Abu Simbel, Assuan, Egito
Cairo, 22 set (EFE).- O ministro de Turismo do Egito, Zoheir Garana, confirmou à Agência Efe que os turistas seqüestrados hoje no sul do país são cinco italianos, cinco alemães e um romeno, além de quatro egípcios. Garana disse que o seqüestro aconteceu em um lugar próximo à fronteira com o Sudão e foi cometido um grupo de encapuzados, que estão pedindo resgate em troca da libertação. Já houve assassinato de estrangeiros no Egito por grupos extremistas, mas esta é a primeira vez na história recente do país que ocorre um seqüestro. Os quatro egípcios capturados junto com os turistas são dois guias, um motorista e um oficial do Exército, acrescentou Garana. Embora a princípio tenha se falado da possibilidade de que entre o grupo houvesse israelenses, o Ministério de Exteriores de Israel desmentiu. Fontes do Ministério do Interior e de Turismo apontaram que, segundo as primeiras informações, o seqüestro ocorreu em uma zona longe dos templos arqueológicos no sul de Assuã, controlada pelos beduínos. A zona tem pouca presença de segurança, indicaram as fontes, acrescentando que estas informações preliminares ainda não estão confirmadas.
Local do sequestro
Roma, 22 set, Ansa - O presidente da Itália, Giorgio Napolitano, acompanha com grande preocupação e forte senso de solidariedade, em contato com o chanceler italiano, Franco Frattini, o desenrolar do seqüestro de um grupo de estrangeiro no Egito, entre eles cinco italianos, e espera uma libertação imediata dos reféns, informou em um comunicado o Quirinal, sede da presidência italiana.
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