo, o líder de um movimento antissistema que soube canalizar a frustração de parte do eleitorado ante os partidos tradicionais.
 

"É a vitória de uma Itália eurocética frente à política de austeridade econômica", afirma.

O jornal "La Repubblica" também cita uma Itália "ingovernável" e destaca "o forte aumento dos votos para Berlusconi", que todos davam como derrotado desde sua saída do poder em novembro de 2011, assim como o "fiasco de Mario Monti", que lançou a candidatura à frente de um ambicioso movimento de "novo centro".

"Nas ruínas subsiste um Parlamento dificilmente governável e um Parlamento altamente inflamável", afirma o jornal em um editorial na primeira página.

Cartazes remanescentes da campanha eleitoral tomam muro em Roma nesta terça-feira (26) (Foto: AFP) 
Cartazes remanescentes da campanha eleitoral tomam muro em Roma nesta terça-feira (26) (Foto: AFP)
 
A publicação ressalta o "gosto amargo de uma vitória quase simbólica da esquerda, que ganhou graças a um punhado de votos e não é autossuficiente no Senado, inclusive com a inútil muleta de Monti".



O jornal "La Stampa" comenta sobre o "Parlamento bloqueado".

"A Itália real expressou seu mal-estar. Ouvimos as vozes e as histórias dos que não encontram trabalho, não chegam ao fim do mês com sua pensão, pensam que não têm futuro e fogem para o exterior."

Segundo o jornal de esquerda "Il Fatto Quotidiano", o presidente da República, Giorgio Napolitano, pode promover "um governo de grande coalizão" entre a esquerda de Bersani, a direita de Berlusconi e o centro de Monti.
 
Tentativa de acordo
O polêmico ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi deu a entender que a sua centro-direita pode estar aberta a uma grande coalizão com o bloco de centro-esquerda de Pier Luigi Bersani, que terá a maioria na Câmara.

Resultados no Senado, onde as cadeiras são distribuídas regionalmente, indicavam que a centro-esquerda ficaria com cerca de 119 assentos, em comparação com 117 para a centro-direita. Mas 158 são necessários para garantir uma maioria para governar.

Qualquer governo de coalizão que pode vir a ser formado deve ter a maioria trabalhando em ambas as Casas, para poder aprovar a legislação.

Mercados financeiros mundiais reagiram com nervosismo à perspectiva de um impasse na economia da zona do euro, a terceira maior, com lembranças recentes da crise que levou o bloco de 17 Estados à beira do colapso em 2011.

O fraco desempenho do bloco centrista do primeiro-ministro Mario Monti, no entanto, refletiu um cansaço com o plano de austeridade que foi explorado por Berlusconi e pelo comediante Grillo. Aliados de Bersani ajudaram seu bloco de centro-esquerda a vencer na Câmara por apenas 125 mil votos.

Berlusconi, um magnata da mídia, disse que não está preocupado com a reação do mercado.

Em um telefonema para um programa de televisão pela manhã, ele disse: "A Itália deve ser governada." Ele descartou um acordo com Monti, mas disse que ele "deve refletir" sobre um possível acordo com a centro-esquerda: "Cada (lado político) deve estar preparado para fazer sacrifícios."

O euro recuou para uma mínima de quase sete semanas contra o dólar na Ásia por temores sobre a crise da dívida na zona do euro. O euro chegou a 1,3042 dólar, mínima desde 10 de janeiro.

Bersani reivindicou a vitória na Câmara e disse que é óbvio que a Itália está em "uma situação muito delicada".

Grillo, no entanto, não mostrou disposição imediata para negociar. Comentaristas disseram que todos os seus adversários subestimaram o apelo de um movimento popular que classificou como um "não-partido", que teve impacto especialmente entre jovens italianos desempregados e sem perspectiva de um futuro digno.
 
Reunião
O primeiro-ministro demissionário Monti vai realizar nesta terça reunião com o chefe do Banco Central do país e com o ministro da Economia,, informou o gabinete do premiê em comunicado. O objetivo é analisar o impacto do resultado eleitoral.

A reunião vai contar com Monti, o presidente do Banco Central da Itália, Ignazio Visco; e os ministros Vittorio Grilli (Economia) e Enzo Moavero Milanesi (Relações Europeias).

 

Italianos votaram contra políticas de cortes da UE, diz Schulz

Bruxelas - O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, avaliou hoje o resultado das eleições italianas e acredita que "é uma mensagem a ser respeitada".
  
O voto italiano é "uma mensagem a ser respeitada", cujo sentido é que as políticas de cortes unilaterais impostas pela União Europeia (UE) como forma de reencontrar o crescimento e a confiança dos cidadãos "se demonstraram falsas e as pessoas mostraram a sua insatisfação", avalia ele.
  
Para Schulz, foi "um voto contra a ideologia de que com a recuperação do balanço se retoma automaticamente a confiança dos investidores e cidadãos".
  
"Espero que se alcance uma maioria no Parlamento", disse o político europeu que fez um apelo "a todas as foras políticas que devem tentar encontrar um diálogo onde for possível, mesmo onde existam divergências. Espero que se encontre uma forma de achar o caminho da estabilidade", finalizou ele.
  
O resultado das eleições na Itália torna impossível criar um governo com maioria no Parlamento, já que nenhum dos partidos conquistou o numero mínimo de deputados e senadores necessários para formar uma maioria estável.



