sábado, 10 de novembro de 2007

Genealogia: microfilmes


Numa série de reportagens sobre os CHF (Centro de História Familiar) dos Mórmons, a TV Bandeirantes exibiu na última 5ªfeira reportagem diretamente de Salt Lake City onde além das informações já costumeiras, o público pode ver os locais onde são guardados os microfilmes bem como explicações sobre o motivo de eles manterem o maior banco de dados do mundo nesta área.

O que é o CHF

A SUD - Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (também conhecida pela sigla em inglês LDS - Latter Day Saints e que muita gente ainda conhece como Igreja Mórmon), por conta de alguns de seus preceitos possui dados sobre gente e família de todo os lugares. É, atualmente, o maior banco de dados genealógicos do mundo.

Numa caverna climatizada em Salt Lake City , cidade do estado norte-americano de Utah, esses dados estão em microfilmes, extraídos de diversos livros e documentos (livros de batismos, de casamentos, de óbitos, de crismas, censos, chegada a portos e hospedarias, documentação de cartórios, etc) do mundo todo.

Os locais onde as autoridades detentoras desses registros deram permissão, os documentos foram microfilmados. Esses microfilmes estão disponíveis para consulta por qualquer pessoa, não apenas membros da Igreja, nos Centros de História da Família - CHF que muitas capelas possuem.

Como descobrir se há o microfilme que lhe interessa
Outra grande ajuda aos genealogistas proporcionada pela SUD/LDS é prestada por meio do site mantido por ela. (Acesse o site)

Lá está disponível até mesmo um programa gratuito para organizar seus dados, chamado Personal Ancestor File, mais conhecido pela sigla PAF. É um programa freeware, quer dizer, pode ser baixado e usado sem que se precise pagar coisa alguma.

Além do programa, encontram-se vários outros instrumentos de pesquisa. No site pode-se, por exemplo, pesquisar a existência de registros de pessoas com o mesmo sobrenome, que lá estarão especificamente porque foram remetidos por algum membro da Igreja, de acordo com aqueles preceitos que foram citados acima. É sempre um bom ponto de partida para a nossa pesquisa.

Outra possibilidade é podermos buscar a cidade, o local ou época que nos interessam, navegando conforme as instruções simples do próprio site. E, se o local que buscamos estiver microfilmado, somos informados do número do microfilme.

Quem não acessa a internet pode obter todas essas informações visitando alguma capela mórmon que tenha um CHF.

Obter-se o número do microfilme, pela Internet ou ajudado por algum voluntário do CHF, já será “meio caminho andado”. Estamos aptos a pedir o microfilme que nos interessa.

A SUD/LDS tem, espalhados pelo mundo, centros de guarda de cópias dos microfilmes de sua sede. No Brasil, fica em S. Paulo, é de lá que vêm os microfilmes que pedimos num CHF.

O CHF registra nosso pedido e quando a cópia pedida chega, somos avisados. Bastará comparecer ao CHF para examiná-lo nas máquinas leitoras de microfilme que lá existem. Isso quer dizer que teremos frente a nossos olhos, num monitor, a cópia exata do registro de um batismo, por exemplo, como se estivéssemos folheando o livro original.

Os microfilmes não podem ser levados para casa e têm que ser consultados nos CHF. De maneira geral, ficam á nossa disposição por dois meses, renováveis por outros dois. Após este tempo, o microfilme retorna à centralizadora, para ser cedido a outro pesquisador de outra localidade que porventura o esteja esperando.

Lembrete:

há uma pequena taxa de utilização dos microfilmes, para cobrir gastos administrativos, mas é verdadeiramente irrisória em contrapartida ao benefício que a SUD proporciona a todos os pesquisadores fiéis e não fiéis. Outro ponto: cada CHF tem seus dia e horário de funcionamento próprios, porque as pessoas que lá atuam são membros da Igreja, voluntários nesse serviço.

Relação dos Centros de História da Família no mundo


Fonte:www.cbg.org.br ; Redação Alèitalia Rio

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