Para o ministro do Trabalho italiano, Cesare Damiano, o combate ao trabalho ilegal poderá aumentar a segurança dos cidadãos. O político comentou que mais da metade dos 175 mil trabalhadores sem um contrato regular são estrangeiros, sendo que a maioria é formada por romenos.
“Na Itália, o trabalho ilegal é seguramente uma anomalia com relação aos outros países europeus. Quase 3,5 milhões de trabalhadores estão em situação irregular. Houve um combate importante nos setores mais envolvidos com essa prática, como a construção civil e agricultura. Em 12 meses, suspendemos mais de 2.700 construtoras, onde encontramos mais de 20% de trabalhadores ilegais”, afirmou.
Ainda segundo Damiano, o Instituto Nacional para a Segurança contra Acidentes de Trabalho (Inail) informou que em um ano mais de 175 mil pessoas se apresentaram para trabalhar na construção civil. “Eram primeiro trabalhadores não identificados. Em seguida, mais de 50 milhões de euros entraram nos caixas do instituto como contribuições previdenciárias a mais, e registra-se também um saldo ocupacional de 80 mil pessoas”, continou.
Damiano chamou a atenção para o fato de que dos 175 mil trabalhadores em situação irregular “mais da metade era composta de estrangeiros, em sua grande parte, romenos”. O trabalho ilegal é parente do “caporalato”, uma forma de exploração de mão-de-obra agrícola, acrescentou o ministro. “Combater o trabalho ilegal significa combater a insegurança sobre o local de trabalho e também contribuir com a segurança dos cidadãos, ajudando a convivência entre trabalhadores estrangeiros e italianos”, concluiu.
Fonte: Ansa
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