A Organização das Nações Unidas (ONU) atacou nesta terça-feira (29) os subsídios ao etanol e ao setor agrícola e alertou que os biocombustíveis americano e europeu são, em parte, responsáveis pela inflação nos preços dos alimentos no mundo. O apelo faz parte da estratégia anunciada pelas Nações Unidas, depois de um encontro entre os 27 líderes de agências da entidade, além do Banco Mundial (Bird) e do Fundo Monetário Internacional (FMI). A ONU ainda isentou o etanol brasileiro de responsabilidade direta pela crise.
Para o presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD), Lennart Baage, "há espaço no mundo para os biocombustíveis que não competem com a produção de alimentos". Para ele, o etanol a partir da cana-de-açúcar brasileira não compete. "Mas o etanol subsidiado afeta diretamente a capacidade de produção de alimentos", afirmou.
Na mesma linha, o diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, admitiu que o impacto "depende de que etanol estamos falando", insinuando que o problema não seria com o Brasil. Ban deixa claro também que problema não é de todos os etanol. "Sempre digo que o Brasil é o exemplo", afirmou Ban ao jornal Estado de S. Paulo.
Para o presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (IFAD), Lennart Baage, "há espaço no mundo para os biocombustíveis que não competem com a produção de alimentos". Para ele, o etanol a partir da cana-de-açúcar brasileira não compete. "Mas o etanol subsidiado afeta diretamente a capacidade de produção de alimentos", afirmou.
Na mesma linha, o diretor da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, admitiu que o impacto "depende de que etanol estamos falando", insinuando que o problema não seria com o Brasil. Ban deixa claro também que problema não é de todos os etanol. "Sempre digo que o Brasil é o exemplo", afirmou Ban ao jornal Estado de S. Paulo.
Do JC online
Imagem: BID
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