domingo, 26 de outubro de 2008

Reforma educacional na Itália prevê corte de professores e redução do material didático

A polêmica proposta de reforma educacional defendida pela ministra da Educação italiana, Mariastella Gelmini (foto), prevê um único professor por classe, a nota de comportamento e a adoção de um mesmo livro didático para cinco anos letivos.

O decreto da ministra, que foi apresentado no fim de agosto ao Conselho dos Ministros, já recebeu a aprovação da Câmara italiana e agora espera só o aval do Senado para entrar em vigor definitivamente.

O decreto também contempla grandes cortes no Fundo de Financiamento Ordinário das Universidades, além de uma grande redução no número de professores.

O decreto também estabelece que, a partir de 2009, cada instituição de ensino deverá arcar com os custos das aulas extracurriculares.

O projeto da ministra italiana retoma os boletins escolares para o ensino fundamental, adotando o sistema de avaliação de notas que variam de zero a dez, substituindo o sistema atual, que classifica o desempenho do aluno como suficiente, bom, muito bom ou ótimo.

Outra novidade no sistema de ensino será a introdução da aula de Constituição e educação cívica. Além disso, será adotada uma norma de garantia para professores com certo nível de especialização.

O governo pretende também gastar cerca de 20 milhões de euros para a conservação das instalações escolares.

ANSA

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