ROMA - O responsável pela imigração da Associação Cristã dos Trabalhadores Italianos (Acli), Pino Gulia, declarou que "o tema da imigração deve ser tratado pelos políticos tendo em mente que ultrapassa o tempo curto das legislaturas" e que nunca houve na Itália "uma política clara da imigração, que tenha fornecido certezas aos imigrantes".
"A Itália é o único país europeu que não tem uma lei bem estruturada sobre asilo político, e se recorre a medidas sem fazer uma lei orgânica. Este último decreto legislativo nos diz isso: não se atendem as situações de gravidade que chegam às nossas portas e se detêm as pessoas que têm todo o direito de pedir asilo. Estão rebaixando os direitos", disse Gulia.
"Sobre a restrição do direito de reunião familiar, a decisão é ainda mais severa: a reunião familiar é o primeiro sintoma que permite exprimir a amplitude de ser cidadão, trabalhador e homem, mas ao mesmo tempo dá uma segurança social", acrescentou.
Segundo Gulia, é necessário iniciar "um debate sério" a respeito do tema: "O projeto de lei Amato-Ferrero (aprovado em abril de 2007, ndr) atuava nesse sentido e seguia uma intuição correta, seja porque controlado pela administração, seja porque confrontado com a sociedade civil".
Segundo Gulia, é necessário iniciar "um debate sério" a respeito do tema: "O projeto de lei Amato-Ferrero (aprovado em abril de 2007, ndr) atuava nesse sentido e seguia uma intuição correta, seja porque controlado pela administração, seja porque confrontado com a sociedade civil".
"Permitia a entrada (no país) através de financiamento mediante algumas garantias, ou pelo autofinanciamento ou através de medidas que podem ser adotadas nos países de origem mas que são controladas e desenvolvidas pela administração" italiana, explicou Gulia. (ANSA)
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