O embaixador israelense na Itália, Gideon Meir, afirmou nesta terça-feira que a presença do presidente da República italiana, Giorgio Napolitano, na Feira do Livro de Turim, onde Israel é hóspede de honra, "é uma posição moral muito importante". "Os extremistas de direita ou de esquerda que vão" a Turim "para boicotar" a Feira do Livro "querem tirar legitimidade do Estado de Israel", comentou o diplomata com relação aos protestos dos últimos dias na capital da região de Piemonte, no qual foram queimadas bandeiras israelenses e norte-americanas. As relações entre Itália e Israel "foram muito boas também com o governo de Romano Prodi" e agora com a volta de Silvio Berlusconi "estou certo de que prosseguirão e que irão se reforçar ainda mais", ressaltou o embaixador. Napolitano, que nessa quarta-feira estará presente na Feira do Livro, foi alvo de inúmeras críticas nos últimos dias por sua participação no evento.
Com relação a isso, um comunicado da presidência da Itália disse que "em relação às declarações infundadas e insinuantes, é bom lembrar que a presença do chefe de Estado em Turim está na mesma linha de sua participação em outros eventos culturais ocorridos na Itália". "É totalmente falso também, atribuir ao presidente o erro de tachar de anti-semita todos os que criticam o Estado de Israel", sustentou. "A critica à política de governo de Israel é legitima. O que é inadmissível é qualquer posição que tenda a negar a legitimidade do Estado de Israel, que nasceu pela vontade das Nações Unidas em 1948, e seu direito de existência na paz e na segurança", acrescentou.
Da Ansa
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