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Benedetto XVI sarà chiamato Papa Emerito


Vestira' la talare bianca semplice e togliera' l'anello del pescatore



 





 L'anello del Pescatore di Papa Benedetto XVI
Benedetto XVI sarà chiamato Papa Emerito
Benedetto XVI, dopo il termine del Pontificato, avrà il titolo di "Papa emerito" o "Romano Pontefice emerito". Lo ha riferito padre Federico Lombardi, che ha aggiunto che ci si potrà ancora rivolgersi a Ratzinger chiamandolo "Sua Santità". Dopo il 28 febbraio, "vestirà la talare bianca semplice", non porterà più l'anello del pescatore e il sigillo verrà annullato. 

Ieri il Papa ha emanato il Motu Proprio che introduce alcune modifiche nelle procedure che regolano il conclave. In particolare "viene concessa ai cardinali la facoltà di anticipare l'inizio del conclave se sono presenti tutti i cardinali come pure resta la facoltà di prolungare fino a venti giorni" questo lasso di tempo prima di aprire il conclave. Il Papa "ha deciso che atti dell'indagine" su Vatileaks "di cui solo il Papa è a conoscenza, siano a disposizione del futuro pontefice". Lo ha detto il portavoce vaticano padre Federico Lombardi nel corso del briefing con la stampa.

"Con questo si è chiuso il mandato della commissione, la commissione è sciolta con questa mattina". Lo ha detto il portavoce vaticano padre Federico Lombardi nel corso del briefing con la stampa a proposito della commissione su Vatileaks. Il Papa ha accettato oggi la rinuncia, per raggiunti limiti di età, del cardinale Keith O'Brien, alla guida dell'arcidiocesi Saint Andrews ed Edimburgo (Scozia - Regno Unito). Il cardinale scozzese, il piu’ alto prelato cattolico nel Regno Unito che avrebbe dovuto partecipare al conclave, si e' dimesso dopo le accuse di 'comportamenti inappropriati'. ‘’Guardando ai miei anni di ministero: per quanto di buono sono stato in grado di fare, ringrazio Dio. Per i fallimenti: mi scuso con coloro che ho offeso’’. Lo ha dichiarato il cardinale O’Brien che ha rassegnato le sue dimissioni.

La proposta di dimissioni da parte del card. Keith O'Brien dalla guida della diocesi di Edimburgo "è precedente" alle questioni emerse in questi giorni e "la decisione del Papa di accettarle è maturata per diventare definitiva quest'oggi in vista dell'inizio della sede vacante" ha specificato il direttore della sala stampa vaticana. O'Brien è nato il 17 marzo 1938, giorno di San Patrizio, a Ballycastle, nella Contea di Antrim, diocesi di Down and Connor, in Irlanda del Nord. E' uno dei 117 cardinali elettori. Benedetto XVI ha ricevuto stamane Gianni Letta in Vaticano, nel suo studio, per un incontro di saluto durato una decina di minuti. L'ex sottosegretario alla presidenza del Consiglio, 'Gentiluomo del Papa', era accompagnato dalla moglie Maddalena.

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Conclave não é só sinônimo de Capela Sistina




sistina cappellaINTERNA13.jpg     Cidade do Vaticano - Quando se pensa em Conclave, se pensa imediatamente na Capela Sistina, a obra-prima de Michelangelo. Mas na verdade a Capela Sistina foi escolhida especifica e "exclusivamente" como sede do conclave apenas em 1996, pela Constituição Apostólica "Universi Dominici Gregis" de João Paulo II. Até hoje, apenas 24 Pontífices foram eleitos na Capela Sistina e, no total, 51 no Vaticano.

      Embora seja fácil lembrar Avignon ou Viterbo entre as sedes incomuns de eleições papais, a lista dos lugares de conclaves também inclui cidades como Pisa, Terracina, Velletri, Veneza e, fora da Itália, além das francesas Avignon e Lyon, também a alemã Constance. Em Roma, quatro Papas saíram do Quirinale, sede da presidência italiana.

      É o que revela o ensaio do historiador Anbrogio Piazzoni, vice-prefeito da Biblioteca Apostólica Vaticana, sobre a "História das eleições papais".
 
      "A maioria das eleições papais aconteceu em Roma, esclarece Piazzoni. Das muitas, especialmente as mais antigas, não dispomos de informações precisas que permitam identificar um local específico na cidade. 

Não é um atrevimento considerar que, das cerca de 150 eleições sem o testemunho explícito do lugar, a maior parte se realizou em Roma".
 
      Entre os lugares que sediaram as eleições de Papas, explicitamente testemunhadas por fontes, estão:
 
      - Roma (excluindo a Vaticano) 34 vezes. No Quirinal, na Capela Paulina, quatro vezes; em São João de Latrão três vezes; em Santa Maria sopra Minerva duas vezes; no Septizonium duas vezes; também se confirmaram eleições em outros lugares de Roma: Santa Cecilia, Santa Maria Maggiore, San Martino, San Pietro in Vincoli, São Clemente, Santa Maria in Pallara, San Gregorio al Celio, San Cesario.
 
      - 51 vezes no Vaticano - Na Capela Sistina foram 24 vezes; na Capela Paulina 10 vezes; as demais em capelas ou salas do Palácio Apostólico.
 
      - Outras sedes de eleições pontifícias - Perugia cinco vezes, Viterbo cinco vezes, Avignon cinco vezes, Nápoles duas vezes; uma vez em Siena, Terracina, Velletri, Verona, Ferrara, Pisa, Constance, Anagni, Arezzo, Lyon e Veneza. 


