As declarações do prefeito de Roma, Gianni Alemanno, que disse que o fascismo "não é um mal absoluto", mas sim as leis raciais aprovadas pelo regime, geraram polêmica e criticas da oposição, que exigiu que o político peça desculpas.Alemanno, que se encontra neste domingo (7) em Israel, afirmou em entrevista em Jerusalém e publicada pelo "Corriere della Sera", que não acredita que o fascismo tenha sido "um mal absoluto", como definiu o líder de seu partido, Gianfranco Fini, em 2003 quando visitou o Museu do Holocausto.
Complexidade
"Não acredito e jamais acreditei nisso. O fascismo foi um fenômeno mais complexo. Muitas pessoas aderiram em boa fé e não me sinto capacitado para taxá-las com essa definição. O mal absoluto foram as leis raciais aprovadas pelo fascismo e que determinaram o fim político e cultural", afirmou Alemanno, de 50 anos.As declarações foram duramente contestadas por deputados da oposição."Essas palavras são mais graves ainda porque foram pronunciadas pelo prefeito de Roma, cidade medalha de ouro em civilidade pelo tributo dado com sua resistência contra os ocupantes nazi-fascistas", disse o deputado Roberto Morassut.
Complexidade
"Não acredito e jamais acreditei nisso. O fascismo foi um fenômeno mais complexo. Muitas pessoas aderiram em boa fé e não me sinto capacitado para taxá-las com essa definição. O mal absoluto foram as leis raciais aprovadas pelo fascismo e que determinaram o fim político e cultural", afirmou Alemanno, de 50 anos.As declarações foram duramente contestadas por deputados da oposição."Essas palavras são mais graves ainda porque foram pronunciadas pelo prefeito de Roma, cidade medalha de ouro em civilidade pelo tributo dado com sua resistência contra os ocupantes nazi-fascistas", disse o deputado Roberto Morassut.
EFE
Nenhum comentário:
Postar um comentário