Contaminadas pela decisão do Congresso dos Estados Unidos, que rejeitou o pacote de ajuda ao mercado financeiro norte-americano, as bolsas aisáticas permanecem em turbulência e encerraram em forte queda nesta terça-feira (30).
O índice Nikkei 225 da bolsa de Tóquio registrou baixa de 4,12%, seu nível mais baixo em três anos. O indicador Topix também encerrou no vermelho: -3,59%.
Na Coréia do Sul, o índice Kospi acompanhou a tendência negativa do mercado e terminou o pregão em baixa de 0,57%.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng encerrou a sessão em queda de 1,51%.
Em Sidney, na Austrália, a situação não foi diferente: o indicador S&P/ASX registrou retrocesso de 4,3%.
As bolsas da Ásia operaram o dia todo com fortes perdas. Na segunda-feira (29), os mercados financeiros ocidentais viveram um dia de turbulências. Nos EUA, o índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, fechou com queda de 6,98%, ou 777,68 pontos, na maior queda em pontos de sua história. O indicador de tecnologia Nasdaq também foi severamente atingido pela recusa de ajuda aos bancos, desvalorizando 9,14% no dia, para 1.983,73 unidades. O Standard & Poor's, que reúne as 500 maiores empresas dos Estados Unidos, perdeu 8,80% (ou 106,72 unidades), a 1.106,55 pontos. No Brasil, a Bovespa desabou: no meio da tarde, a queda superou os 10% e as negociações foram interrompidas. A queda passou dos 13% depois da retomada dos negócios, e o Ibovespa chegou ao final do dia em baixa de 9,36%, a maior desde janeiro de 1999.
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