O presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Lyrio Rocha, defendeu nesta sexta-feira (26) a abertura dos arquivos da ditadura militar e a responsabilização penal de quem cometeu crime de tortura durante o regime. Para Dom Geraldo, as indenizações para os perseguidos pela ditadura não são suficientes para reparar o que foi cometido durante o período.
“Perdão não é sinônimo de impunidade (...) É preciso que os culpados sejam conhecidos e, dentro do que é possível, que os culpados sejam também punidos. Nunca podemos acobertar o crime, o desrespeito aos direitos humanos, a prática da injustiça e acobertar os erros sobre a capa de que devemos perdoar”, disse o presidente da CNBB.
Para Dom Geraldo, a lei da anistia foi importante por permitir reparações aos anistiados, mas não pode ser interpretada como o “último capítulo” no debate sobre a ditadura militar. “Isso não significa que se tenha encerrado o capítulo das torturas. Para que haja perdão verdadeiro é preciso que os fatos venham à tona”, disse.
O presidente da CNBB defendeu a abertura dos arquivos da ditadura militar como mais uma forma de atender aos que foram perseguidos pelo regime. “Não podemos produzir a história escondendo e acobertando fatos que fazem parte desta historia, mesmo os que são dolorosos. Como disse o papa João Paulo II, precisamos purificar a memória, mas, para purificar, precisamos trazer à tona os fatos que mancharam esta história”.
Para Dom Geraldo, a abertura dos arquivos pode ser um passo importante para a discussão da responsabilização dos torturadores. "Muitas coisas que aconteceram nos bastidores cruéis da torutra precisam ser recordadas para que se percebam responsabilidades e se tenha uma clareza maior, sobretudo na questão dos que foram torturados mortos e que desapareceram", defende.
Do G1
“Perdão não é sinônimo de impunidade (...) É preciso que os culpados sejam conhecidos e, dentro do que é possível, que os culpados sejam também punidos. Nunca podemos acobertar o crime, o desrespeito aos direitos humanos, a prática da injustiça e acobertar os erros sobre a capa de que devemos perdoar”, disse o presidente da CNBB.
Para Dom Geraldo, a lei da anistia foi importante por permitir reparações aos anistiados, mas não pode ser interpretada como o “último capítulo” no debate sobre a ditadura militar. “Isso não significa que se tenha encerrado o capítulo das torturas. Para que haja perdão verdadeiro é preciso que os fatos venham à tona”, disse.
O presidente da CNBB defendeu a abertura dos arquivos da ditadura militar como mais uma forma de atender aos que foram perseguidos pelo regime. “Não podemos produzir a história escondendo e acobertando fatos que fazem parte desta historia, mesmo os que são dolorosos. Como disse o papa João Paulo II, precisamos purificar a memória, mas, para purificar, precisamos trazer à tona os fatos que mancharam esta história”.
Para Dom Geraldo, a abertura dos arquivos pode ser um passo importante para a discussão da responsabilização dos torturadores. "Muitas coisas que aconteceram nos bastidores cruéis da torutra precisam ser recordadas para que se percebam responsabilidades e se tenha uma clareza maior, sobretudo na questão dos que foram torturados mortos e que desapareceram", defende.
Do G1
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