ROMA - Uma pesquisa realizada pelo Instituto Censis e pela Fundação Roma, para o Wold Social Summit que será realizado na capital italiana, traça um perfil dos cidadãos de dez metrópoles mundiais e aponta para como Roma seja a "capital do transtorno", a cidade que tem mais medo e apresente, em 58% dos seus habitantes, "a mais alta taxa de insatisfação".
As dez metrópoles escolhidas para a pesquisa foram Nova York, São Paulo, Londres, Paris, Roma, Moscou, Pequim, Cairo, Tóquio e Mumbai. O World Social Summit, que acontece de 24 a 26 de setembro, terá como foco a discussão com especialistas italianos e estrangeiros sobre quais são hoje os medos que afetam a sociedade mundial.
Os dados extraídos pela pesquisa dos habitantes da capital italiana são surpreendentes: À pergunta "Qual o sentimento que melhor descreve sua relação com a vida?", 46% dos romanos responderam "incerteza", enquanto 12% disse "medo". A soma dos dois resultados negativos indica que 58,2% da população sente grande insatisfação. A média das dez capitais, neste quesito, foi 36%.
"Em Roma e na Itália são especialmente sentidos os medos em relação à violência e à segurança pessoal", explicou o diretor do Instituto Censis, Giuseppe Roma, "enquanto em outras metrópoles existem mais problemas, como a fome".
A pesquisa mostra como o sentimento de incerteza afeta sobretudo os jovens entre 18 e 29 anos (51,2%) e como o medo da violência é maior na periferia (14,2%) do que no centro (5%) e entre as mulheres (16,2%) do que entre os homens (7,7%).
"Os grandes medos do diferente e do novo criam verdadeiras e próprias pandemias", afirmou o presidente da Fundação Roma, Emmanuele Emanuele, "e nesses três dias de estudo o objetivo do World Social Summit é refletir sobre os possíveis anticorpos para as angústias, analisando também nas próprias raízes sociais e culturais". (ANSA)
As dez metrópoles escolhidas para a pesquisa foram Nova York, São Paulo, Londres, Paris, Roma, Moscou, Pequim, Cairo, Tóquio e Mumbai. O World Social Summit, que acontece de 24 a 26 de setembro, terá como foco a discussão com especialistas italianos e estrangeiros sobre quais são hoje os medos que afetam a sociedade mundial.
Os dados extraídos pela pesquisa dos habitantes da capital italiana são surpreendentes: À pergunta "Qual o sentimento que melhor descreve sua relação com a vida?", 46% dos romanos responderam "incerteza", enquanto 12% disse "medo". A soma dos dois resultados negativos indica que 58,2% da população sente grande insatisfação. A média das dez capitais, neste quesito, foi 36%.
"Em Roma e na Itália são especialmente sentidos os medos em relação à violência e à segurança pessoal", explicou o diretor do Instituto Censis, Giuseppe Roma, "enquanto em outras metrópoles existem mais problemas, como a fome".
A pesquisa mostra como o sentimento de incerteza afeta sobretudo os jovens entre 18 e 29 anos (51,2%) e como o medo da violência é maior na periferia (14,2%) do que no centro (5%) e entre as mulheres (16,2%) do que entre os homens (7,7%).
"Os grandes medos do diferente e do novo criam verdadeiras e próprias pandemias", afirmou o presidente da Fundação Roma, Emmanuele Emanuele, "e nesses três dias de estudo o objetivo do World Social Summit é refletir sobre os possíveis anticorpos para as angústias, analisando também nas próprias raízes sociais e culturais". (ANSA)
Um comentário:
Eu gostaria de saber se esse medo dos romanos se justifica pelos índices de violência da cidade ou se é simplesmente xenofobia estimulada pelo governo e pela imprensa da qual o governo é dono. Não teriam os paulistas ou os indianos muito mais motivos para ter medo da violência?
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