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Wikileaks revela conexão secreta entre Vaticano e EUA

São Paulo - O papado de Bento XVI manteve desde 2005 contatos com o governo dos EUA para analisar situações consideradas preocupantes na América Latina, como a posse de governos de esquerda e centro-esquerda, revelam documentos diplomáticos norte-americanos divulgados por Wikileaks ao jornal brasileiro O Estado de São Paulo.

      No foco das preocupações, em uma região onde a Igreja Católica concentra 40% dos fiéis, estão Cuba, o presidente venezuelano Hugo Chávez e a situação após o golpe de Estado em Honduras, que derrubou o presidente Manuel Zelaya.

      Um telegrama diplomático afirma que o caso de Honduras foi citado em uma reunião entre o presidente Barack Obama e o chanceler do Vaticano, Tarcisio Bertone, em 10 de julho de 2009. Cinco dias depois, diplomatas dos EUA se reuniram com o cardeal Francisco Forjan, que esclarece que a queda de Zelaya não é um "golpe de Estado" para o Vaticano, e pedia a Washington para explicar a seu público que a crise se devia a "ações inconstitucionais do governo".

      O arcebispo de Tegucigalpa, Oscar Rodriguez Maradiaga, é apontado, segundo o citado jornal, como o líder para disseminar essa posição entre a diplomacia norte-americana.

      Em um dos poucos telegramas com nomes de presidentes latino-americanos, surge uma advertência da cúria mexicana a diplomatas do Departamento de Estado norte-americano, no governo do presidente George W. Bush, na Embaixada da Santa Sé sobre a situação latino-americana.

      O telegrama de 3 de abril de 2006, diz Wikileaks, indica que a Igreja Católica pediu ao governo Bush ações na região da América do Sul. Foi em uma reunião na embaixada dos EUA no Vaticano com o cardeal mexicano Juan Sandoval. "Sandoval nos repetiu o que alguns de nossos interlocutores no Vaticano estão apontando como preocupações com líderes de esquerda na América Latina - Fidel Castro, Hugo Chávez, Evo Morales, Néstor Kirchner, Michele Bachelet e talvez López Obrador no México. Ele chamou a isso de uma tendência perigosa e perguntou se o presidente Bush poderia ajudar", escreveu um diplomata norte-americano.

      Outro despacho diplomático dos EUA de 19 de agosto de 2009, revela que uma viagem de cardeais e bispos americanos a Cuba nesse ano não foi apenas uma visita episcopal. "O objetivo era pressionar o governo de Havana sobre os presos políticos, uma ordem de Washington", diz O Estado de São Paulo. O telegrama ressalta que os bispos contaram em detalhes suas reuniões com as autoridades cubanas. 

      Outro documento de 15 de janeiro de 2010 mostra como os EUA viam as ações do Vaticano frente a Cuba, com uma proposta do padre Nicolas Thevenin, assessor de Bertone. Thevenin apresentou uma proposta ao governo dos EUA, na primeira gestão de Obama, para reduzir o custo das ligações telefônicas entre a ilha comunista e os Estados Unidos, o que "poderia ter um impacto positivo na promoção da mudanças políticas".

      Quanto à Venezuela, os norte-americanos indicam que o Vaticano os alertou que se tratava de um "novo sucesso de Fidel na América Latina, com a diferença de que Caracas tem recursos do petróleo", de acordo com um telegrama de Wikileaks.

      Em 1º de fevereiro de 2007, o então embaixador dos EUA em Caracas, William Brownfield, e o cardeal Jorge Savino se reuniram na Nunciatura Apostólica da capital venezuelana para discutir se a viagem desse ano de Joseph Ratzinger ao Brasil poderia servir para pressionar Chávez. "Chávez não o convidaria", disse na reunião o representante do Vaticano, ao descartar uma escala do Papa em Caracas.

      O embaixador afirma no telegrama enviado ao Departamento de Estado, conforme revelações de Wikileaks, que os EUA e o Vaticano chegaram a analisar a possibilidade de o avião papal, que viajava de Roma para São Paulo (em maio de 2007), poderia pousar 45 minutos em Caracas para reabastecer. Nesse curto período de tempo, o Papa receberia os bispos e faria uma declaração. O plano acabou não sendo executado. 


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Trapianti:Usa, si lavora per farli senza trasfusioni sangue

Milano - Trapianti d'organo senza trasfusioni di sangue: e' la nuova sfida in cui si stanno cimentando alcuni chirurghi negli Stati Uniti, sia per trattare i pazienti che le rifiutano, per motivi religiosi come i Testimoni di Geova, sia per migliorare tecniche che potrebbero diventare piu' sicure per tutti i pazienti. L'ultimo caso e' quello di una donna di 69 anni, Rebecca Tomczak, testimone di Geova, cui e' stato trapiantato un polmone senza trasfusioni presso l'ospedale Metodista di Houston, come spiega il 'New York Times'.

Ad eseguire l'intervento il chirurgo Scott Scheinin, convinto che le trasfusioni spesso pongono dei rischi non necessari e che dovrebbero essere evitate quando possibile, anche in casi complicati. Scheinin ha iniziato a provare dal 2009 questi interventi su 10 pazienti, con buoni risultati, e vorrebbe operare senza trasfusioni, o limitandole, tutti i pazienti, indipendentemente dalla religione. I dati indicano che una ogni 400 unita' trasfuse e' legata ad eventi avversi, come reazioni allergiche, sepsi o sovraccarico circolatorio, senza contare i costi a livello economico. Un trapianto senza trasfusioni costa il 30% in meno. Per le trasfusioni di sangue la Chiesa dei testimoni di Geova ha dichiarato nel 2000 che sta ai suoi membri decidere se accettare frazioni di sangue, come i fattori di coagulazione estratti dal plasma, le proteine sintetiche che stimolano la produzione di globuli rossi o usare tecniche meccaniche per conservare e salvare il sangue. In questo caso la donna ha consentito a queste tecniche, e cosi' prima dell'intervento, i medici hanno le hanno iniettato dosi di ferro in endovena e un farmaco che stimola la produzione di globuli rossi. Inoltre hanno impiegato delle procedure chirurgiche per raccogliere e far riaffluire il sangue nella paziente dalla vena giugulare. Il recupero della paziente non e' stato senza problemi ma alla fine gli esami hanno rilevato che il polmone funzionava in modo corretto senza segni di rigetto.

