Vaclav Klaus, presidente da República Tcheca e novo presidente rotativo da União Europeia, prepara-se para discursar em Praga nesta quinta-feira (1). (Foto: Reuters)
A República Tcheca substituiu neste dia 1º de janeiro a França na presidência rotativa da União Europeia, à frente da qual passará os próximos seis meses. Durante a cerimônia simbólica da posse, em Praga, um alto funcionário do governo tcheco iluminou um pendão gigante com as cores amarelo e azul em uma colina da capital. O país, ex-membro da cortina de ferro soviética, se tornou membro do bloco europeu em 2004, e agora assume sua liderança em tempos de crise financeira, graves conflitos no Oriente Médio com os ataques de Israel a Gaza e uma séria disputa entre Rússia e Ucrânia a respeito do fornecimento de gás.
"O conflito no Oriente Médio representa um primeiro desafio", reconheceu o chefe da diplomacia tcheca, Karel Schwarzenberg.
A missão pode se tornar especialmente difícil para o primeiro-ministro tcheco, Mirek Topolanek, que precisará enfrentar a indiferença e o ceticismo do presidente, Vaclav Klaus, que recentemente classificou a presidência tcheca como "desimportante".Outros obstáculos a serem superados pela República Tcheca na presidência da UE são o estabelecimento de uma data para a adoção do euro em detrimento da coroa tcheca e a ratificação do Tratado de Lisboa, que reformará as instituições do bloco.
'Dimensão pessoal'
Apesar de nos seis últimos meses o presidente francês, Nicolas Sarkozy, ter dado uma dimensão muito pessoal ao cargo de presidente em funções da União Europeia, os tchecos pretendem mais realizar um trabalho em equipe. "Sendo como é a República Tcheca, um país de médio porte, a presidência não será grandiosa como a França quis ser porque devemos ser realistas em função do tamanho de nosso país e a sua posição na União", declarou o vice-primeiro-ministro, Alexander Vondra esta semana. Na noite de quarta-feira, o presidente Nicolas Sarkozy ligou para o primeiro-ministro Topolanek para desejar-lhe um "êxito total" na função e para garantir-lhe "o inteiro apoio da França". Na próxima semana, o país, que conta 10,4 milhões de habitantes, organizará cerca de 15 reuniões ministeriais européias e cerca de 30 conferências, com um orçamento de 3,3 bilhões de coroas (124,5 milhões de euros). A República Tcheca, ex-membro da cortina de ferro soviética, se tornou membro do bloco europeu em 2004.
"O conflito no Oriente Médio representa um primeiro desafio", reconheceu o chefe da diplomacia tcheca, Karel Schwarzenberg.
A missão pode se tornar especialmente difícil para o primeiro-ministro tcheco, Mirek Topolanek, que precisará enfrentar a indiferença e o ceticismo do presidente, Vaclav Klaus, que recentemente classificou a presidência tcheca como "desimportante".Outros obstáculos a serem superados pela República Tcheca na presidência da UE são o estabelecimento de uma data para a adoção do euro em detrimento da coroa tcheca e a ratificação do Tratado de Lisboa, que reformará as instituições do bloco.
'Dimensão pessoal'
Apesar de nos seis últimos meses o presidente francês, Nicolas Sarkozy, ter dado uma dimensão muito pessoal ao cargo de presidente em funções da União Europeia, os tchecos pretendem mais realizar um trabalho em equipe. "Sendo como é a República Tcheca, um país de médio porte, a presidência não será grandiosa como a França quis ser porque devemos ser realistas em função do tamanho de nosso país e a sua posição na União", declarou o vice-primeiro-ministro, Alexander Vondra esta semana. Na noite de quarta-feira, o presidente Nicolas Sarkozy ligou para o primeiro-ministro Topolanek para desejar-lhe um "êxito total" na função e para garantir-lhe "o inteiro apoio da França". Na próxima semana, o país, que conta 10,4 milhões de habitantes, organizará cerca de 15 reuniões ministeriais européias e cerca de 30 conferências, com um orçamento de 3,3 bilhões de coroas (124,5 milhões de euros). A República Tcheca, ex-membro da cortina de ferro soviética, se tornou membro do bloco europeu em 2004.
A cerimônia oficial de posse acontecerá no dia 7 de janeiro, no histórico Teatro Nacional de Praga.
AFP
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