O dia de São João é comemorado nesta terça-feira (24), mas as festas em homenagem a ele já começaram no Nordeste. As principais comemorações se concentraram na noite de segunda-feira (23) e contaram com bênçãos, quadrilha, sanfona e forró.
Paraíba
Em Campina Grande (PB), a véspera do São João é o momento mais esperado dos 31 dias de festa e a noite foi de muito forró e arrasta pé. Um show pirotécnico iluminou o céu da cidade.As tradicionais quadrilhas juninas levaram a alegria de uma das festas mais tradicionais do Nordeste. No palco principal, cantou Raimundo Fagner que foi uma das atrações. O São João em Campina Grande vai até o fim do mês e, para os forrozeiros, já deixa saudade. “É o maior e o melhor do mundo. Não tem para ninguém”, afirma um jovem.
Paraíba
Em Campina Grande (PB), a véspera do São João é o momento mais esperado dos 31 dias de festa e a noite foi de muito forró e arrasta pé. Um show pirotécnico iluminou o céu da cidade.As tradicionais quadrilhas juninas levaram a alegria de uma das festas mais tradicionais do Nordeste. No palco principal, cantou Raimundo Fagner que foi uma das atrações. O São João em Campina Grande vai até o fim do mês e, para os forrozeiros, já deixa saudade. “É o maior e o melhor do mundo. Não tem para ninguém”, afirma um jovem.
Maranhão
Para os maranhenses, a festa de São João inclui cantigas de bumba-meu-boi, lenda de índios e vaqueiros. Os terreiros se enchem de cores e as cantigas de bumba-meu-boi viram reverência a São João. A cabeça dos tambores, o ritmo das orquestras e o jeito de dançar dos moradores envolvem os turistas. O ritual do bumba-meu-boi simboliza uma noite de magia em uma fazenda: índios, vaqueiros e os espíritos da floresta dançam ao redor de um boi encantado. Os maranhenses são tão apaixonados pelo animal que a multidão enche os arraiais e mantém viva uma lenda nas noites do Nordeste.
Piauí
Já em Teresina, a noite de São João é cheia de disputa. O 23º Encontro Nacional de Folguedos se traduz em um misto de forró e folclore. São dez dias de festa, e um público estimado em cerca de 250 mil pessoas. A noite parece pequena. Tem a disputa entre as quadrilhas juninas, as danças folclóricas de região. E para matar a fome e a sede, 220 barracas de bebidas e comidas típicas. Os pratos dão água na boca.
Sergipe
Em Aracaju, nessa época do ano, tem arraial até sobre rodas. A marinete do forró percorre a cidade. É um teste de equilíbrio, com muito arrasta-pé. E ninguém demora se o ônibus demora.A viagem embalada pelo autêntico forró pé-de-serra tem clima de festa na roça. “É um pulo para cá, outro para lá, e a gente vai se acertando. Dá tudo certo. No final, dá forró”, disse um músico.
Pernambuco
Em Caruaru é realizada a festa mais tradicional de Pernambuco. O anfitrião da festa é uma estátua gigante do rei do baião. Luís Gonzaga dá nome ao principal pólo junino e à avenida da vila do forró. Em uma réplica de uma cidade do interior, foram montados bares e restaurantes. Os bacamarteiros se apresentam no meio do público em frente à igreja cenográfica. No São João de Caruaru, são oito pólos de animação para acolher 1,5 milhões de pessoas que vão ao interior do estado em busca do forró tradicional. As quadrilhas dançam a noite toda. “Dançar forró e dançar xote está no sangue e na garra da gente”, afirma a dançarina Rosemary Quaresma.
Interior de São Paulo
Devotos de São João Batista, dão uma prova de fé todos os anos em Bocaina, a 305 km de São Paulo. Eles atravessam um tapete de brasa e mantêm viva a tradição de 120 anos na cidade. A fogueira construída com meia tonelada de madeira também serve para aquecer o público – a cidade, que tem pouco mais de 11 mil habitantes, recebe 10 mil visitantes nessa época. Mas o objetivo principal de toda esta estrutura é outro: servir como uma prova de fé para quem quer pedir ou agradecer uma graça de São João. À meia noite, a brasa é espalhada, e os mais corajosos se aventuram, atravessando o tapete de brasa de cinco metros descalços. No final, ninguém reclama de dor.
Do Globo on line
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