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Movimento de ex-comediante vence eleições na Itália

Roma - Os resultados das eleições gerais na Itália mostram o Movimento 5 Estrelas (M5S), do comediante Beppe Grillo, como o principal partido italiano na Câmara dos Deputados. Os resultados geraram uma situação de instabilidade política e a impossibilidade de criar uma maioria no Parlamento.
  
O M5S conquistou 26% dos votos na Câmara dos Deputados e 24% no Senado, superando os partidos políticos tradicionais como o Povo da Liberdade (PDL), do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, e o Partido Democrático (PD), do candidato da bancada de centro-esquerda Pier Luigi Bersani.
  
O PDL conquistou 21,54% dos votos na Câmara e 22,3% no Senado, enquanto o PD obteve 25,43% na Câmara e 27,43% no Senado.
  
Os resultados eleitorais na Itália tornam impossível criar um governo com uma maioria no Parlamento, já que nenhum dos partidos conquistou o número mínimo de deputados e senadores necessários para formar uma maioria estável.
  
O grande vencedor desse pleito foi Beppe Grillo, mas o ex-premier Silvio Berlusconi também demonstrou sua satisfação pelos resultados, pois o PD era apontado pelas pesquisas de intenção de voto com mais de 10 pontos de vantagem sobre o PDL.
  
Os grandes derrotados da eleição são o primeiro-ministro Mario Monti, que chegou aos 10% dos votos, mostrando que os italianos não apreciaram seu governo técnico, e Pier Luigi Bersani, que não esperava um resultado dão decepcionante de seu partido.
  
Segundo o jornal norte-americano The Wall Street Journal, "apesar das preocupações dos mercados, as eleições italianas produziram o pior resultado possível: um resultado não conclusivo na base do qual é difícil prever qualquer governo estável. Uma força inesperada do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi e do movimento anti-conformista do ex-comediante Beppe Grillo destruíram as esperanças dos investidores para uma coalizão entre o partido de centro-esquerda liderado por Pierluigi Bersani e o atual primeiro-ministro Mario Monti para levar adiante a agenda de reformas". 

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Berlusconi: 'Non credo sia utile nuovo voto'

Elezioni 2013

Bersani, Berlusconi, Grillo, e lo spread 
 Bersani, Berlusconi, Grillo, e lo spread
 
Il M5S risulta il primo partito in Italia, con il 25,6%, superando il Pd a quota 25,52%.

 BERLUSCONI, NON CREDO UTILE NUOVO VOTO - "Non credo sia utile in questa situazione": così Silvio Berlusconi a 'La telefonata' su Canale 5, risponde se ritenga alle viste un ritorno alle urne. Il leader del Pdl rileva: "non ci sono programmi su cui si è discusso in campagna elettorale a parte quello del Pdl. Degli altri non ricordo alcuna idea se non la contrapposizione verso partiti e persone".

"Smettiamola con lo spread. Lasciamolo stare". Per il leader del Pdl le elezioni non influenzano i mercati. "No assolutamente. I mercati vanno per la loro strada. Sono indipendenti e anche un po' matti", rileva.

"Ora tutti riflettano su cosa si può fare di utile per l'Italia; e la riflessione prenderà qualche tempo". "Qualche risultato positivo si è avuto: non entrano in Parlamento personaggi come Fini, Ingroia e Di Pietro, giustizialisti di cui nessuno sentirà la mancanza".

CARD.BAGNASCO, SERIO MESSAGGIO PER POLITICI  - La situazione determinatasi con il risultato elettorale "certamente è un grande, serio messaggio per il mondo della politica, su cui bisognerà che i responsabili, quindi gli interessati più diretti, riflettano seriamente". Così l'arcivescovo di Genova e presidente della Cei, cardinale Angelo Bagnasco, sul voto.
 
SENATO: CON TRENTINO C.SINISTRA A QUOTA 119, C.DESTRA 117 - Con il senatore del Pdl-Lega nord eletto in Trentino la coalizione di centrodestra sale a 117 seggi a Palazzo madama, mentre lo schieramento di centrosinistra si assesta a quota 119, con i sei senatori che hanno corso in coalizione con il Pd o che gravitano in quell'area. Il senatore eletto in valle d'Aosta, invece, è un autonomista che si propone di essere equidistante dai poli.  54 i seggi al Movimento 5 Stelle e 18 alla lista Con Monti per l'Italia. Per completare lo schieramento del Senato mancano i sei parlamentari eletti all'estero.

CAMERA: 340 SEGGI CS, 124 CD, 108 GRILLO, 45 MONTI - Dei 617 seggi alla Camera finora attribuiti su 630, 340 sono andati alla coalizione di centrosinistra, grazie al premio di maggioranza; 124 al centrodestra; 108 al Movimento 5 stelle e 45 alla coalizione di Monti.

