segunda-feira, 25 de agosto de 2008

No ritmo da tarantela

Autoridades e estudiosos italianos acusam a Camorra de usar as populares canções napolitanas para promover a apologia ao crime. No Brasil, traficantes de drogas fazem a mesma coisa com o funk.

Dizem os antigos que nada melhor para a cura de uma picada de tarântula do que dançar a velha tarantela. Jamais a sós, no entanto, porque poderia trazer má sorte. De nome inspirado na denominação popular de uma aranha peçonhenta, o ritmo em sua versão napolitana nunca soou sinistro. Ao contrário. Trata-se de uma música alegre, mas não inocente.

Paula Máiran, do Rio e Valquíria Rey, de Roma
Comunità Italiana

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