Reportagem de Juliana Coissi e Verena Fornetti, publicada na edição de ontem da Folha de S. Paulo informa (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL) que a fila para descendentes de italianos interessados em obter reconhecimento da cidadania está parada em São Paulo. Há um ano e meio, nenhum novo caso é convocado. Existem cerca de 380 mil pessoas com processos em análise nas mãos de poucos funcionários do Consulado Geral da Itália, em São Paulo. De acordo com a reportagem, a contradição entre a alta demanda e o baixo número de técnicos para avaliação faz com que a espera pela cidadania demore quatro, cinco anos. A reportagem informa que há quem já aguarde pelo direito há mais de dez anos. A reportagem informa que todo brasileiro descendente de homem italiano (pai, avô etc.) ou que tenha nascido depois de 1948, se o ascendente é mulher italiana, pode requerer a cidadania. O direito permite à pessoa, por exemplo, morar legalmente na Europa. Segundo o consulado e a Embaixada da Itália no Brasil, existem 5 milhões de descendentes só na capital paulista e 9 milhões no Estado.
Força-tarefa
A reportagem informa que o governo italiano iniciou uma espécie de força-tarefa para conseguir dar vazão aos processos de pedido de reconhecimento da cidadania, que estão represados em todo o Brasil. Segundo a cônsul Lucia Pattarino, de São Paulo, nove pessoas já passaram por provas e foram contratadas exclusivamente para atuar na análise de processos de cidadania.
A reportagem informa que o governo italiano iniciou uma espécie de força-tarefa para conseguir dar vazão aos processos de pedido de reconhecimento da cidadania, que estão represados em todo o Brasil. Segundo a cônsul Lucia Pattarino, de São Paulo, nove pessoas já passaram por provas e foram contratadas exclusivamente para atuar na análise de processos de cidadania.
Colaboração Edeni Angelo Cereda
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