O governo italiano prepara-se para descongestionar as superlotadas prisões do país, com a saída de 7.400 presos, 4.100 dos quais passam a detenção domiciliária e 3.300 estrangeiros serão expulsos. A informação foi adiantada pelo jornal "La Repubblica", especificando que destas medidas só poderão beneficiar prisioneiros cuja pena resta cumprir não supere dois anos de prisão, não sejam reincidentes e que as infrações cometidas não sejam consideradas "de gravidade social alarmante". Para o ministro de Justiça, Angelino Alfano, o novo plano não pressupõe uma "nova redução de penas" e muito menos um "indulto camuflado", mas sim uma maneira de esvaziar os centros penitenciários, aplicando a lei e garantindo a expiação das penas. Aos 4.100 prisioneiros italianos que irão ficar sob detenção domiciliária será colocada pulseira eletrônica, para controle pessoal permanente. Para garantir as expulsões dos estrangeiros, o plano contempla a intensificação da política de acordos para a aceitação destas pessoas nos seus países de origem. Atualmente nas prisões italianas há 55.831 reclusos, 34.996 dos quais italianos e o resto estrangeiros. Os homens são 53.358, enquanto as mulheres são 2.473.
Do Jornal de Notícias/Portal Itália
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