60% das áreas vistoriadas em Blumenau não poderão mais ser ocupadas

Avaliação é dos Institutos Zoológico e de Pesquisas Tecnológicas de SP.
Enchentes já causaram 110 mortes e 19 estão desaparecidos.

Técnicos do Instituto Zoológico e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo estiveram em Blumenau, uma das cidades mais atingidas pelas chuvas em Santa Catarina, para analisar o terreno. Eles dizem que 60% das áreas vistoriadas não poderão mais ser ocupadas.

A equipe vistoria outros municípios atingidos para entender o que aconteceu em Santa Catarina e evitar novas tragédias. Neste sábado (29), eles estiveram no Morro do baú, um dos pontos mais críticos, em Ilhota.

Os deslizamentos de terra provocaram mais danos em comparação com as enchentes de 1983 e 1984. Não bastasse o solo frágil, a quantidade de chuva sobre as áreas atingidas foi a maior de todos os tempos.

A meteorologista Gislânia Cruz diz que o volume de chuva na região de Blumenau foi de mais de 900 milímetros em novembro - a média esperada é de 110 milímetros.

Número de mortos

O número de mortes causadas pela chuva que atinge Santa Catarina desde o fim de semana passado já chega a 110, segundo a Defesa Civil divulgou neste sábado (29).

São 78.707 desalojados e desabrigados - 27.410 desabrigados e 51.297 desalojados.

Pelo menos 19 permanecem desaparecidas. Ao todo, mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetas pelas chuvas.

Os óbitos ocorreram Brusque (1), Gaspar (15), Blumenau (24), em Jaraguá do Sul (13), Pomerode (1), Bom Jardim da Serra (1), Luiz Alves (6), Rancho Queimado (2), Ilhota (37), Benedito Novo (2), Rodeio (4), Itajaí (2), São Pedro de Alcântara (1) e Florianópolis (1). >>Leia mais no G1