Cerca de 3,7 milhões de italianos moram fora do país e constituem uma comunidade muitas vezes distante dos estereótipos mais conhecidos, de acordo com o terceiro levantamento da Fundación Migrantes sobre os italianos no mundo. A pesquisa revelou ainda que a média de italianos no exterior é jovem. Pouco mais de dois milhões (54%) têm menos de 35 anos. Outro dado curioso revelado é o fato de que a comunidade italiana no exterior é cada vez mais numerosa, tendo aumentado em mais de 200 mil italianos, em comparação com o ano passado. A maior parte dos italianos está na Europa (56,7%) e nas Américas (37,9). Nos outros continentes, os índices são bem menores. Na Oceania, há 3,4%, na África, 1,3% e Ásia, 0,8%. A maioria dos italianos emigrados é originária do sul da Itália (36,2%) e das ilhas da Sicília e Sardenha (19,4%). Segundo os responsáveis da Fundação Migrantes, estes italianos "têm uma relação com a pátria mãe muito diferente da geração precedente, seu sentido da pátria implica aspectos sociais e culturais que os jovens não recusam de princípio, mas são condicionados pelo fato de viverem em outra sociedade". "(Os italianos que vivem no exterior) insistem em que exista uma maior cooperação econômica entre a Itália e os países em que vivem e, com grande sentido pragmático, estão abertos a todo intercâmbio que os possa ajudar em sua vida, também em termos profissionais", comenta o informe da Fundação. Dos 3,7 milhões de italianos que moram no exterior, 59% efetivamente migraram, enquanto 34,3% nasceram no exterior, e 2,5% se adquiriram a cidadania por meio dos consulados. O levantamento revelou também que cerca de 24 mil italianos nascem anualmente fora do país, o que representa 5% do total de nascimentos na Itália.
Da Ansa
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