MILÃO - Chovia muito. Salas de aulas alagadas, manchas de umidade nas paredes. A escola elementar Martin Luther King, da Praça Santa Maria Nascente estava se transformando em um coador. Na tarde da última terça-feira, técnicos da prefeitura revelaram ao diretor Giovanni Del Bene o mistério: "Professor, na verdade chove em sua escola. Furtaram o teto". Duzentos metros quadrados de cobertura e canaletas foram subtraídos da escola. Outros cem metros quadrados já estavam desparafusados para serem transportados por um caminhão, à noite.
Há meses, floresce em Milão o comércio ilegal de cobre, controlado quase na totalidade por nômades. Estaleiros, binários das ferrovias. E agora também os tetos dos edifícios públicos. "E eu — continua o diretor da escola, ainda estarrecido — que esquentava a cabeça para descobrir qual era o problema estrutural". Problema resolvido, pelo menos quanto à dinâmica dos fatos. Mas nem por isso a Martin Luther King resolveu seus problemas. Pelo contrário.
Do Corriere della Sera
Há meses, floresce em Milão o comércio ilegal de cobre, controlado quase na totalidade por nômades. Estaleiros, binários das ferrovias. E agora também os tetos dos edifícios públicos. "E eu — continua o diretor da escola, ainda estarrecido — que esquentava a cabeça para descobrir qual era o problema estrutural". Problema resolvido, pelo menos quanto à dinâmica dos fatos. Mas nem por isso a Martin Luther King resolveu seus problemas. Pelo contrário.
Do Corriere della Sera
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