In particolare, per quanto riguarda la coalizione guidata da Bersani, al Pd sono stati assegnati 292 seggi, 37 a Sel, 6 al Centro democratico, 5 a Svp. Sul versante del centrodestra, 97 seggi sono andati al Popolo della Libertà, 18 alla Lega Nord e 9 a Fratelli d'Italia. Al centro, invece, 37 seggi sono stati assegnati alla Lista civica con Monti per l'Italia, 8 all'Udc e nessuno a Fli.

Il terzo partito alla Camera è il Pdl con 7 milioni 332.121 voti (21,56%), seguito da Scelta civica con Monti (2 milioni 823.814 voti, pari all'8,30%), Lega Nord (un milione 390.156 voti, il 4,08%), Sel (un milione 90.802 voti, il 3,20%), Rivoluzione civile (765.054, il 2,24%), Fratelli d'Italia (666.001, l'1,95%), Udc (608.292 voti, l'1,78%). Tra gli altri partiti, Fli si è fermato allo 0,46%, con 159.454 voti; Fare, il movimento di Giannino, ha avuto 380.937 voti, pari all'1,12%; la Destra di Storace 220.312 voti (0,64%) e il Grande 
sud-Mpa 148.570 (0,43%).

CAMERA: IL CENTROSINISTRA VINCE PER 124MILA VOTI - Quando mancano solo 5 sezioni su 61.446 per completare lo scrutinio dei voti per la Camera (4 del Lazio e una della Calabria) il centrosinistra si aggiudica il premio di maggioranza del 55%, pari a 340 seggi a Montecitorio, per poco più di 124mila voti, per ad un margine dello 0,36%.

A cinque sezioni dalla fine dello scrutinio per la Camera, la coalizione di centrosinistra ha ottenuto 10 milioni 46mila voti, pari al 29,54%, contro i 9 milioni 922mila del centrodestra (29,18%). Al Movimento 5 Stelle sono andati 8 milioni 687mila voti (25.55%), lo 0,14% in più del solo Pd che dunque è il secondo partito di Montecitorio per uno scarto di circa 46mila voti. La coalizione di Monti ha ottenuto invece 3 milioni 591mila voti, pari al 10,56%.
 
CAMERA: OLTRE 1,2 MILIONI DI SCHEDE BIANCHE E NULLE - Alla Camera sono state oltre un milione 260 mila le schede bianche o nulle, mentre al Senato circa un milione e 100.000. In particolare, secondo i dati del Viminale, alla Camera le schede bianche sono state 395.286 (1,12% del totale) e quelle nulle 871.780 (2,47%), mentre 1.951 le schede contestate e non assegnate. Al Senato, invece, le schede bianche sono state 369.301 (1,16%), quelle nulle 762.534 (2,40%) e le schede contestate e non assegnate 1.970

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Contagem oficial confirma impasse após eleição parlamentar na Itália

Centro-esquerda conquistou Câmara, mas Senado ficou dividido.
Situação preocupa mercados e pode levar a nova votação.

Do G1, em São Paulo
O Ministério do Interior da Itália confirmou nesta segunda-feira (25), com 99,9% dos votos contados na eleição parlamentar, que a centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani conquistou o controle da Câmara, mas o Senado ficou dividido, confirmando o impasse político no país em crise financeira.

Após a contagem da quase totalidade dos votos, a centro-esquerda conseguiu uma vantagem de 125 mil votos na Câmara. Mas, no Senado, a centro-esquerda não conseguiu formar maioria.

Como ambas as Casas são necessárias para aprovar leis, a centro-esquerda vai precisar do apoio do Movimento Cinco Estrelas, do humorista Beppe Grippo, ou da centro-direita do ex-premiê Silvio Berlusconi, o que não é provável.

Se as forças políticas não conseguirem um acordo, uma nova eleição terá de ser convocada.

Tensão
O resultado gerou tensão nos mercados, pois é o oposto do resultado estável do qual a Itália precisa desesperadamente para combater a recessão, o desemprego e a dívida pública.

Os mercados da Itália, terceira maior economia da zona do euro, pareceram assustados com o andamento da apuração, depois de inicialmente subirem com a esperança de que um governo sólido de centro-esquerda se formasse, provavelmente com o apoio do atual premiê demissionário, o tecnocrata Mario Monti.

Monti disse que todos os partidos têm a responsabilidade de garantir que um novo governo seja formado após as eleições inconclusivas.

Votos são contados nesta segunda-feira (25) em Roma, na Itália (Foto: AFP) 
Votos são contados nesta segunda-feira (25) em Roma, na Itália (Foto: AFP)
 
O grande nome da eleição, realizada domingo e segunda-feira, acabou sendo o comediante genovês Grillo, líder do populista Movimento 5 Estrelas, que estreou numa campanha eleitoral nacional fazendo discursos cheios de xingamentos à desacreditada classe política tradicional.

Com promessas eleitorais vagas e candidatos quase desconhecidos, o ator canalizou a irritação popular contra o sistema político, visto por muitos como inútil e esclerosado.

O resultado das urnas é também um "tapa na cara do" anódino líder centro-esquerdista  Bersani, que parece ter deixado escapar uma vantagem de dez pontos percentuais sobre a centro-direita que as pesquisas lhe atribuíam há menos de dois meses.

Bersani estimou nesta segunda-feira que o país enfrenta uma "situação muito delicada" após os inesperados resultados.

"A esquerda conquistou a Câmara de Deputados e, por número de votos, o Senado. É evidente que o país atravessa uma situação muito delicada", declarou, após destacar que devido ao complexo sistema eleitoral sua coalizão não tem a maioria no Senado, o que ameaça a governabilidade.
 
