Os antigos romanos podem ter dominado a arte de construir impressionantes aquedutos para distribuir água em seu vasto império, porém os engenheiros da modernidade italiana estão tendo muito trabalho para desenvolver um sistema que retenha água, revelou um estudo, divulgado nesta quinta-feira. O aqueduto que abastece Puglia, a importante região agricultora que forma o calcanhar do mapa em forma de bota que caracteriza a península italiana, está tão cheio de buracos, que ele vaza mais do que abastece, segundo a análise desenvolvida pelo banco italiano de investimentos Mediobanca. O Acquedotto Pugliese, de 102 anos, é o maior da Europa, com cerca de 16 mil quilômetros de canais. Ele perde 50,3% da água que carrega. No total, ele perde 14% mais água do que a França, 36% do que a Espanha, 56% do que a Grã-Bretanha e 311% do que a Alemanha, revelou o estudo.
Do Globo on line
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