terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Personalidade do dia: Franco Zefirelli


Gianfranco Corsi, que adotaria o nome artístico de Franco Zeffirelli, nasceu em Florença, Itália, em 12 de fevereiro de 1923. Cursou arquitetura na Universidade de Florença e integrou um grupo de teatro universitário, mas interrompeu os estudos com a ocupação da Itália pelos alemães e tornou-se membro da resistência. Ao findar a guerra, radicou-se em Roma para seguir a carreira de ator. Em 1946 entrou para a companhia de Luchino Visconti, na qual trabalhou como ator e assistente de direção. Trabalhou com Visconti em La Terra trema (1948; A Terra treme) e outros filmes, antes de um período mais dedicado à montagem de óperas. Encenou espetáculos memoráveis, como L'italiana in Algeri, de Rossini, para o Scala de Milão, e dirigiu estrelas de primeira grandeza da música lírica mundial, como Maria Callas e Joan Sutherland.

Artista cênico versátil e original, Zefirelli fez cenografia, direção e produção de ópera com a mesma competência com que dirigiu filmes de alta qualidade dramática, e alguns francamente comerciais. Uma de suas especialidades, a versão cinematográfica de óperas, contribuiu para a popularização de um gênero reservado até então a poucos aficionados.

Realizou depois diversos filmes, entre os quais se destacam The Taming of the Shrew (1967; A megera domada), com Elizabeth Taylor e Richard Burton; Romeo and Juliet (1968; Romeu e Julieta), Brother Sun, Sister Moon (1973; Irmão Sol, irmã Lua) e Jesus of Nazareth (1976; Jesus de Nazaré), produzido originalmente para a televisão. Fez dois filmes em Hollywood -- The Champ (1979; O campeão) e Endless Love (1981; Amor sem fim) --, mas suas incursões cinematográficas mais notáveis na maturidade foram as versões de I pagliacci (1981), ópera de Leoncavallo; e La Traviata (1982) e Otello (1986), obras-primas de Verdi.

Do AI com informações de Cinema Net

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