A polícia italiana prendeu neste fim de semana em Roma um travesti brasileiro acusado de fazer parte de uma rede de tráfico de transexuais para a Itália. Welington Gomes dos Santos, de 25 anos, conhecido como "Andréia", foi preso no sábado, acusado de ameaçar e explorar transexuais brasileiros na capital italiana. Parte do dinheiro arrecadado era enviado a um cúmplice no Brasil. O cúmplice, brasileiro, cujo nome não foi divulgado pela policia, seria suspeito de coordenar o trafico de transexuais para a Itália. Segundo as acusações de dois outros travestis brasileiros, Welington agia em parceria com um namorado italiano, de 29 anos, que a polícia ainda não prendeu. Eles exigiam cerca de 13 mil euros (cerca de R$ 33 mil) dos transexuais como pagamento de velhas dívidas, como a passagem do Brasil para a Itália e o fornecimento da documentação para estar legalmente no pais.Era cobrado também o "aluguel" da calçada onde os transexuais faziam ponto. Os pontos eram em três diferentes bairros da cidade, dois deles próximos ao centro histórico da capital: Prati e Testaccio.
De acordo com informações que a polícia deu ao jornal Corriere della Sera, Welington mandava parte desse dinheiro todos os meses ao Brasil. Seriam cerca de R$ 7 mil, entregues a um brasileiro que mora em São Paulo. Segundo o jornal, o homem, que a polícia conhece apenas como "Latoya", anda por algumas favelas da cidade à bordo de um carro blindado e com guarda costas. Na viagem até a Itália, os transexuais brasileiros passariam por Zurique, na Suíça, Budapeste ( Hungria) e Viena, na Áustria, de onde seguiriam, de ônibus, para Verona, no norte do país, e de lá para a capital italiana. Chegando a Roma, conforme informações da polícia, os brasileiros eram colocados em apartamentos alugados pelo namorado de "Andréia", onde recebiam os clientes.
Da BBC
De acordo com informações que a polícia deu ao jornal Corriere della Sera, Welington mandava parte desse dinheiro todos os meses ao Brasil. Seriam cerca de R$ 7 mil, entregues a um brasileiro que mora em São Paulo. Segundo o jornal, o homem, que a polícia conhece apenas como "Latoya", anda por algumas favelas da cidade à bordo de um carro blindado e com guarda costas. Na viagem até a Itália, os transexuais brasileiros passariam por Zurique, na Suíça, Budapeste ( Hungria) e Viena, na Áustria, de onde seguiriam, de ônibus, para Verona, no norte do país, e de lá para a capital italiana. Chegando a Roma, conforme informações da polícia, os brasileiros eram colocados em apartamentos alugados pelo namorado de "Andréia", onde recebiam os clientes.
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