Lozza, 29 jun, Ansa - O ministro do Interior italiano, Roberto Maroni, confirmou neste domingo que não retrocederá "nem um milímetro" em sua decisão de registrar as impressões digitais das crianças ciganas para sua identificação, a despeito da polêmica que causou o anúncio da medida. Sobre essa decisão, as discussões são "totalmente infundadas, frutos da ignorância, no sentido de escassa informação ou preconceito político", defendeu-se Maroni. "De qualquer forma, trata-se de polêmicas que não me afetam e não me farão retroceder nem um milímetro", acrescentou. O ministro insitiu que o governo italiano quer "enfrentar e resolver de uma vez por todas (a crise dos ciganos), em observância do direito italiano, europeu e internacional". "Deve acabar a hipocrisia de que todos estão a favor das crianças, mas aceitam que elas vivam nestes acampamentos dividindo espaço com os ratos", acrescentou. Maroni explicou que o censo será feito porque "queremos saber quem vive em nossas cidades, quem vive em nossas regiões, e quem tem ou não o direito de estar aqui".
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