domingo, 27 de julho de 2008

Imóveis de chefões da máfia italiana serão usados como escolas


Um total de 230 imóveis apreendidos da máfia italiana, entre eles as casas dos chefes da Cosa Nostra Toto Riina e Giovanni Brusca, serão usados para projetos educacionais e de formação profissional. O uso destas propriedades para projetos de educação faz parte de um acordo assinado ontem entre a direção geral do Patrimônio do Estado e o Ministério da Educação da Itália. Segundo a ministra da Educação, Mariastella Gelmini, os imóveis apreendidos passarão de centros de crimes e violência a "lugares de esperança". Destes 230 imóveis (120 casas, 41 locais comerciais, 40 naves industriais e 29 armazéns), 90% estão localizados no sul, onde se concentra a atividade das máfias presentes na Itália, e 60% na Sicília, terra da "Cosa Nostra". Entre os bens estão as casas em Palermo (Sicília) dos chefes mafiosos Toto Riina e Giovanni Brusca, que cumprem prisão perpétua. Os imóveis irão alojar laboratórios didáticos onde os jovens poderão estudar música, artes gráficas, escrita e teatro. Na luta contra a máfia, o Governo de Silvio Berlusconi aprovou esta semana um decreto-lei para agilizar o processo de entrega dos bens confiscados ao Estado e colocá-los à disposição da comunidade.

EFE

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