Em Rimini, prostitutas são consideradas 'pessoas perigosas'

RIMINI – Através de uma circular do Ministério do Interior, poder-se-á estender a toda a Itália a decisão do chefe de polícia de Rimini de considerar também as prostitutas pessoas perigosas. A extensão legislativa permitiria fazê-las retornar à comunidade de origem e, em caso de estrangeiras, serem repatriadas obrigatoriamente. Mas não só: está prevista também uma condenação a até seis meses de prisão. A proposta é do presidente da Comissão de Justiça do Senado, Filippo Berselli, que ontem se encontrou com o representante do Ministério do Interior e o vice-chefe de polícia de Bolonha, para ouvir suas opiniões.

“Da parte do representante do Ministério e do vice-chefe de polícia – declarou Berselli – senti o máximo interesse de estender a norma, assim como o fez o chefe de polícia de Rimini. Agora, à tarde, pretendo encontrar-me com o ministro do Interior, Roberto Maroni, para pedir-lhe que emita uma circular a todos os chefes de polícia”. “É claro – continua o senador do PDL – que o documento não terá um efeito obrigatório, mas será de fato um instrumento para eles, a fim de que avaliem a medida do chefe de polícia de Rimini (baseado em duas sentenças da Corte Suprema de 1996), para aplicá-la depois em seu próprio território.

Do Il Giorno