BARI - A pobreza em que vivem tantos – muitos, dizem os estudiosos – cidadãos pugliesi surge de modo claro através dos dados da “Primeira pesquisa sobre a pobreza e a exclusão social na Puglia”, apresentada ontem na Universidade de Bari, sul da Itália. Da análise da pobreza e, de um modo geral, da distribuição do bem-estar na Puglia, com base em pesquisas do Istat sobre o consumo das famílias, referentes ao período 1997-2005, emerge um quadro que se pode dizer pouco preocupante. Considerando-se efetivamente o limiar nacional de pobreza, correspondente a 2005 para um consumo mensal igual a 965 euros para uma família de dois membros, na Puglia, cerca de 23% das famílias estão em estado de pobreza, enquanto na Itália a taxa é de 12% e no Mezzogiorno, de 24%. Utilizando o limiar local de pobreza, correspondente ao ano de 2005, para um consumo mensal igual a 706 euros por uma família de dois membros, o percentual de famílias pobres na Puglia está em torno de 10%.
A percepção do empobrecimento, portanto, segundo os estudiosos, “vai-se tornando cada vez mais intensa e difusa” e as políticas de inclusão e de redistribuição (de renda) deverão constituir – esta a conclusão do relatório da universidade – “um empenho político prioritário”.
La Gazzetta del Mezzogiorno
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