Roma, 27 de maio. Sete pessoas ficaram feridas nesta terça-feira durante um ataque de grupos neofascistas na Universidade La Sapienza de Roma, acentuando o clima de intolerância após os ataques cometidos há três dias contra lojas de imigrantes em um bairro popular da capital italiana. Testemunhas do ataque afirmaram que vários homens armados com bastões e correntes, de cerca 30 ou 40 anos, saíram de um automóvel para atacar um grupo de estudantes que afixava cartazes convidando para uma reunião antifascista. De acordo com o serviço de urgências do hospital universitário Umberto I, sete pessoas ficaram feridas.
No sábado, cerca de vinte homens com os rostos cobertos e com correntes de ferro, saquearam várias lojas de imigrantes provenientes de Bangladesh e da Índia no bairro Pigneto enquanto gritavam frases xenófobas.A Associação de Estudantes Antifascistas da Sapienza atribuiu o ataque na universidade a militantes do grupo neofascista "Nova Ordem" e denunciou o clima "de impunidade do qual se aproveitam agora os neofascistas em Roma" após a vitória da direita nas últimas eleições municipais.
No sábado, cerca de vinte homens com os rostos cobertos e com correntes de ferro, saquearam várias lojas de imigrantes provenientes de Bangladesh e da Índia no bairro Pigneto enquanto gritavam frases xenófobas.A Associação de Estudantes Antifascistas da Sapienza atribuiu o ataque na universidade a militantes do grupo neofascista "Nova Ordem" e denunciou o clima "de impunidade do qual se aproveitam agora os neofascistas em Roma" após a vitória da direita nas últimas eleições municipais.
O novo prefeito de Roma, Gianni Alemanno, é o atual dirigente do partido de direita Aliança Nacional, venceu graças a uma campanha contra a insegurança e a imigração clandestina.No entanto, Alemanno condenou a violência xenófoba de sábado e advertiu nesta terça-feira que os "ataques na universidade serão castigados sem atenuantes". "Esses incidentes não devem ser interpretados politicamente. Em Roma não existe um ambiente de violência. Trata-se apenas de imbecis perigosos que devem ser isolados por seus gestos violentos e xenófobos", acrescentou o prefeito.
France Presse/La Repubblica
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