As principais Bolsas asiáticas abriram em alta nesta quarta-feira (horário local). O índice Nikkei da Bolsa de Tóquio operava nos primeiros do pregão em alta de 1,14%, após a reação de Wall Street na véspera e do anúncio de uma operação para salvar a seguradora americana AIG. Já o índice Hang Seng da Bolsa de Hong Kong abriu em alta de 390,69 pontos (2,13%). A Bolsa de Seul, por sua vez, operava no ínicio do pregão com ganhos de 2,96%.Na noite desta terça-feira (horário de Brasília), o Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, confirmou que emprestará US$ 85 bilhões à companhia de seguros AIG, que está em dificuldades financeiras, informaram o jornal "New York Times" e a rede de televisão CNN.Em troca do empréstimo, o Fed passará a deter 80% do controle da maior companhia seguradora dos Estados Unidos, informou o NYT.
O pacote de resgate foi anunciado um dia depois da quebra do banco de investimentos Lehman Brothers, que pediu concordata e provocou a queda no preço de várias ações no mercado financeiro global. O banco britânico Barclays anunciou que chegou a um acordo para a compra das operações de banco de investimento e de mercado de capitais do Lehman Brothers nos Estados Unidos. A compra, no valor de US$ 250 milhões, ainda precisa da aprovação da Corte de Falências dos EUA. Caso seja concluído, o negócio transformará o Barclays no terceiro maior banco de investimentos nos Estados Unidos.
O anúncio do pacote para salvar a AIG parece ter animado os mercados, que mostrarem sinais de recuperação depois de dois dias de operações tumultuadas no mercado financeiro. Na Europa, o índice FTSE 100 da Bolsa de Valores de Londres, abriu em alta de 1%.O mercado asiático também registrou altas. No Japão, o índice Nikkei fechou o dia em alta de 1,2%, depois de atingir a maior baixa em três anos na terça-feira. Os índices das bolsas em Taiwan e Coréia do Sul também fecharam em alta.
Em comunicado, o Fed declarou que a decisão sobre o resgate da AIG contou com “todo o apoio do Tesouro(americano)” e que o acordo para o empréstimo inclui condições feitas para “proteger os interesses do governo americano e dos contribuintes”. O banco central americano afirmou ainda que agiu para prevenir um fracasso que poderia prejudicar a economia global. Segundo o analista econômico da BBC Greg Wood, a amplitude do pacote de resgate da AIG é um sinal da preocupação causada pela crise financeira. Ele afirma ainda que o fracasso da empresa – que possui segurados em 100 países e garante negócios e investimentos ao redor do mundo – teria um impacto maior no mercado financeiro do que o colapso do Lehman Brothers. A falência da AIG significaria que muitos bancos e fundos de investimento nos EUA e ao redor do mundo perderiam a cobertura dos riscos abrangidos pelos seguros em um momento em que a falta de liquidez deve crescer.
Em comunicado, a Casa Branca afirmou que o presidente George W. Bush apóia o acordo anunciado pelo Fed “no interesse de promover a estabilidade dos mercados financeiros e de limitar o dano à economia em geral". O governador de Nova York, David Paterson, também manifestou seu apoio à decisão do Fed e disse que seria difícil prever o impacto de uma eventual falência da seguradora. “Seus tentáculos se expandem pelas avenidas dos negócios, das hipotecas, dos crédito e fundos e de incontáveis modos que afetam consumidores, motoristas, proprietários de casas, passageiros”, disse. O resgate da AIG é o terceiro pacote anunciado pelo governo americano para salvar instituições financeiras neste mês, depois de assumir o controle das gigantes Fanny Mae e Freddie Mac. Nesse caso, a decisão do Fed é ainda mais surpreendente porque o banco central permitiu que o Lehman Brothers pedisse a concordata sem anunciar um pacote de investimentos para tentar prevenir a quebra do banco de investimentos.
Em comunicado, a Casa Branca afirmou que o presidente George W. Bush apóia o acordo anunciado pelo Fed “no interesse de promover a estabilidade dos mercados financeiros e de limitar o dano à economia em geral". O governador de Nova York, David Paterson, também manifestou seu apoio à decisão do Fed e disse que seria difícil prever o impacto de uma eventual falência da seguradora. “Seus tentáculos se expandem pelas avenidas dos negócios, das hipotecas, dos crédito e fundos e de incontáveis modos que afetam consumidores, motoristas, proprietários de casas, passageiros”, disse. O resgate da AIG é o terceiro pacote anunciado pelo governo americano para salvar instituições financeiras neste mês, depois de assumir o controle das gigantes Fanny Mae e Freddie Mac. Nesse caso, a decisão do Fed é ainda mais surpreendente porque o banco central permitiu que o Lehman Brothers pedisse a concordata sem anunciar um pacote de investimentos para tentar prevenir a quebra do banco de investimentos.
Os mercados da América Latina viveram ontem outro dia de forte volatilidade, um dia depois da "segunda-feira negra" causada pela crise financeira nos Estados Unidos, que atingiu especialmente os países emergentes.
Globo on line/EFE/BBC
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