ROMA - O primeiro-ministro Silvio Berlusconi disse ontem que a imigração clandestina na Itália não será considerada crime, porém, pesará no julgamento de um estrangeiro que tenha cometido algum tipo de delito no país.
"Não se pode perseguir alguém por sua permanência irregular em nosso país, mas pode ser uma circunstância agravante caso tenha cometido um crime", declarou Berlusconi, que participa da Conferência da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) sobre Segurança Alimentar, Mudanças Climáticas e Bioenergia.
O premier italiano contornou assim as medidas polêmicas do "pacote de segurança" proposto por seu governo ao Parlamento.
Nos últimos dias, a Igreja Católica e a ONU haviam expressado suas dúvidas em relação à possibilidade de considerar a imigração ilegal um crime, posto que, tecnicamente, trata-se apenas de uma infração administrativa, ou seja, não deve ser um delito passível de um processo judicial.
Berlusconi negou que a ONU tenha advertido a Itália sobre o projeto de lei.
ANSA
Berlusconi negou que a ONU tenha advertido a Itália sobre o projeto de lei.
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