Economia
A acirrada campanha eleitoral italiana, travada principalmente em torno de temas econômicos, deixou alguns investidores temerosos com um reinício da crise da dívida que em 2011 deixou toda a zona do euro à beira de um desastre, e que levou à substituição de Berlusconi por Monti.

Os resultados indicam que mais de metade dos italianos votou nas plataformas antieuro de Berlusconi e Grillo.

Dirigentes de centro e de esquerda alertaram que o iminente impasse pode tornar a Itália ingovernável, 
exigindo a realização de novas eleições.

No entanto, o vice-líder do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, rejeitou discussões sobre novas eleições e disse que sua coalizão terá a responsabilidade de tentar formar um governo, apesar do impasse no Senado.

"Quem quer seja, terá a responsabilidade de fazer as primeiras propostas para o chefe de Estado", disse ele. 
Depois da contagem final dos votos, o presidente italiano, Giorgio Napolitano, terá a tarefa de nomear alguém para tentar formar um governo.

Letta descartou uma nova eleição, dizendo que "voltar à votação imediatamente não parece hoje ser a melhor opção a seguir".

Um governo da centro-esquerda, sozinha ou em aliança com Monti, era visto pelos investidores como a melhor garantia de medidas que combatam a corrupção e a estagnação econômica.

Os primeiros resultados causaram pessimismo entre os investidores. O ágio entre os títulos italianos com vencimento em dez anos e os papéis alemães que balizam o mercado subiram de menos de 260 pontos-base para mais de 300, e o índice das Bolsas italianas recuou de modo a anular os ganhos dos últimos dias.

Terremoti, scossa tra Brescia e Bergamo


Terremoti, scossa tra Brescia e Bergamo Brescia - Una scossa di magnitudo 3.1 ha seminato paura ieri sera, qualche minuto dopo le 23, tra le province di Bergamo e Brescia, dove comunque non risulta alcun danno. I comuni che l'hanno avvertita maggiormente sono quelli piu' vicini all'epicentro di Montisola: Brione, Corte Franca, Iseo, Marone, Ome, Zone e le aree vicine. I Comuni bergamaschi dove la scossa è stata maggiormente sentita sono Fonteno, Parzanica, Predore, Riva di Solto, Tavernola e Vigolo.


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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Centro-esquerda lidera eleição italiana, diz boca de urna


Do G1, em São Paulo

A centro-esquerda italiana, liderada por Pier Luigi Bersani, recebeu 34,5 % dos votos para a eleição da Câmara dos Deputados e 37% no Senado, de acordo com pesquisa realizada pela emissora de TV "SkyTG 24" por telefone após o encerramento da votação, nesta segunda-feira (25). De acordo com a emissora, a esquerda também conquistaria a maioria no Senado, com 163 cadeiras, cinco a mais que as 158 necessárias para ter maioria.

O partido centrista, do atual premiê tecnocrata Mario Monti, ficou com 9,5 % na Câmara e 9% no Senado, de acordo com a pesquisa.

 
 
 Pier Luigi Bersani chega para votar neste domingo (24) em Piacenza (Foto: AFP)
Pier Luigi Bersani chega para votar neste domingo (24) em Piacenza (Foto: AFP)
 
Segundo a RAI, a esquerda conquistaria na Câmara dos Deputados entre 36% a 38% dos votos, contra 30% a 32% da direita.

Todas as pesquisas atribuem ao Movimento Cinco Estrelas, do humorista Beppe Grillo, que canaliza a revolta dos jovens e desempregados, quase 20%, um resultado histórico, que a transformaria na terceira força política da Itália.

A coalizão de centro do atual primeiro-ministro Mario Monti ficaria em quarto lugar, com 10% dos votos.

As primeiras projeções, baseadas em resultados e não pesquisas, serão disponíveis nas próximas horas.

As leis eleitorais da Itália garantem uma forte maioria na Câmara ao partido ou coligação que obtém a maior parte dos votos nacionais.

No entanto, o Senado, eleito região a região, é mais complicado e o resultado pode virar em algumas regiões, especialmente na Lombardia, no rico e industrial norte, e na Sicília, no sul.

A Itália, terceira maior economia da zona do euro, é fundamental para a estabilidade na região como um todo. O período de maior perigo para o euro foi quando os custos de empréstimos de Roma entraram numa espiral fora de controle, no final de 2011.
A campanha eleitoral foi marcada na maior parte pelas questões econômicas e acompanhada de perto pelos mercados financeiros, preocupados com o risco de um retorno de crise da dívida que deixou a zona euro à beira do desastre e levou o primeiro-ministro tecnocrata Monti ao cargo em 2011.
 
 

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Affluenza in calo ma non per le regionali

Elezioni 2013

 

 

 
Monti ha votato a Milano, Maroni nel Varesotto, Bersani a Piacenza, Napolitano a Roma

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Migliaia a San Pietro per l'ultimo Angelus


  Benedetto XVI
 
CITTA' DEL VATICANO - Un lungo applauso ha salutato Papa Benedetto XVI quando si è affacciato alla finestra. Pochi secondi prima la folla scandiva il suo nome, accompagnato da applausi, come si usa negli stadi. I fedeli hanno scelto di assieparsi sotto i due maxi schermi collocati ai due lati del Colonnato, mentre è vuota la parte vicina al Sagrato, dove sono collocati altri due maxi schermi, leggermente più piccoli.

