Cartum, 24 set (EFE).- Os seqüestradores de onze turistas europeus e oito cidadãos egípcios, capturados na sexta-feira passada no sul do Egito, preferem negociar com o Governo alemão em vez de com o Executivo egípcio, disseram à Agência Efe fontes oficiais sudanesas. As fontes, da província do Norte do Sudão e que preferiram não revelar sua identidade, disseram que os seqüestradores acham que é melhor conversar com as autoridades alemãs que com as egípcias, pois acreditam que os primeiros serão mais sérios que os segundos em aceitar suas exigências.Os turistas - cinco alemães, cinco italianos e um romeno - foram capturados em uma zona remota do sudoeste do Egito, perto da fronteira com o Sudão e a Líbia, e depois levados a território sudanês. Também foram retidos quatro motoristas, dois guias, o dono de uma agência de turismo e um agente de segurança, todos eles egípcios.O ministro de Turismo egípcio, Zoheir Garana, afirmou que os seqüestradores - não se sabe quantos - pediram um resgate, mas não especificou a quantia.Segundo o jornal governamental egípcio "Al-Ahram", os seqüestradores pediram US$ 8 milhões, enquanto outros meios de comunicação elevam a quantidade até US$ 15 milhões.Além disso, as fontes sudanesas disseram que continuam as negociações com os seqüestradores, através do celular do dono da agência de viagens, que também foi seqüestrado na excursão organizada por sua companhia.As fontes mostraram sua preocupação pelo fato de o grupo estar ficando sem água e comida, já que está em uma zona remota a cerca de 27 quilômetros da fronteira com o Egito.
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