Os lideres europeus reunem-se, este domingo, em Bruxelas, para analisar a crise econômica e financeira e os seus efeitos na indústria automóvel.. Um tema que têm acentuado as clivagens, nos últimos dias.
A Comissão diz que aceita o plano francês de apoio à sua industria automóvel. Um plano que tem uma condição prévia, colocada pelo presidente Nicolas Sarkozy: as fábricas ficam impedidas de se deslocar para a República Checa. Esta pré-condição inflamou o primeiro-ministro checo. Mirek Topolanek reagiu e acusou Paris de proteccionismo e a Comissão de falta de solidariedade, para com os países de leste.
A maioria dos estados de leste apoiou Topolanek e prepara, para hoje, uma resposta. Nove países vão reunir-se, antes da cimeira dia 27. Mas a crise na industria automóvel tem desenvolvimentos constantes. A Volkswagen anunciou o fim de todos os 16.500 contratos a prazo. A Opel, depois da separação da General Motors, pediu ao governo alemão 3,3 mil milhões de euros, para sobreviver. Tudo isto, tem provocado um afastamento dos bancos europeus, das economias de leste que apresentam preocupantes sinais de falta de liquidez. Os casos mais graves são os da Hungria e da Letónia.
Os Bancos Mundial, Europeu de Investimento e Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento disponibilizaram 24,5 mil milhões de euros para um ajuda que parece insuficiente.
Euronews
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