A atriz Sandra Corveloni levou o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes (Foto: Daniela Thomas/Divulgação)
“Linha de passe” conta a história de quatro irmãos que vivem na periferia de São Paulo, filhos de mãe solteira (vivida por Sandra). Marca a volta ao cinema de Vinicius de Oliveira –dez anos após “Central do Brasil”-, interpretando um rapaz que sonha em ser jogador de futebol.
Nascida em 1965 em São Paulo, Sandra Corveloni, uma morena de olhar voluntarioso, trabalhava no teatro até se juntar ao grupo de Eduardo Tolentino, atuando ao mesmo tempo como atriz e assistente. Debutou no cinema em curtas-metragens "Flores Ímpares" de Sung Sfai e "Amor" de José Roberto Torero. Trabalha no grupo Tapa, onde, além de atuar, é professora e assistente de direção. Seus principais trabalhos no teatro são "As viúvas", de Arthur Azevedo, "Contos de sedução", de Guy de Maupassant, e "Órfãos de Jânio", de Millôr Fernandes. “O cinema é uma coisa nova para mim, que pode me trazer mais trabalhos novos. Mas não quero deixar o que eu faço no teatro, o trabalho de atriz é bem amplo”, disse Sandra.
Tanto “Linha de passe” quanto “Ensaio sobre a cegueira”, de Fernando Meirelles, disputavam o prêmio principal do Festival de Cannes: a Palma de Ouro. Antes da premiação não era possível definir favoritos, embora filmes como o turco “Três macacos”, o israelense “Valsa com Bashir” e o francês “Entre paredes” tivessem sido algumas das unanimidades entre a crítica. O último foi o vencedor do prêmio máximo do festival. Na categoria melhor ator, Benicio Del Toro venceu por seu trabalho em”Che”, filme de Steven Soderbergh. O Grande Prêmio foi dado ao italiano “Gomorra”, de Matteo Garrone, e o Prêmio do Júri ao também italiano “Il Divo”. Catherine Deneuve e Clint Eastwood ganharam o Prêmio Especial e o Prix de la mise en scène foi para o turco “Três macacos”. O júri do Festival de Cannes deste ano foi presidido pelo ator Sean Penn, que se declarou admirador de Eastwood, com quem já trabalhou em “Sobre meninos e lobos”, o que gerou especulações antes do festival de que ele poderia favorecer a escolha do diretor americano para a Palma.
A atriz brasileira Sandra Corveloni foi premiada neste domingo (25) como melhor atriz no Festival de Cinema de Cannes, por sua atuação no filme “Linha de passe”, dirigido por Walter Salles e Daniela Thomas. Ela desbancou Angelina Jolie, que também concorria pelo longa “Changeling”, de Clint Eastwood. Por problemas de saúde, a atriz não estava presente no evento para receber o prêmio, que foi recebido pela dupla de diretores. Sandra Corveloni não pôde viajar a Cannes por motivos médicos. Havia perdido um bebê recentemente, explicou Daniela Thomas.
“Linha de passe” conta a história de quatro irmãos que vivem na periferia de São Paulo, filhos de mãe solteira (vivida por Sandra). Marca a volta ao cinema de Vinicius de Oliveira –dez anos após “Central do Brasil”-, interpretando um rapaz que sonha em ser jogador de futebol.
Nascida em 1965 em São Paulo, Sandra Corveloni, uma morena de olhar voluntarioso, trabalhava no teatro até se juntar ao grupo de Eduardo Tolentino, atuando ao mesmo tempo como atriz e assistente. Debutou no cinema em curtas-metragens "Flores Ímpares" de Sung Sfai e "Amor" de José Roberto Torero. Trabalha no grupo Tapa, onde, além de atuar, é professora e assistente de direção. Seus principais trabalhos no teatro são "As viúvas", de Arthur Azevedo, "Contos de sedução", de Guy de Maupassant, e "Órfãos de Jânio", de Millôr Fernandes. “O cinema é uma coisa nova para mim, que pode me trazer mais trabalhos novos. Mas não quero deixar o que eu faço no teatro, o trabalho de atriz é bem amplo”, disse Sandra.
Tanto “Linha de passe” quanto “Ensaio sobre a cegueira”, de Fernando Meirelles, disputavam o prêmio principal do Festival de Cannes: a Palma de Ouro. Antes da premiação não era possível definir favoritos, embora filmes como o turco “Três macacos”, o israelense “Valsa com Bashir” e o francês “Entre paredes” tivessem sido algumas das unanimidades entre a crítica. O último foi o vencedor do prêmio máximo do festival. Na categoria melhor ator, Benicio Del Toro venceu por seu trabalho em”Che”, filme de Steven Soderbergh. O Grande Prêmio foi dado ao italiano “Gomorra”, de Matteo Garrone, e o Prêmio do Júri ao também italiano “Il Divo”. Catherine Deneuve e Clint Eastwood ganharam o Prêmio Especial e o Prix de la mise en scène foi para o turco “Três macacos”. O júri do Festival de Cannes deste ano foi presidido pelo ator Sean Penn, que se declarou admirador de Eastwood, com quem já trabalhou em “Sobre meninos e lobos”, o que gerou especulações antes do festival de que ele poderia favorecer a escolha do diretor americano para a Palma.
Diego Assis Do G1, em Cannes e Informações da Reuters
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