O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, afirmou neste domingo em Bruxelas, onde participou de uma cúpula da União Européia, que uma contribuição mensal do Estado a todos os desempregados do país "não é sustentável". "Iria nos custar 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB), e já temos uma dívida extremamente alta", disse o premier. Berlusconi rejeitou assim a proposta adiantada no sábado pelo chefe da oposição italiana, Enrico Franceschini, do Partido Democrata, que pediu que o governo desse uma contribuição mensal aos trabalhadores que perderam seus empregos no país. Ao concluir a cúpula extraordinária em Bruxelas, o premier disse, em referência ao tema dos "ativos tóxicos", estar satisfeito porque "não dizem respeito aos nossos bancos, que foram os menos afetados" pela atual crise. Berlusconi explicou durante uma coletiva de imprensa que "nos foi reconhecida a primazia da intervenção feita por nosso governo em outubro, quando declaramos que nenhum banco iria falir e que não haveriam perdas para nossos investidores". "Nossos bancos são os menos afetados por isso, que em troca preocupa grande parte das instituições bancárias de todos os países que compraram bancos estrangeiros, sobretudo no leste europeu", ressaltou o chefe de governo.
Ansa
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