quinta-feira, 13 de março de 2008

Itália: diminui previsão para o crescimento do PIB


A economia italiana crescerá menos que o previsto em 2008: ao invés de um crescimento previsto pelo governo de 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), será registrado um crescimento de 0,6%, segundo estimativas do Ministério da Economia, enquanto que os especialistas da Confindustria (associação de empresários italianos) prevêem um número mais pessimista. O ministro da Economia italiano, Tommaso Padoa-Schioppa, apresentou o Informe Unificado de Economia e Finanças, em que são corrigidas as previsões do governo incluídas no último informe de novembro, divulgado no ano passado.

Para Padoa-Schioppa, essas revisões negativas para as previsões de crescimento não são uma surpresa, tendo em conta a conjuntura econômica mundial logo após as crises dos créditos "subprime" norte-americanos, cujo efeito a longo prazo já havia sido atenuado pela política econômica do governo de Romano Prodi. Essa política, acrescentou o ministro "criou as condições para que a Itália se retire, no próximo mês de maio, do procedimento lançado pela União Européia pelo alto déficit alcançado durante a legislatura anterior". Isso confirma a possibilidade de a Itália chegar a um equilíbrio antes de 2011, mesmo que com dificuldades, apontou. Padoa-Schioppa destacou que, cotrariamente ao que foi observado por oposicionistas, os cortes efetuados pelo governo de Prodi sbre o gasto público "são estruturais e não transitórios", e confirmou que a evolução das contas públicas foi auxiliada pelo combate à evasão fiscal, que conseguiu cerca de 20 milhões de euros a mais nos caixas do Estado.

Com relação aos salários - um dos temas mais analisados na campanha eleitoral -, o ministro da Economia indicou que o único modo de aumentá-los e, ao mesmo tempo, favorecer a produtividade das empresas consiste em "vincular majoritariamente os salários aos resultados das emrpesas", já que o "pouco aumento dos salários italianos é uma conseqüência, essencialmente da pouca dinâmica na produtividade".

Com informações da Ansa

Nenhum comentário: