domingo, 24 de fevereiro de 2008

Opala completa 40 anos de luxo e história


O Opala já foi carro de presidentes e altos executivos e por muitos anos era sinônimo de alto luxo no Brasil. Tinha alcunhas imponentes, como Gran Luxo, Diplomata e Comodoro, e chegou a ser o veículo mais caro do mercado nacional. Também já mostrou sua potência em corridas de Stock Car e foi o veículo envolvido em um episódio marcante da história do país, o acidente que matou o ex-presidente Juscelino Kubitschek. Em 2008, o velho Opalão comemora 40 anos de vida, reunindo uma legião de saudosistas e uma coleção de histórias.

"O Opala era o luxo do luxo, um carro com história, que reproduzia o ideal americano de veículo grande e confortável e reunia a mecânica americana, o chassis alemão e um projeto brasileiro", diz Alessandro Andrade Gomes, presidente do Amigos do Opala, que se reúne um sábado por mês em um shopping de Osasco (SP).

O Opala foi lançado oficialmente na abertura do VI Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo, no dia 23 de novembro de 1968. Uma grande festa foi preparada e o carro apareceu pilotado pelo piloto inglês de Fórmula 1, Stirling Moss, acompanhado de oito belas misses brasileiras. O veículo foi lançado nas versões Opala e Opala de Luxo, com quatro portas e motores de 4 ou 6 cilindros, com o assento dianteiro interiço (permitindo seis passageiros no interior do veículo), câmbio junto ao volante e o freio de mão sob o painel. Novas versões foram desenvolvidas nos anos seguintes. O Opala cupê apareceu em 1971, seguido pelo Opala SS (Separated Seats, ou seja, assentos separados), de 1970, dividia o assento dianteiro e dava um toque mais esportivo para o carro. O carro foi sendo reestilizado nos anos 70, com a chegada do Opala Comodoro para substituir o Gran Luxo, e o esportivo 250S, com motor de 153 cavalos.

Com informações do Globo on line

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