As fibras naturais, segundo a FAO, são uma fonte importante de renda para os agricultores. Em alguns casos, são produzidas em grandes empresas agrícolas nos países desenvolvidos, mas em muitos países em vias de desenvolvimento a renda derivada da venda e da exportação contribuem significativamente com a renda e a segurança alimentar dos agricultores e dos trabalhadores das indústrias. Este é por exemplo o caso do algodão em alguns países da África ocidental; ou da juta em Bangladesh."No mundo se produzem 30 milhões de toneladas de fibras naturais - disse à ANSA Romano Bonadei, presidente da Fundação das Indústrias de Algodão e Linho e membro da Comissão organizadora do Ano Internacional anunciado pela FAO - das quais 26 milhões são só de algodão, contra os 40 milhões de toneladas de fibras sintéticas. O Ano Internacional permitirá acelerar o que já se faz pelo mundo: melhorar as condições de vida dos trabalhadores das indústrias de fibras naturais e o impacto ambiental destas produções na direção de uma eco-sustentabilidade mais marcante".
Ansa
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
2009 é o ano das fibras naturais
Linho
Redescobrir as fibras naturais como o algodão, a lã, a seda, o linho, a juta ou a fibra de côco, para promover a eficiência e a sustentabilidade das indústrias, além de defender as rendas das produtores. Este é o objetivo do Ano Internacional das Fibras Naturais, que será lançado pela FAO (Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) em 22 de janeiro próximo. Da programação constam encontros internacionais, estudos, debates, para chamar a atenção dos governos sobre a importância das indústrias das fibras naturais que, a partir de 1960, com a difusão do uso das fibras sintéticas, perderam grande parte de sua cota de mercado. A idéia de dedicar 2009 às fibras naturais, após o Ano Internacional da Batata (2008), nasceu de uma reunião junto à FAO dos delegados dos países produtores; e a declaração foi efetivada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em 20 de dezembro de 2006.
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