La folla arriva fino a piazza Pio XII, in via della Conciliazione alcune persone si affrettano correndo per non perdere la preghiera del Pontefice e ascoltare da più vicino le sue parole. Sulla strada, ovunque, ci sono decine di vigili, addetti della Protezione civile, operatori della Croce Rossa e della società di servizi Ama. Tra la gente, soprattutto famiglie ma anche tante giovani coppie.

"Cari fratelli e sorelle, grazie per il vostro affetto, oggi abbiamo un vangelo molto bello, quello della Trasfigurazione". Così il Papa, appena affacciato dalla finestra del suo studio su piazza San Pietro per l'ultimo Angelus da Papa. La piazza è gremita e gremite sono piazza Pio XII e le vie adiacenti". Il Papa ha quindi cominiciato a leggere il testo dell'Angelus.

"La preghiera non è un isolarsi dal mondo e dalle sue contraddizioni" ma "l'orazione riconduce al cammino, all'azione" ha detto il Papa aggiungendo che senza la preghiera "tutto l'impegno dell'apostolato si riduce ad attivismo".

"Quando Pietro salì sul monte Tabor a pregare e voleva restarci, pregando fu ricondotto "al cammino, all'azione" ha ricordato Benedetto XVI che ha spiegato: "In questo momento della mia vita il Signore mi chiama a 'salire sul monte', a dedicarmi ancora di più alla preghiera e alla meditazione. Ma questo non significa abbandonare la Chiesa, anzi, se Dio mi chiede proprio questo è perchè possa continuare a servirla con la stessa dedizione e e lo stesso amore con cui l'ho fatto finora, ma in un modo più adatto alle mie forze".
Papa Benedetto XVI è stato interrotto durante l'Angelus almeno due volte dagli applausi dai fedeli in piazza. Particolarmente forte è l'acclamazione quando fa riferimento alla sua scelta. Il pontefice ha sorriso e risposto: "Grazie grazie".

"Ringraziamo il Signore per questo sole che ci dona'' ha detto Papa Benedetto XVI: dopo la pioggia di ieri questa mattina il tempo a Roma era ancora incerto.

"Vi ringrazio per l'affetto e per la condivisione - ha concluso Benedetto XVI - specialmente nella preghiera, di questo momento particolare per la mia persona e per la Chiesa".


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Conceder a cidadania aos filhos de imigrantes é de interesse da Itália, diz Monti

altPrograma eleitoral prevê concessão da nacionalidade italiana para quem nasce no país

“Não tenho nenhuma dúvida e tenho uma clara posição moral e política: sou favorável à concessão da cidadania italiana aos filhos de imigrantes nascidos na Itália”. A afirmação é do primeiro-ministro Mario Monti, candidato à reeleição com a Lista Cívica para a Itália, e foi feita ontem durante uma entrevista ao programa “Radio Anch’Io”.

“Não pudemos fazer [a reforma das leis de cidadania] durante o governo de emergência porque a questão não estava entre as prioridades que o Parlamento nos  havia assinalado, mas principalmente porque sabíamos que uma parte da política, a que pertence ao PDL, não era favorável”. Em junho do ano passado, Monti havia afirmado que sentia “muito pessoalmente o problema, mas que não pretendia arriscar uma crise de governo por causa deste tema”.

 “Penso que seja oportuno conceder a nacionalidade italiana, seja por uma questão de elementar direito civil, seja porque é de interesse da Itália, em condições de máximo controle da imigração ilegal, favorecer o intercâmbio social, demográfico e cultural da nossa população que deve se tornar mais dinâmica. O que muitas vezes acontece através da imigração, como nos mostra a história dos Estados Unidos”, disse Monti.

Em seu programa eleitoral, Monti propõe “a atribuição da cidadania italiana ao momento do nascimento para os filhos de imigrantes que residam no país há pelo menos cinco anos, ou ao momento de conclusão de um ciclo de estudos para os que chegam na Itália antes de completarem 18 anos ou para os que nascem na Itália de pais residentes há um breve período”.

www.agoranoticias.net

O Tomate de San Marzano sul Sarno (provincia de Salerno) é um tomate reconhecido como produto italiano de origem protegida. Tem uma forma alongada e é particularmente usado para preparar a polpa em conserva, considerado por muitos Chefes um dos melhores tomates para fazer o tradicional molho.


Fonte: Comunità Italiana no Facebook

Mario Monti muda imagem para se fixar no governo da Itália

Da France Presse

Mario Monti, de 69 anos, o sóbrio tecnocrata de sorriso inexpressivo que dirigiu a Itália por pouco mais de um ano até "virar político" no final de dezembro, sofreu nesta ocasião uma mudança radical de sua imagem. Ele é candidato ao Parlamento italiano e que fixar uma "nova cara" nas eleições do próximo domingo (24) e segunda-feira (25).

Na península, é como se todo mundo tivesse esquecido o estado em que se encontrava o país em 16 de novembro de 2011, quando Mario Monti, ex-comissário europeu pouco conhecido, substituiu Silvio Berlusconi. sempre envolvido em escândalos e afundado na crise da zona do euro.

O primeiro-ministro da Itália, Mario Monti (Foto: Pascal Lauener/Reuters) 
Mario Monti durante o Fórum Mundial da Economia (Foto: Pascal Lauener/Reuters)
 
Na época, o discreto professor de economia, apelidado de "cardeal" por sua personalidade calma e impenetrável, fez papel de herói e foi o último recurso de salvação, enquanto os mercados especulavam sobre um colapso do país por sua enorme dívida de mais de 2 trilhões de euros.

