Um documento preparado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) para embasar as discussões entre chefes de Estado sobre crise dos alimentos, afirma que só o etanol brasileiro tem se mostrado competitivo quando comparado a outras fontes de energia. O documento da FAO observa que subsídios e isenções fiscais são os principais mecanismos adotados pela maioria dos países que tentam incentivar a produção local de biocombustíveis. "Esses instrumentos introduziram distorções de mercado que favoreceram a produção doméstica e, freqüentemente, tecnologias ineficientes", aponta o texto.
O documento Bioenergia, segurança alimentar e sustentabilidade: em busca de um acordo internacional foi elaborado para as discussões entre chefes de Estado na conferência da FAO que começa nesta terça-feira em Roma. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer uma defesa ao programa brasileiro de etanol no encontro.
O documento Bioenergia, segurança alimentar e sustentabilidade: em busca de um acordo internacional foi elaborado para as discussões entre chefes de Estado na conferência da FAO que começa nesta terça-feira em Roma. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve fazer uma defesa ao programa brasileiro de etanol no encontro.
A conferência da FAO foi inicialmente planejada no ano passado para discutir o impacto das mudanças climáticas na produção de alimentos. No entanto, a crise provocada pelo forte aumento no preço dos alimentos nos meses recentes mudou a agenda do encontro.
Os biocombustíveis - apontados por muitos como um dos fatores que está provocando a crise - estarão no centro dos debates em Roma. O texto-base da FAO afirma que "os biocombustíveis são um fator significativo nos recentes aumentos do preço de commodities".
O documento da agência da ONU considera que os especialistas estão divididos entre três posições diferentes sobre como administrar internacionalmente a produção de biocombustíveis.O texto termina afirmando que governos e o setor privado pediram à FAO para que a entidade "ajude a estabelecer um consenso de bioenergia, especialmente sobre biocombustíveis líquidos".
Para o representante da FAO para América Latina e Caribe, o brasileiro José Graziano da Silva, apesar de o texto-base da entidade sinalizar caminhos diferentes a serem adotados sobre a questão dos biocombustíveis, dificilmente a declaração final, aprovada ao fim do encontro, conterá uma postura muito definitiva sobre o tema.
Para o representante da FAO para América Latina e Caribe, o brasileiro José Graziano da Silva, apesar de o texto-base da entidade sinalizar caminhos diferentes a serem adotados sobre a questão dos biocombustíveis, dificilmente a declaração final, aprovada ao fim do encontro, conterá uma postura muito definitiva sobre o tema.
Extraído da BBC
Nenhum comentário:
Postar um comentário