Bruxelas, 1 set (EFE).- Os líderes da União Européia (UE) começaram hoje uma reunião extraordinária em Bruxelas em que pretendem expressar sua total rejeição à conduta russa na Geórgia, embora não devam chegar a impor sanções.
"Não aceitamos a conduta russa, mas não é o momento de sanções", declarou à imprensa, quando chegava à cúpula, a presidente da Finlândia, Tarja Halonen.
Berlusconi: «Nessuno scontro con Mosca»
"Não vejo as coisas em termos de sanções", disse o primeiro-ministro da Bélgica, Yves Leterme.
Os 27 países-membros da UE provavelmente condenarão o uso desproporcional da força por parte da Rússia, a violação da integridade territorial da Geórgia e o reconhecimento por Moscou da independência unilateral das regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia.
Os 27 países-membros da UE provavelmente condenarão o uso desproporcional da força por parte da Rússia, a violação da integridade territorial da Geórgia e o reconhecimento por Moscou da independência unilateral das regiões separatistas da Ossétia do Sul e da Abkházia.
Os governantes europeus examinam um documento de conclusões de dez pontos no qual instam a Rússia a ter um "comportamento responsável" e "fiel ao conjunto de seus compromissos".De acordo com a evolução da situação e se a Rússia respeitar ou não todos os compromissos assumidos no acordo de cessar-fogo negociados pela Presidência francesa da UE, os 27 países-membros do bloco "poderiam tomar decisões" sobre a continuação do diálogo com Moscou e sobre o futuro das relações bilaterais.Segundo a minuta de conclusões, os líderes europeus consideram que "a crise na Geórgia colocou a relação entre UE e Rússia em uma encruzilhada".
A UE se declarará hoje "gravemente preocupada" com o conflito na Geórgia, com a violência e o sofrimento causado e com "a reação desproporcional da Rússia".Também condenará "firmemente" a decisão unilateral da Rússia de reconhecer a independência das regiões separatistas da Abkházia e da Ossétia do Sul.A UE se mostrará disposta a participar, com presença na região, do mecanismo internacional de supervisão, destinado a substituir as medidas adicionais de segurança permitidas transitoriamente às forças russas dentro da zona adjacente à Ossétia do Sul. O bloco europeu também considera a possibilidade de enviar sua própria missão de observação. Em relação à Geórgia, o Conselho Europeu se declarará disposto a fornecer ajuda para a econstrução do país, "inclusive das regiões da Ossétia do Sul e da Abkházia".Como reforço das relações com Tbilisi, a UE está disposta a negociar a facilitação de vistos para os cidadãos georgianos e o eventual início de uma zona de livre-comércio "completa e profunda".Por último, a UE pretende convocar uma conferência internacional de doadores para a reconstrução da república caucasiana.
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