Em um ano, ele restaurou a credibilidade da Itália, baixou o spread (diferença entre as taxas italianas e alemães) chegando a menos de 300 pontos, a metade do seu nível no final do mandato de Berlusconi. Mas, ao custo de uma austeridade draconiana marcada por uma reforma previdenciária dura e aumentos de impostos.

Sua metamorfose em um animal político começou pouco depois com o anúncio surpresa da sua entrada para a arena política, em 23 de dezembro. Monti tornou-se tão presente nos meios de comunicação quanto o especialista midiático Silvio Berlusconi, que, aos 76 anos, está em sua sexta campanha em 18 anos e aposta todas as fichas na televisão e no rádio.

Os dois homens passam seu tempo trocando farpas através da imprensa. Berlusconi acusa o governo de Monti de ser a causa de todos os males da Itália (recessão, desemprego e aumento de impostos).

Cautelosos no início, Mario Monti também tem mostrado suas garras contra o seu antecessor, que o impulsionou a ser comissário europeu em 1994 e para quem votou na ocasião. Agora, ele diz temer um retorno às reformas promovidas e acredita que por causa de Berlusconi, a Itália foi 'ridicularizada' a nível internacional.

Aos olhos do eleitorado, o "professor" tem a aura de uma carreira notável: licenciatura em Economia na prestigiosa Universidade Bocconi, em Milão, seguido de estudos na Universidade de Yale ao lado do futuro Prêmio Nobel James Tobin, depois professor em Bocconi, onde se tornou reitor e presidente em 1994, cargo que ocupa até hoje.

Também em 1994, foi nomeado comissário para o Mercado Interno. Passou um total de 10 anos em Bruxelas à frente da pasta da Concorrência.

Cortesia e simplicidade são as marcas registradas desse católico praticante, educado pelos jesuítas, casado há 42 anos e pai de dois filhos. Correndo o risco de parecer chato, às vezes até robotizado, como uma caricatura desenhada pelo cartunista Maurizio Crozza.

Fazer parte do clube muito exclusivo do Grupo Bilderberg, que reúne centenas de políticos, financiadores e banqueiros de todo o mundo, também contribuiu para uma imagem de tecnocrata distante das preocupações do povo.

Mas, depois de seus primeiros passos na política, ele mudou de cara, passou a fazer críticas maliciosas de humor britânico e alusivos ataques diretos: 'Durante o nosso ano de governo, resolvemos os problemas que os governos de centro-esquerda, centro e de direita deixaram apodrecer', declarou recentemente.

Aparentemente aconselhado por David Axelrod, o guru do presidente dos Estados Unidos Barack Obama, ele apertou o cerco, mas também tenta passar mais 'empatia' para com os homens comuns. Resultado: Monti ficou mais doce ao receber de presente durante um programa de televisão ao vivo um cão, imediatamente apelidado de "Empy". "Olha como é doce", disse, revelando que muitas vezes precisa tomar conta dos cães de seus netos. No mesmo programa, ele bebeu um grande gole de cerveja, discursou no twitter com gíria dos jovens e sorriu.

Chefe do Parlamento europeu pede a italianos que não votem em Berlusconi



Da Reuters
O presidente alemão do Parlamento Europeu, que já foi comparado a um guarda de campo de concentração nazista pelo ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, alertou os italianos, nesta quinta-feira (21), a não votarem no magnata da mídia na eleição da próxima semana.

Martin Schulz é o último de uma linha de políticos alemães a expressar temores sobre um possível retorno de Berlusconi ao governo, em grande parte devido a preocupações de que ele possa travar a tentativa de reformas na Itália que ajudou a elevar a confiança dos investidores na zona do euro.

"Silvio Berlusconi já colocou a Itália em parafuso com o comportamento irresponsável no governo e aventuras pessoais", disse Schulz, segundo o diário alemão Bild.

Berlusconi foi condenado à prisão por fraude fiscal e ainda está em julgamento por ter feito sexo com uma prostituta menor de idade.

Em declarações não transcritas no jornal, mas enviadas em uma cópia antecipada da reportagem, Schulz exortou os italianos a votarem pela continuidade das reformas.

"Muito está em jogo nas próximas eleições, inclusive assegurar-se de que a confiança construída pelo (primeiro-ministro) Mario Monti não seja perdida. Estou muito confiante de que os eleitores italianos vão fazer a escolha certa para o seu país."

Há bastante animosidade entre Berlusconi e Schulz, um social-democrata.

Em 2003, o então primeiro-ministro italiano disse que gostaria de sugerir Schulz, que havia criticado suas políticas, para o papel de um "kapo" em um filme sobre os campos de concentração nazistas. Um "kapo" era um interno do campo que recebia privilégios para supervisionar os trabalhadores da prisão.

Berlusconi depois minimizou o comentário, dizendo que ele estava sendo irônico e se referia a uma série de comédia da televisão.
A chanceler alemã, Angela Merkel, que apoiou a busca por austeridade de Monti e tem uma relação difícil com Berlusconi, tem mantido silêncio sobre quem gostaria que vencesse a eleição da terceira maior economia da zona do euro.
Monti arriscou envergonha-la esta semana, no entanto, dizendo que Merkel não queria que o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, ganhasse, após a observação de Berlusconi de que Monti uniria forças com o PD após a eleição "com a bênção de Merkel".
Pesquisas sugerem que o PD deve ganhar o controle da Câmara dos Deputados da Itália na eleição de 24 e 25 de fevereiro. A aliança centrista de Monti está atrás em quarto lugar, mas o PD pode precisar de seu apoio para controlar a câmara alta do Parlamento e formar um governo.