segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Governo do Egito volta atrás e nega que turistas seqüestrados estejam livres


Gilf Kebir, Sahara


Depois de haver confirmado a liberação dos 19 seqüestrados (incluindo 11 turistas estrangeiros), o governo do Egito informou que continuam as negociações para a liberação das pessoas. O ministro egípcio de Relações Exteriores, Ahmed Aboul Gheit, disse nesta segunda-feira (22) que as 19 pessoas -inclusive - que estavam seqüestradas no sul do país foram libertadas.

"É prematuro dizer que eles foram libertados. As negociações estão em curso", disse o porta-voz governamental Magdy Radi à agência Reuters.

Os seqüestradores "eram um grupo de gângsters", disse ministro, que está nas Nações Unidas, em Nova York.

As 19 pessoas foram levadas para uma região desértica do Egito em uma viagem turística quando foram seqüestradas. Os seqüestradores levaram as vítimas para o Sudão, segundo fontes de segurança do governo egípcio.Zoheir Garrana, ministro egípcio do Turismo, disse que os seqüestradores queriam pagamento de US$ 8,8 milhões (cerca de R$ 15,8 milhões) para libertar as vítimas. Não ficou claro ainda se o resgate foi pago.Autoridades egípcias do setor de segurança disseram que os seqüestradores devem ser do Sudão ou do Chade. Segundo o ministro de Turismo, os seqüestradores eram um grupo de "homens mascarados", muito provavelmente sudaneses, e não há indício de ligação deles com grupos islâmicos.Garrana disse que havia 19 seqüestrados -a informação inicial é de que eram 15. Entre eles, 11 turistas estrangeiros. Ele confirmou que os seqüestrados eram 5 alemães, 5 italianos, 1 romeno e 8 egípcios. Um dos reféns egípcios, segundo as autoridades de segurança, seria um guarda de fronteira.O grupo foi seqüestrado nos arredores de Assuã, no sul do Egito, próximo à fronteira com o Sudão, enquanto fazia uma excursão turística pelo deserto, segundo fontes de segurança egípcias.

Globo on line com agências de notícias

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