Depois de 16 dias de navegação, a primeira plataforma marítima de gasificação do mundo, que será instalada na Itália, chegou nos últimos dias às águas do Alto Adriático vindo da Espanha, depois de anos de dificuldades e vetos. A inauguração será realizada hoje, com a presença do primeiro-ministro Silvio Berlusconi, do ministro para o Desenvolvimento Econômico, Claudio Scajola, do presidente da região de Veneto, Giancarlo Galan, além dos representantes do grupo que construiu a plataforma Terminale GNL Adriático srl, formado pelas empresas Exxonmobil e Qatar Terminal (45% de participação cada uma) e da Edison (10%). O terminal marítimo (posicionado a 15 km da costa) terá capacidade de gasificação de 8 bilhões de metros cúbicos de gás ao ano, o equivalente a 10% da necessidade de gás do país e a cerca de 10% da capacidade de gasificação de toda a Europa. A plataforma ainda dará uma importante contribuição à cobertura do déficit de produção de gás na Itália, um mercado em que a demanda crescerá anualmente cerca de 2%, entre 2008 e 2013. A Edison, que idealizou o projeto há mais de 10 anos, detém atualmente uma cota de 10%, mas terá o direito de uso de 80% da capacidade de gasificação do terminal, o equivalente a 6,4 bilhões de metros cúbicos de gás ao ano. Isto graças ao acordo de venda de gás natural liquefeito (GNL) com a Rãs Laffan FNG (uma associação entre Qatar Petroleum e ExxonMobil). Os 20% restantes estarão à disposição do mercado, segundo os procedimentos fixados pela Authority para energia elétrica e o gás.
Ansa
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