sábado, 20 de dezembro de 2008

Crise administrativa fecha Museu Imperial de Petrópolis


O museu imperial de Petrópolis é o segundo mais visitado do país, mas está fechado desde a última quinta-feira (18). Os grupos de turistas que chegam à cidade são surpreendidos com o aviso na bilheteria. Prejuízo para os guias de turismo da cidade. “Vim ao Rio e aproveitar para conhecer [o museu], mas infelizmente não deu, agora vai ficar para a próxima”, diz a pedagoga Zélia Saldanha Tavares. O museu era o palácio de verão da família imperial. Abriga peças como a pena de ouro, diamantes e pedras vermelhas que a princesa usou para assinar a Lei Áurea. A peça mais valiosa é a coroa de dom Pedro II, que tem 639 diamantes e 77 pérolas.

Crise administrativa
O que provocou o fechamento foi uma crise administrativa. Dezoito servidores pediram transferência por causa de desentendimento com a direção do museu. Sem funcionários para receber os visitantes e garantir a segurança do patrimônio foi preciso fechar as portas. “Foi uma coisa totalmente intempestiva, sem que eu entenda, quer dizer só posso ver nisso o intuito de me tirar as condições de exercer o meu cargo. Naturalmente eu tomei esta decisão como inevitável e impossível. Não podia nem abrir o museu, nem funcionar nestas condições, lamentavelmente”, explica a ex-diretora do museu Maria de Lourdes Parreiras Horta. Nesta sexta-feira (19), a diretora foi exonerada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural Um novo diretor foi nomeado. O historiador Maurício Vicente Ferreira assume o cargo neste sábado, quando o museu será reaberto ao público.

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