Eluana Englaro, a italiana que se tornou um símbolo do movimento pró-eutanásia, foi transferida ontem para um hospital da cidade de Udine onde vai morrer pacificamente. A decisão de permitir o fim da vida de Eluana gerou um imento debate na Itália. Em 21 de janeiro, um tribunal de Milão derrubou uma decisão de autoridades regionais que impedia os hospitais da região de cooperar com o fim da vida de Eluana. Isso encerrou a batalha judicial de dez anos travada pelo pai de Eluana, Beppino. Um clínica geriátrica de Udine ofereceu-se para encerrar a vida de Eluana, dizendo-se preparada para os procedimentos. No domingo, o Papa Bento XVI rejeitou a eutanásia como uma "falsa resposta" ao sofrimento, dizendo que aqueles que estão com dor deveriam ter ajuda para enfrentá-la. O pontífice apoiou a campanha da Igreja Católica contra a eutanásia de Eluana.
O pai de Eluana, Beppino Englaro, disse nesta terça-feira que não vai mais falar em público sobre o caso de sua filha -- que depois de 17 anos em coma terá sua alimentação interrompida -- até que ela esteja morta. Os médicos calculam que, retirada a sonda, Eluana deve demorar 15 dias para morrer.
Vaticano: «Così la uccidete»
Napolitano: «Legge sul testamento biologico»
Maurizio Sacconi: «Stiamo valutando l'idoneità della clinica»
Redação do AI com agências de notícias
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