A receita é simples: computador, câmeras digitais e muita boa vontade. Casal recebe pedidos de ajuda de países pobres e os transmite a um 'pool' de médicos.
LONDRES - Um médico em Bagdá não sabe como curar uma forma rara de câncer que acometeu uma paciente sua; um enfermeiro no Nepal encontra-se em dificuldades para prestar os primeiros socorros a um homem que sofreu um ataque cardíaco; um obstetra em Bangladesh que ajudar um casal que teme não ser fértil a ter filhos. Para resolver seus problemas, todos fazem a mesma coisa: passam um e-mail para uma casa em Kent, na verde campanha inglesa, onde uma aristocrática senhora de 70 anos passa o dia diante do computador, pronta para entrar em ação.
La Repubblica
Lady Swinfen, assistida pelo Lord seu marido, está em contato com uma rede de 382 especialistas em qualquer campo da medicina, entre eles alguns dos melhores da Grã-Bretanha, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Nova Zelândia. Qualquer pedido de ajuda, geralmente acompanhado de dados e foto do paciente, raios X, e outras informações que possam ajudar na avaliação da doença, são imediatamente transmitidos a um médico competente, o qual responde através do correio eletrônico e, algumas vezes, se o caso é particularmente urgente, telefona a um colega de outra parte do mundo. Desta maneira, em 10 anos, mais de 400 pessoas que corriam risco de vida foram curadas e salvas.
La Repubblica
Nenhum comentário:
Postar um comentário