O primeiro ministro da Itália, Silvio Belrusconi, disse neste domingo que seu governo "está trabalhando", mas que "ninguém tem uma varinha mágica", respondendo às perguntas sobre as medidas que têm sido tomadas contra a chamada crise imigratória pela qual o país passa. Nesse último sábado, cerca de 1.300 imigrantes irregulares que estavam no Centro de Primeira Acolhida de Lampedusa, sul da Itália, conseguiram fugir do local e fizeram uma passeata em direção à Prefeitura da ilha pedindo "ajuda" e "liberdade". Os imigrantes retornaram ao Centro algumas horas depois sem que houvesse nenhum incidente de violência. "Estamos trabalhando com os países da África mediterrânea para fazer com que este fenômeno (de chegada de imigrantes no sul da Itália, ndr.) possa diminuir. Temos no parlamento um acordo feito com a Líbia que demoramos para aprovar, e onde há um empenho do presidente do Senado para aprovar até o dia 31, de modo que a Líbia coloque em ação as medidas de controle das costas contidas no acordo", disse Berlusconi. "Mas, enquanto o acordo não sai como definitivo do Parlamento, a Líbia não se vê obrigada a promover aquelas atividades estabelecidas", explicou o premier. "Existem 1.300 tunisianos que devem ser repatriados. Falei com o primeiro-ministro (da Tunísia, Zine al-Abidine) Bem Ali, haverá encontros com (o ministro do Interior, Roberto) Maroni e (o ministro das Relações Exteriores, Franco) Frattini para levar adiante as relações com a Tunisia que o governo (do ex-primeiro-ministro Romano) Prodi não levou. Estamos trabalhando, mas ninguém tem uma varinha mágica", acrescentou Berlusconi.
Ansa
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